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Será o Presidente da República um tarado sexual?

Segundo esta notícia veiculada pelo Expresso e Portugal Diário, o nosso Presidente da República foi impedido de entrar numa piscina pública de uma Vila de Apartamentos no Algarve por um segurança de um sheik árabe.

Segundo o motivo apresentado pelo segurança, o nosso Presidente não podia entrar na zona, porque as princesas sauditas estavam a tomar banho.

Podemos tirar duas conclusões deste acontecimento:

1 – O Presidente da República, é para os Sauditas, no mínimo, um tarado sexual. De outra maneira, não fará sentido que o homem que os portugueses escrutinaram duas vezes, como o mais capaz e honrado de exercer o cargo de Presidente da República, tenha sido impedido de entrar num lugar público. Ao julgarem o presidente Sampaio como um homem de desonra, estão também implicitamente a julgarem como «impuro» o julgamento e escolha de todos os portugueses, e logo a negar a validade dos métodos democráticos da nossa soberania.

2 – O sheik saudita e a sua corte são mais «portugueses» do que o Presidente da República. Segundo a constituição da República Portuguesa, existem certas proibições muito restritas à liberdade de movimento dos portugueses, como no caso de instalações militares e de certas instalações do Estado regulamentadas em lei específica. No entanto, a nossa constituição salienta, particularmente que todos os representantes eleitos da nossa nação, em especial o Presidente da República, como representante máximo do povo português e os deputados, como representantes directos dos eleitores têm a ABSOLUTA liberdade de movimentos para poderem inspeccionar e garantir a ordem e a normalidade das instituições democráticas e do país em geral. Ao facto do Presidente da República ter sido impedido de entrar numa zona pertencente ao território português, que por demais é pública, só podemos concluir que o sheik saudita e o seu séquito se acham mais portugueses do que o resto de Portugal.

Eu só posso pedir ao governo que tome as medidas apropriadas a esta afronta: Chamar o diplomata saudita a Belém e considerar persona non grata todo e qualquer elemento estrangeiro ligado a este acontecimento.

O que esperariam que acontecesse, se por exemplo, na Arábia Saudita uma portuguesa resolvesse tomar banho num lugar público? A polícia religiosa saudita aparecia e no mínimo era expulsa do país automaticamente.

Adenda:

É revelador do carácter deste governo, o modo diferenciado com que está a tratar este assunto e o do barco «Woman on Waves». Enquanto que o primeiro, é uma directa e grave afronta estrangeira à República, o segundo é de uma natureza mais dúbia. O sentido de prioridades e de relevância é revelador do respeito que o Estado português merece do Governo.