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Etiqueta: Catolicismo

23 de Fevereiro, 2012 João Vasco Gama

Ricardo Araújo Pereira e a questão de Deus

Por serem divagações divertidas, mas também interessantes e profundas, partilho com os leitores estas palavras de Ricardo Araújo Pereira sobre religião, morte e humor:

Não concordo com tudo, mas aconselho sem reservas.

30 de Outubro, 2011 João Vasco Gama

O escândalo dos bebés roubados

Este vídeo descreve e analisa factos perturbadores ocorridos durante o regime de Francisco Franco. Entre 30 mil e 300 mil bebés foram roubados aos pais e vendidos com a colaboração da Igreja Católica. Sugiro o visionamento completo:

14 de Fevereiro, 2011 Raul Pereira

Uma nova Irlanda

O papa vai ser oficialmente notificado de que a sua igreja tem cerca de cinco a dez anos para evitar que esta se reduza à insignificância, na República da Irlanda.

Quem diria que a toda-poderosa Igreja estaria em perigo no país verde. A sucursal romana de Armagh, que manipulou vergonhosamente o Estado (enfraquecido após o processo de independência), para se apoderar do ensino e da saúde, que pregou a moral bacoca, que apoiou a censura até bem dentro do século XX, que congregou os exércitos beatos para pugnar contra leis dignificadoras do bem-estar humano (proibição constitucional do aborto em 1983, p.ex.) e pela a lei, bastante recente, de criminalização da blasfémia, levou a machadada final com os escândalos de ocultação de pedofilia que viram a luz do dia nos últimos anos.

Com tudo isto, conseguiu que os irlandeses sentissem no âmago que a sua consciência nacional, supostamente católica, tinha sido brutalmente traída. Descobriram que, se as bases que a sustentavam eram assim tão anacrónicas, ignaras e frágeis e isso não os tornava menos irlandeses, então é porque, na realidade, não precisavam delas para nada.

Pedindo emprestada uma expressão ao meu colega Ludwig, as últimas décadas, que aproximaram a Irlanda da Europa laica e levaram o desenvolvimento e o progresso ao país, mostraram também aos irlandeses que tinham sido dominados tempo demais por uma série de «tretas». Felizmente, agora dizem «basta» ou, simplesmente, ignoram o que é perdigotado da catedral de St. Patrick.

«Se a Irlanda se quiser tornar numa nova Irlanda, ela tem primeiro que se tornar europeia», escreveu James Joyce. Se o escritor a pudesse ver agora…

Outra religião abandonada
Fotografia de nznomad, sob licença CC
3 de Abril, 2010 Ricardo Alves

Da futilidade dos pedidos de perdão

O Policarpo saiu-se com esta: «Continuamos a precisar do Vosso amor redentor, por causa dos nossos pecados. Perdoai os pecados da Vossa Igreja».

Para que raio serve um pedido de perdão? Não serve para nada. Policarpo está numa posição ainda mais recuada do que Ratzinger. Poderia apelar à colaboração com os tribunais. Poderia investigar o que houver para ser investigado. Poderia denunciar à polícia o que descobrisse. Não. Em vez disso, pede «perdão».

O catolicismo é isto.

17 de Julho, 2009 Carlos Esperança

B16 de baixa médica…

… e sem poder benzer-se.

AOSTE, Itália — O Papa Bento XVI, que foi operado nesta sexta-feira por causa de uma fratura no punho direito, passa bem e deixou rapidamente o hospital de Aoste (norte da Itália) de volta para sua residência de férias.

31 de Março, 2009 Carlos Esperança

Acontece o contrário

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, lamentou hoje, no Porto, que “o pensamento do Santo Padre esteja a ser maltratado” na questão do uso do preservativo.

Nota: O preservativo é que está a ser maltratado pelo pensamento do Papa.

26 de Dezembro, 2007 Ricardo Alves

O maior drama

  • «Todas as expressões de ateísmo, todas as formas existenciais de negação ou esquecimento de Deus, continuam a ser o maior drama da humanidade» (José Policarpo)

Habituara-me a situar José Policarpo entre os mais moderados dos bispos portugueses. Afinal, enganei-me. É um fanático que acha que existirem pessoas com ideias diferentes das dele é mais grave do que existir fome, guerras ou miséria. Enfim. Estamos a falar de uma religião que acha que há pensamentos que podem condenar uma pessoa a viver a «eternidade» em sofrimento. E portanto.