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B16 e os Direitos Humanos

Bento XVI assinala o início de 2007 com um forte apelo em favor da defesa da vida e da paz em todo o planeta.

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O ditador vitalício do bairro das sotainas, B16, julga-se defensor dos direitos humanos só porque vê num embrião um daqueles impostores de que fez santos, após a morte; um daqueles meninos obrigados a dormir com as mãos fora da roupa, nos Invernos dos seminários, para produzir um padre; ou uma daquelas freiras que se encontram com residência fixa e em reclusão num convento das carmelitas.

Ao apelar à paz, esquece que foi o último titular da Sagrada Congregação da Fé, (ex-Santo Ofício) que é o chefe vitalício de uma Igreja que evangelizou os Índios pelo terror e pela varíola, que expulsou os islamistas da Península Ibérica em guerras sangrentas, que perseguiu e queimou judeus, que condenou livres-pensadores e a democracia, que esteve sempre do lado do obscurantismo, dos ditadores (desde que fossem católicos) e dos regimes autoritários.

Quem é o Papa que se diz mandatário de Cristo, sem procuração com assinatura reconhecida, prova testemunhal ou sequer a certeza da existência do representado.

Quem leva a sério o indivíduo que confirma curas miraculosas sem nunca ter mostrado provas fotográficas de um maneta a quem tenha nascido a mão ou de um cego cujo olho de vidro tenha passado a captar imagens?

A aldrabice da religião é o húmus onde floresce a intolerância e se cultiva o ódio. O Papa é um ayatollah vestido por costureiros ocidentais, com cores garridas e paramentos de fino corte. Que diferença existe entre um Conselho de Ulemás e uma Conferência Episcopal? São faces da mesma moeda, impostores do divino, embusteiros místicos, que vivem do medo que inspiram e do terror com que assustam os supersticiosos.