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  • 30 de Maio, 2010
  • Por Carlos Esperança
  • AAP

2.º Aniversário da Associação Ateísta Portuguesa

Um almoço de amigos é sempre um momento de descontracção e alegria em que as horas passam, as conversas se cruzam e as recordações acordam memórias esquecidas.

Ontem, em Coimbra, na farta mesa que nos acolheu, estavam alguns dos que deram os primeiros passos para que o ateísmo saísse da clandestinidade. O Ricardo Pinho, a Mariana e o João Vasco foram alguns dos pioneiros que tiveram a coragem e a lucidez de manter um espaço onde, desde há cerca de 10 anos, se discute o mundo sem recurso ao sobrenatural.

Faltaram o Cachapa, o Onofre, o Ricardo Alves e outros que a memória vai perdendo. Mantém-se o gosto fraterno do encontro, a força das convicções e a tolerância pela diferença.

Com sócios espalhados por todos os distritos do país, é difícil arranjar o local que abata as distâncias mas nada impedirá que ao almoço comemorativo dos aniversários da AAP se acrescente um novo Encontro Nacional de Ateus.

Foi assim que começámos. Podemos continuar por aí.