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Código da Vinci: Igreja católica contra-ataca

Na Europa e em locais onde a laicidade do estado impede que a Igreja tenha sequer ilusões sobre o sucesso da sua pretensão de censurar o Código da Vinci, esta pretende uma indiferença (mal conseguida) e opta por supostamente desvalorizar «o fenómeno ‘O código Da Vinci’».

Apenas nos locais onde a conjuntura político-religiosa o permite, a verdadeira posição dos responsáveis católicos face ao fenómeno da Vinci é revelada. Já aqui indicámos o desvario católico em relação ao filme na Índia, em tudo análogo ao desvario muçulmano na guerra dos cartoons, agora actualizamos a informação com mais locais onde o poder político da Igreja de Roma impôs a proibição do filme.

Hoje foi noticiado que o presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapakse, ordenou à Comissão Nacional de Espectáculos Públicos (PPB) que proíbisse a estreia do filme nos cinemas do país.

Segundo o jornal local «The Daily News», a decisão do presidente cingalês atende a um pedido da Conferência Episcopal do Sri Lanka. Os dignitários católicos neste país consideraram o filme «produto de uma mente totalmente pervertida» e «uma apresentação odiosa, falsa, injusta e irreverente de Jesus Cristo e da Igreja Católica».

De igual forma, o filme foi banido na Samoa, o arquipélago considerado o «cinturão biblíco» do Pacífico, por pedido do arcebispo local, Alapati Mataeliga, e restantes dignitários integrantes do Conselho de Igrejas da Samoa.

Mataeliga afirma que o filme iria afectar as crenças dos jovens cuja fé não fosse forte, medo partilhado pelos representantes do Vaticano na vizinha Fiji onde a organização «Catholic League For Religious and Civil Rights Movement» pediu a proibição do filme.

«O filme destrói o cerne da crença cristã e o Conselho de Censura, dando luz verde à sua exibição pública, confirma a sua insensibilidade à nossa cultura».