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Brasil em perigo de retrocesso

Não é habitual discutir no Diário Ateísta assuntos predominantemente políticos e, muito menos, manifestar opções sobre as decisões do eleitorado de um país amigo.

Porém, a eventual eleição de Geraldo Alckmin na segunda volta das eleições brasileiras constituiria um sério retrocesso para as conquistas em matéria de liberdade religiosa nos governos de Fernando Henriques Cardoso e de Lula da Silva.

A separação da Igreja e do Estado, que o regime democrático aprofundou, ficaria em perigo com a eleição de um presidente ligado à mais fanática e intolerante seita da Igreja católica – o Opus Dei. Constituiria um sério revés para o pluralismo religioso.

Vários órgãos da comunicação social têm manifestado apreensão pelo candidato que é filho de um elemento proeminente do Opus Dei, que promove reuniões periódicas com membros da seita e que tem um confessor (pecados não lhe faltarão) da prelatura.

Eis a razão para desejar a vitória de Lula e a derrota de Alckmin, deixando a este mais tempo para cuidar da alma e dedicar-se ao serviço divino.