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90.º Aniversário do Anjo de Portugal

Terminou hoje em Fátima uma autêntica maratona da fé, uma orgia litúrgica cheia de missas, em vários idiomas, e hóstias suficientes para todas as bocas.

O dia de hoje foi um festim para os créus, uma pândega devota que começou à meia noite, com duas horas de adoração do SS.mo Sacramento e terminou com a «tarde de evangelização para imigrantes ucranianos e da Europa do Leste» que abriu às 15H30.

2H00 – Via-sacra, diversão de hora e meia, seguida de uma hora de Celebração Mariana e, logo a seguir, uma missa para queimar tempo, das 4H30 às 5H30.

Das 5H30 às 7H00 foi servida a Adoração com Laudes do SS.mo Sacramento, seguida de uma procissão eucarística, durante duas horas e quinze minutos, com a imagem até ao altar do Recinto.

Às 9H15, sempre sem intervalos, houve Rosário na Capelinha. Foram três quartos de hora de padres-nossos, ave-marias e respectivos mistérios.

10H00 – Solene celebração da eucaristia presidida por D. Dionísio Lachovicz. Oferta de trigo, bênção dos doentes, consagração a Maria e Procissão do Adeus, com a imagem de regresso à Capelinha, 12H30, onde aguarda novos passeios, nos dias 13, para comoção dos crentes e proveito eclesiástico.

Não é a fé que espanta, é a resistência das bexigas. Doze horas e trinta minutos é mais do que uma pessoa normal pode conter-se. Só depois houve um intervalo de três horas, antes de começar a evangelização dos imigrantes do Leste.

Este ano comemora-se a aparição do Anjo de Portugal aos três pastorinhos, alcoviteiro que precedeu as aparições de «Nossa Senhora do Rosário».

O Anjo de Portugal, como a ICAR lhe chama, deve ter chegado na clandestinidade pois a República não lhe teria reconhecido a nacionalidade. Dele não ficou uma única pena, um simples pelo púbico, um mero vestígio que ponha em causa a maior burla religiosa montada pelo clero para combater a República Portuguesa e, mais tarde, o comunismo.

Fonte: GUIA gente – Edição PCE – Distribuição com o «Diário de Notícias. 5 páginas e um poster com o Anjo de Portugal e os 3 pastorinhos de joelhos (meio de locomoção habitual, em Fátima).