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Ateus adotam nova estratégia: ir a público

Dois meses após uma organização ateia local colocar um cartaz dizendo: “Você não acredita em Deus? Você não está sozinho”, os 13 membros do conselho do grupo reuniram-se na sala de Laura e Alex Kasman para lidar com as consequências.

O problema não foi que o grupo, os Humanistas Seculares de Lowcountry, tinha virado alvo de hostilidades. Foi o oposto. Mais de 100 pessoas apareceram para seu simpósio público, e os membros do conselho estavam discutindo se não era hora de encontrar um espaço maior.

E agora os pais estão pedindo programas orientados para a família, nos quais possam se reunir com outros ateus de mente parecida.

“Todo mundo é a favor de patrocinar um piquenique para humanistas com famílias?”, perguntou o presidente do conselho, Jonathan Lamb, meteorologista de 27 anos, ouvindo um coro de “sim”.

Mais do que nunca, os ateus dos EUA estão se unido e se expondo – mesmo aqui na Carolina do Sul, lar da Universidade Bob Jones, das Leis Blue e de uma câmara legislativa que no ano passado aprovou unanimemente uma placa de carro cristã com uma cruz, uma janela de vitrais e as palavras “Eu Acredito”. (A medida foi vetada por um juiz e agora irá a julgamento.)

Eles estão se conectando via Internet, fazendo reuniões em bares, colocando anúncios em cartazes e ônibus, se voluntariando para cozinhas comunais, catando lixo na beira da estrada e conquistando o reconhecimento de grupos ateus em avisos para adotar uma estrada. Eles comparam sua estratégia com a do movimento dos direitos homossexuais, que cresceu quando os membros da minoria marginalizada decidiram ir a público.

“Não é uma questão de protestar. A coisa mais importante é sair do armário”, disse Herb Silverman, professor de matemática do Colégio de Charleston, que fundou o grupo dos Humanistas Seculares de Lowcountry, que tem cerca de 150 membros na costa das Carolinas.

As pesquisas mostram que as fileiras de ateus estão crescendo. Na Pesquisa de Identificação Religiosa Americana, grande estudo publicado no mês passado, o único grupo demográfico que cresceu em todos os 50 Estados nos últimos 18 anos foi o dos “sem religião”.

Continue lendo aqui (publicado no Ceticistmo Net)