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Sejamos tolerantes com o fascismo e o crime, diz Ratzinger

Para se justificar da desexcomunhão dos lefebvristas, Ratzinger sai-se com esta:

  • «Poderemos nós simplesmente excluí-los, enquanto representantes de um grupo marginal radical, da busca da reconciliação e da unidade? E depois que será deles?»

É bonito. É aquela coisa cristã da abertura a todos, do criminoso ao violador, do pedófilo ao genocida, todos-mesmo-todos encontram a ICAR aberta, menos, evidentemente, as mulheres que abortam ou os homens que gostam de outros homens. Isso sim, é inadmissível.

Ratzinger diz-nos mais:

  • «Às vezes fica-se com a impressão de que a nossa sociedade tenha necessidade pelo menos de um grupo ao qual não conceda qualquer tolerância, contra o qual seja possível tranquilamente arremeter-se com aversão.»

Tem razão. Há coisas que serão sempre crime, em qualquer país e em qualquer língua: o homicídio, a violência gratuita, a selecção de grupos sociais para serem discriminados ou eliminados, etc… Espera lá. O nazismo fez isso tudo. Alguns fascistas gostariam de repeti-lo. Ratzinger acha que os deveríamos «tolerar»? A sério?

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