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  • 22 de Setembro, 2013
  • Por Carlos Esperança
  • AAP

Associação Ateísta Portuguesa (AAP)

Sob o título, «Numa semana papa provoca igreja católica», o jornalista Helder Robalo, publica hoje, dia 22, no DN, um trabalho que preenche a página 24, com 3 perguntas a cada um dos entrevistados:

– Carlos Esperança, em nome da AAP;

– Francisco Ferreira, ambientalista da Quercus;

– Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias;

– Maria João Sande Lemos, Movimento Nós Somos Igreja;

– João Teixeira Lopes, sociólogo.

As respostas, a seguir à identificação, com fotos, referiam-se às seguintes perguntas:

 

1 – Sabe o dia do seu batismo?

2 – Faz sentido celebrar o dia do seu batizado?

3 – O batismo ainda é uma questão de fé religiosa ou um ato mais social?

Curiosamente o que menos sabe de religião católica, a avaliar pela resposta que vou referir, é o presidente da União das Misericórdias, um organismo da ICAR.

À 3.ª pergunta respondeu: «É preciso ter em conta que há 50 anos, por exemplo, a mortalidade infantil era muito elevada. E as pessoas eram pressionadas socialmente para que, se lhes acontecesse alguma coisa, poderem ao menos aceder ao limbo».

O pio presidente da União das Misericórdias desconhece que, segundo a fantasia da sua Igreja, o batismo é um passaporte para o Paraíso (desde que, como é o caso das crianças de tenra idade, não cometessem «pecados mortais».

Já nem os católicos sabem o que a sua Igreja quer.