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Violência religiosa na Tailândia

Os últimos dias serão lembrados na Tailândia como dos mais violentos da história de (mais) um conflito de origem religiosa. Uma série de explosões atingiu hoje alvos civis nas províncias de Yala e Narathiwat.

A violência em três províncias do sul da Tailândia causou a morte de mais de 500 pessoas desde Janeiro último, quando foi reavivado um conflito adormecido entre budistas e muçulmanos.

A escalada de violência conheceu um pico em 25 de Outubro quando 78 muçulmanos morreram sufocados em camiões do exército tailandês apinhados, na sequência de confrontos entre a polícia e manifestantes que exigiam a libertação de seis detidos por suspeita de fornecimento de armas aos rebeldes separatistas muçulmanos.

O movimento separatista Islamic Pattani United Liberation Organisation (PULO), desde então tem cumprido a sua promessa de intensificar os ataques. De início dirigidos a alvos militares e policiais (para roubo de armamento) mas actualmente visando civis budistas, que têm sido barbaramente assassinados, nomeadamente por decapitação.

“Eles querem deixar-nos com raiva, querem fazer-nos usar a força bruta e, depois, espalhar a notícia. Então, os simpatizantes deles no exterior dar-lhes-ão mais apoio”, afirmou o primeiro-ministro tailandês.