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A ICAR e a sexualidade(2): contracepção=violação

O mais chocante da encíclica-mestra da ICAR sobre a sexualidade é a equiparação da contracepção à violação. Digam-me lá como se adjectiva isto:

  • «(…) um ato conjugal imposto ao próprio cônjuge, sem consideração pelas suas condições e pelos seus desejos legítimos, não é um verdadeiro ato de amor e nega, por isso mesmo, uma exigência da reta ordem moral, nas relações entre os esposos. Assim, quem refletir bem, deverá reconhecer de igual modo que um ato de amor recíproco, que prejudique a disponibilidade para transmitir a vida que Deus Criador de todas as coisas nele inseriu segundo leis particulares, está em contradição com o desígnio constitutivo do casamento e com a vontade do Autor da vida humana» (Humanae Vitae, parágrafo 13).