Loading

É um sacerdote católico quem o diz

O sacerdote católico Mário de Oliveira, padre sem paróquia mas livre e sem papas na língua, fala de Ratzinger e das «aparições» de Fátima.

  • «Enquanto teólogo ele sabe, como todo os teólogos – e nós não encontramos nenhum teólogo convicto que defenda Fátima – que do ponto de vista da teologia é absolutamente impossível haver aparições. Do ponto de vista da fé cristã é impossível poder falar-se alguma vez de aparições. Impossível. E ele como teólogo sabe isso e apesar disso vai lá. Contra a sua própria teologia, vai como que canonizar, por um véu de canonicidade, de autenticidade, sobre uma mentira que são as aparições de 1917, com uma agravante que não havia nos anos anteriores. (…) a visita de Bento XVI a Fátima ainda é uma agravante, que o devia levar a ter um pouco de pudor. Porque as três crianças de Fátima, em 1917, foram vítimas – não em termos de pedofilia, de sexo – também do clero de Ourém que organizadamente inventou aquela historieta toda. E a encenou e a representou, servindo-se das três crianças. Desse universo de crianças, duas acabaram por morrer e a que sobreviveu foi sempre sequestrada até à morte.»

E pede a demissão do Papa-Ratz.

  • «(…) como foi a instituição que os formou – mal – e tomou conhecimento quando eles cometeram esses actos e escondeu-os para bem do nome da Igreja, e não fez nada: em última instância quem tem de se demitir é o Papa. Tem obrigação moral de ser o primeiro a dizer: “Eu demito-me, e agora sigam o meu exemplo.” Enquanto o não fizer, não tem moral para demitir ninguém.»

Pode-se ler na íntegra aqui.