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Governo dos EUA intercede pelo Papa

O Papa Bento 16 foi acusado por um tribunal dos EUA de estar «implicado numa conspiração para ocultar os crimes de um seminarista, Juan Carlos Patiño, julgado por abuso sexual de três crianças, na igreja, durante sessões de orientação psicopedagógica, em meados da década de 1990.

No entanto, um representante do Governo dos EUA comunicou ao tribunal do Texas, que acusava o Papa do crime cometido enquanto cardeal, Prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, de que devia conceder-lhe imunidade.

O subsecretário de Estado da Justiça, Peter Keisler, assinalou que, como chefe de Estado do Vaticano, a continuação do processo contra B16 seria «incompatível com os interesses de política externa dos EUA».

Apesar de o juiz que investiga o caso ainda não se ter pronunciado, o Supremo Tribunal de Justiça declarou que os tribunais dos EUA estão obrigados a aceitar essas «sugestões de imunidade» apresentadas pelo Governo. Há, aliás, o precedente de uma acusação contra JP2, em 1994, também no Texas, que foi retirada na sequência de uma moção similar.

Por seu lado, Daniel Shea, advogado de um dos três queixosos, disse que o segredo, nestes casos, representa uma conspiração para encobrimento do crime.

A promoção a Papa não o tornou apenas Santo (Padre), libertou-o dos pecados.