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  • 3 de Fevereiro, 2008
  • Por Carlos Esperança
  • Mundo

É preciso pará-los…

Dois atentados quase simultâneos, perpetrados em Bagdad, em mercados de animais, causaram a morte de 65 pessoas e feriram 149, segundo as agências de informação. Desde Abril que não havia notícias de um dia tão sangrento.

O Mundo, habituado ao terrorismo religioso podia pensar que a demência se devia à fé e a violência ao Corão. O livro está implicado, não a fé. As suicidas, que não esperam no Paraíso jovens apolíneos que lhes retirem as burkas e alimentem as fantasias, porque à mulher todo o prazer é negado, eram deficientes mentais usadas para o massacre.

Podiam os fanáticos religiosos deixar a Deus, a quem imploram em piedosas preces a chacina dos inimigos, o exercício da violência e a decisão da morte. Mas não. Talvez desconfiados da inércia divina, usam doentes mentais, pessoas sem o uso da razão, para espalhar o terror e cumprirem algum desejo do Profeta.

Os próceres da fé habituaram-se a usar os mais devotos para a execução de infiéis e dos que divergem da ortodoxia dos clérigos. Em democracia há adversários, nas teocracias inimigos.

Em nome do respeito pelo pluralismo cultural há bandos de terroristas, com motivações religiosas, vistos como portadores de uma civilização diferente. Enquanto não forem tratados como associações de malfeitores nunca mais se fará jurisprudência que distinga o crime da fé e a civilização da barbárie.

A demência da fé está sempre associada à mais boçal ausência de escrúpulos.

Como prova a utilização de deficientes mentais.