Também publicado em LiVerdades
A história da “Madre Teresa” é uma das mais pitorescas psicoses católicas dos últimos tempos, exorcizada em 1997 pela sotaina Rosario Stroscio por sofrer de insónias, valeu-lhe as capelanias hospitalares, católicos portugueses com insónias já sabem a cura, exorcismo na capelania católica (embaixada do Vaticano) nos hospitais públicos que os contribuintes pagam, pessoa sem fé, usada e abusada por encapuzados psicóticos como produto de marketing da superstição, de populismo desenfreado. Mal o menos não fossem as vítimas das psicoses católicas, guerras aos preservativos e aproveitamento dos fracos e oprimidos para os mais enfraquecer e mais oprimir. A SIDA afinal é uma recompensa justa segundo a “Madre Teresa”, ou segundo as sotainas que lhe induziram essas psicoses na cabeça. Segue-se um debate entre Christopher Hitchens (jornalista e escritor) e Bill Donohue da Liga Católica.
Links úteis:
Christopher Hithens: God is not Great
BBC: Madre Teresa exorcizada
Telegraph: Mother Teresa’s diary reveals her crisis of faith
Slat: The pope beatifies Mother Teresa, a fanatic, a fundamentalist, and a fraud.
Catholic League
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O Inquisidor de serviço, António Laboreiro de Villa-Lobos, quiçá intoxicado em leituras do Malleus Maleficarum vem desta vez debitar o seguinte:
«Caros Senhores,
Que me insultem, pouco importa. É próprio de gente mal criada, pouco dotada e, acima de tudo, vazia de argumentos. O insulto é a arma típica da pobreza intelectual.
Que insultem os sentimentos religiosos de uma comunidade, é outra coisa. Vos garanto que, caso queira, divulgo a obra de Bruno Resende pelas comunidades cristãs, de modo a que a previsão contida na norma que refere a «perturbação da paz pública» se realize e, nesse caso, haja uma acusação.
Sou jurista de formação. E reuni já pareceres nesse sentido.
Por outro lado, ainda que se não aplique o Código Penal, a muita coisa dita neste blog é aplicável o regime da tutela da personalidade, sediado nas normas dos artigos 70.º e seguintes do Código Civil.
Muitos cristãos aqui citados podem requerer as providências previstas neste regime de tutela da personalidade.»
Acrescentando que:
«Caro Ateu,
A si não lhe respondo.
Saberei quem você é.
E ajuizarei se é merecedor de uma acusação de violação do direito à intimidade sobre a vida privada.
Não do meu, porque não sou nenhuma das pessoas em causa. Mas conheço-as. E decerto não gostarão da sua atitude.
Cumprimentos»
Teria muito gosto em ver a minha obra divulgada, visto não possuir recursos económicos para aquisição de serviços de publicidade, a minha obra artística denomina-se “Subterfúgios” publicada pela Corpos Editora, esplêndida e excelente prenda de Natal. Caso divulgue a minha obra artística em comunidades cristãs ficar-lhe-ei muito grato, embora pense que a sua leitura os poderá ofender profundamente, ou mesmo provocar graves danos psicológicos pelas suas alusões satânicas. Obra profundamente geradora de perturbação da paz pública obviamente. Seguem-se os links para aquisição da minha obra artística perturbadora da paz pública e privada.
Fnac: Subterfúgios – Resende, Bruno Miguel
LiVerdades: Subterfúgios
Editora: Corpos Editora
Segue-se uma das minhas recentes criações artísticas, quiçá futuramente a ser publicada em obra artística literária.
Poesia – Aparição Luxuriosa
Sumptuosamente entraste no meu quarto,
Pés nus luzidios, pele acetinada e resplandecente,
As ligas vermelhas torneavam as tuas pernas esguias,
Perguntei que querias,
Devassa e felinamente me agarraste, me excitaste,
Beijos ensalivados no nirvana dos desejos,
Subtilmente me acariciaste, me extasiaste,
Por milagre me despiste,
Sorriso luxurioso te brotou,
Horizontalmente me possuíste,
Dentro de ti me sentiste,
Gemias extasiadamente em contorções magnificentes,
Tão louca te sentias, eu não, doía-me os dentes,
Quiseste por trás,… e eu zás!
Ensarilhados na luxúria,
Me contaste dos teus anos de penúria,
Os orgasmos se seguiram,
E prosseguiram…
Extenuados nos abraçamos enquanto fumávamos ópio,
Afagavas-me o peito enquanto falavas da virgindade,
Nunca romperas o hímen, que ninguém sabia a verdade,
Cansada de tentar, não tinha sido desta, querias pôr-te a andar
Maravilhado com tua divindade corporal nem conseguia falar,
Apenas pensei, o teu nome, qual seria?
Novo milagre aconteceu, ouviste,
Docemente me disseste… Virgem Maria.
Aprendi na minha actividade profissional, na indústria farmacêutica, que são precisos grandes investimentos para recuperar um produto que está em queda. É o tempo das grandes decisões: ou se abandona a droga ou se investe forte.
Compreendo o dilema dos decisores comerciais de Fátima cujo declínio era esperado com o fim da guerra colonial, a implosão do comunismo da Rússia e os obscenos privilégios de que goza a Igreja católica em Portugal – motivos políticos que levaram a ICAR a promover milagres e segredos.
A fé é directamente proporcional ao sofrimento e atraso dos povos, salvo nos casos de proselitismo musculado onde ninguém se atreve a pôr em causa a bondade divina e a virtude dos clérigos. O Islão é hoje o paradigma de uma crença com que os crentes exultam graças ao espírito de conservação da espécie.
O catolicismo, desacreditado pelo Iluminismo, combatido pela Reforma, metido nos eixos pela Revolução Francesa, sobrevive pela intriga, chantagem e medo do Inferno.
A basílica de Fátima é circular, isto é, tal como Deus não tem ponta por onde se lhe pegue. São 57 mil metros cúbicos de betão onde Deus não vai aparecer (porque só aparece o que existe) destinados a sala de espectáculos com a repetitiva missa para 9 mil clientes sentados.
O espaço circular com 125 metros de diâmetro e 15 de altura reunirá cada vez menos crentes, porque a ciência avança e a fé recua. Um dia será mais um centro comercial a juntar ao universo das grandes superfícies num sítio onde o Sol nunca mais andará às cambalhotas, nem a Virgem saltitará de azinheira em azinheira, nem o anjo virá fazer a revisão às asas.
Este e-mail foi enviado por um grupo chamado «Coral Ridge Ministries» nos Estados Unidos, e onde se pode ler o seguinte:
«Há um novo tipo de ateísmo em cena. Estes são homens e mulheres talentosos e que estão a criar uma cruzada agressiva para «evangelizar» América.
Este verão, enquanto os nossos filhos e netos estavam em campos de verão bíblicos [tradução minha da expressão Bible camps] centenas de outras crianças estavam
em campos pertencentes a uma nova rede nacional que tem como objectivo proporcionar um lugar de encontro para jovens ateístas. Estes campos têm como prelectores alguns famosos «pensadores livres» [estas aspas existem mesmo no texto] e jogos como «o exercício do unicórnio invisível» onde os jovens têm como tarefa tentar provar a existência destes unicórnios imaginários, que acaba por ser uma metáfora para a não existência de Deus.
Jesus disse, «aquele que causar um destes pequenos que acredita em mim tropeçar, é melhor para ele que uma roda de moinho seja colocada à volta do seu pescoço e ele seja lançado para o mar (Marcos, 9:42)»
Antes de mais, que bela maneira de o «salvador» passar os seus ensinamentos. Mas até deixando passar esse assunto que seria tão fácil satirizar, vamos ao que interessa.
Como novo ateísta, congratulo-me que nos USA, onde as dificuldades para libertar as pessoas do irracionalismo e superstição são enormes, o «outro lado» confirma que «centenas de crianças» estão a ser ensinadas a pensar por elas próprias, e a ter um espírito critico e inquiridor, ainda por cima, guiados por «homens e mulheres talentosos». Primeira vitória.
Segundo, que os Cristãos Americanos se sintam na necessidade de alertar os seus crentes que há quem possa libertar futuras gerações de dogmas e de personagens imaginárias de livros escritos por homens na idade do bronze é a segunda vitória. «Run for cover! Os ateístas são os monstros que comem criancinhas ao pequeno-almoço». Quanto mais conseguirmos colocar estes «pastores de rebanhos» no ridículo mais fácil será para as pessoas verem o seu fundamentalismo e falta de argumentos. E que o mesmo possa ser feito em Portugal. Basta ver algumas das respostas aos meus artigos para ver que certas pessoas não devem andar a passar «ensinamentos religiosos» às crianças Portuguesas.
Mas fico-me por aqui. Deixo aos leitores do D.A. nos seus comentários dizerem as suas opiniões sobre mais vitórias para o nosso lado
A maré muda devagar, mas muda.
Para ler mais sobre este assunto, visite o NOVA
A inauguração da nave espacial de cerca de 80 milhões de Euros, contas feitas ao rabisco católico, com várias secções devidamente revestidas em folha de ouro, esteve impregnada em recordes absurdos de sotaina por metro quadrado, contando com a presença de ilustres convidados, como o Presidente da República, Cavaco Silva, e o Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, Zé-povinho aos magotes para ver os acontecimentos, caras tristes e pobres, dedicação das existências Humanas ao que lhes foi impingido cabeça adentro à força de marretada católica propagandística vulgarmente apelidada de catequese, ambientes de envolvência católica pelas suas vidas e nunca ninguém lhes deu nada para escolher, nunca ninguém lhes ensinou o que são ou o que defendem as diversas religiões, “tomai o conhecimento e a racionalidade, usufruam da inteligência e escolham!”, pena que percorre os sentimentos, tristes figuras usadas como marionetas difundidas pelas televisões e jornais, apalpando as saias da estátua de João Paulo II e chorando enquanto soluçam “Que fotografia bonita!”, que atroz submissão Humana à degradação de nem conseguir distinguir uma estátua de uma fotografia…
Os magotes de massas embrutecidas pela religião ajuntavam-se, olhares vácuos e melancólicos, pobres pela culpa de não poderem escolher um caminho, ou culpados pela sua pobreza de escolherem o errado, apoiam-se nos gradeamentos tal qual jardim zoológico se tratasse, vendo sotainas arrogantes e imperialistas a passar pelo corredor incrivelmente largo, pêndulo em ouro ao pescoço encurvando-as ligeiramente ao passar na passerelle. Rejúbilo irracional ao contemplar o ouro da estação espacial, tal qual Convento de Mafra, tal qual Versalhes, sem rei mas com encapuzados. A pobreza ajunta-se, económica e pessoal, gáudio das sotainas e vergonha portuguesa, os Nobel andaram pelas Suécias, literacia abrange 99.9% dos suecos, país mais literado do Mundo que detém o quinto lugar no Índice de Desenvolvimento Humano, país com maior percentagem de irreligiosos e terceiro na Lista de Países por Igualdade de Riqueza. A palavra Portugal não consta nos cinquenta primeiros. Não existe Igualdade, não existe Fraternidade, não existe Liberdade. Existem despotismos irracionais sobre massas desinformadas, qual a solução?
A solução da desigualdade entre pobres e ricos pode ser encontrada na Agência Ecclesia, pela voz (palavras) da sotaina Lino Maia:
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Se Deus existisse seria um ornitorrinco, animal tão bizarro que põe ovos, é mamífero e cujo leite escorre pelos pêlos.
O ónus da prova da infeliz invenção cabe em primeiro lugar aos que a promovem e, sobretudo, aos que vivem à sua custa, mas não há a mais leve suspeita de que exista, nem da sua parte o mínimo esforço para fazer prova de vida.
Como todas as religiões se reclamam do único Deus verdadeiro, detentoras do alvará da empresa de transportes para o Paraíso, teremos de concluir que as religiões são todas falsas, menos uma, na melhor das hipóteses e, provavelmente, são todas.
Deus é uma burla antiga e um negócio florescente. É natural que não faltem prosélitos para doutrinar crianças, ameaçar adultos e corromper governantes para venderem a utopia de um monstro que transforma a vida num pesadelo.
Há religiões que inventam milagres para o público, com truques de feira e golpes de ilusionismo. Têm ao seu serviço vigaristas, prestidigitadores e homens pios. No bazar da fé há crenças para todas as superstições, milagres para todas as bolsas e embustes para todos os simples.
O que não há é uma única religião que fomente a paz, espalhe a felicidade e promova a liberdade.
O Deus que anda para aí, como cão sem dono, é um troglodita homofóbico, racista, xenófobo, violento e misógino. Um Deus assim não é uma alimária que se respeite, é um asno a que é preciso prender a pata. É o Deus abraâmico que semeia o ódio, fomenta guerras e cria dementes capazes de matar e torturar. Precisa de um cabresto e de uma albarda.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.