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O estudo nunca parece avançar



O cartaz que podem ver em cima, estava hoje espalhado pela Universidade de Aveiro.

Aproveitando o período de exames, o CUFC ( uma instituição prosélita católica no meio estudantil), veio oferecer à comunidade mais uma oportunidade para ganhar paz de espírito por não ter estudado durante o ano inteiro. É de louvar!

Tenho assistido ao longo dos anos, à evolução da pastoral universitária e é com satisfação que constato que cada vez mais se parecem com os esforços evangélicos e protestantes ao apelar às massas universitárias. Há progresso! Apesar das afirmações do responsável da pastoral universitária, o senhor padre António Bacelar, «o nosso foco são os professores, os alunos entram e saem, os professores ficam.»

Receio no entanto, que toda esta gente tenha perdido o problema de vista. O nível de interesse e dedicação dos alunos diminui. O cansaço mental instala-se e a autoconfiança dos alunos arrasta-se pelas ruas da amargura, e chega ao ponto de, como alguns fidelíssimos professores afirmam entre si, o nível médio da inteligência dos alunos parecer ter diminuído. Já não é o mesmo de quando eram estudantes!

Segundo esta notícia o problema parece ter uma solução simples.

Sugeria, então, que o CUFC e tantas outras instituições do mesmo género, pegassem o touro do problema pelos cornos!

Aproveitando as amplas e confortáveis instalações de que dispõem poderiam disponibilizar espaços privados com respectivas instalações sanitárias, onde os estudantes poderiam, regularmente, resolver o seu problema, num ambiente sadio e fraterno como só estas instituições conseguem fornecer.