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A ICAR e o referendo

O Sr. Maurílio Gouveia, arcebispo de Évora, assinou a petição que pede a realização do referendo sobre a Procriação Medicamente Assistida (PMA) e apela a que «todos colaborem nesta iniciativa», refere em entrevista publicada na Newsletter do Comité Pró-Referendo PMA» – informa a Agência Ecclesia.
O Arcebispo salienta que «as novas tecnologias aplicadas à procriação artificial não podem deixar de levantar problemas éticos graves…»

Seria oportuno aproveitar o referendo para que os portugueses se pronunciassem sobre «direitos» da ICAR, em assuntos de mais fácil compreensão, perguntando aos eleitores se concordam com:

– A confissão que devassa a vida privada e interfere abusivamente na vida dos casais;

– O cárcere privado exercido em conventos sem vigilância das autoridades policiais, instituições de saúde mental e inspecções do Ministério Público;

– O fabrico de hóstias em padarias não licenciadas para o eleito, sem inspecção sanitária, prazo de validade e código de barras;

– A manutenção de água benta infecta nas pias das igrejas sem recolha de amostras periódicas destinadas ao Instituto Ricardo Jorge;

– A proclamação de milagres, sempre no exercício ilegal da medicina, sem o parecer da Ordem dos Médicos;

– O recrutamento de padres, só do sexo masculino, em contradição com a Constituição e as leis da República que impedem qualquer tipo de discriminação em função do sexo.