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As mentiras dos crentes e dos ateus

Hoje não vou falar da falsidade das religiões mas referir as mentiras de crentes e ateus. Há ateus que frequentam a missa e a eucaristia à espera da recomendação do padre ou do bispo para o emprego nas Misericórdias ou nas aulas de Moral num estabelecimento de ensino. São muitos os indiferentes às pessoas da Trindade, tanto lhe importando que sejam três ou trezentas, desde que resolvam as suas necessidades.

Não será difícil imaginar o entusiasmo com que os muçulmanos cumprem o Ramadão, não com medo de Alá, mas com receio de serem denunciados aos saprófitas de Maomé.

O medo é o grande estímulo da fé: medo do inferno, das perseguições, dos incómodos sociais, das vinganças dos prosélitos, etc. Não é por acaso que as religiões têm um distribuição geográfica definida e, sem a herança iluminista e a Revolução Francesa, ainda hoje seríamos todos católicos no território que foi do Império Romano.

Os mentirosos mais interessantes que conheço encontram-se nas caixas de comentários do Diário Ateísta. Começam por se dizerem ateus para, segundo julgam, ganharem alguma credibilidade e passam aos ataques ao ateísmo, à defesa das seitas religiosas, especialmente do catolicismo, aos insultos aos ateus (os deste blogue, claro) e à apologia de todas as mentiras eclesiásticas e da santidade do Director-geral da seita.

Às vezes, perdida a vergonha e esquecidos de que se definiram como ateus, chegam ao ponto de defender os embustes da ICAR a que chamam milagres e figuras sinistras que foram canonizadas como o Sr. Escrivà.

Bem-aventurados os mentirosos porque deles é o reino dos céus.