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Diário Ateísta – 1 milhão de visitas

O Diário Ateísta nasceu em Novembro de 2003 e, após a fase experimental, passou a ter colaboração quotidiana desde Janeiro de 2004.

Hoje, quase quatro anos passados, atingimos o primeiro milhão de visitas vindas de todo o planeta, particularmente do Brasil, que disputa a Portugal o primeiro lugar no número de visitantes diários.

Os artigos não têm sempre o rigor e a qualidade literária que gostaríamos, mas são um farol de esperança na luta contra o obscurantismo religioso e na defesa dos princípios que constam da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Não nos pesam atitudes racistas, xenófobas ou misóginas. Deixamo-las para as religiões cuja hipocrisia e vileza denunciamos.

Deus é um mito, todos o sabemos, mas um mito perigoso, fonte de ódio e detonador da violência. Por isso, em nome da liberdade, defendemos os direitos dos crentes sem deixar de combater as crenças. A mentira, a superstição e a volúpia do poder, que os clérigos de todas as religiões cobiçam, encontram no Diário Ateísta a mais persistente e obstinada denúncia.

O ateísmo deve muito aos livros sagrados das religiões monoteístas, mas deve ainda mais aos exemplos de violência das suas Igrejas, às guerras que fomentam, à crueldade que cultivam e ao proselitismo que as devora.

Deus, na sua inexistência, não frequenta o Diário Ateísta mas vêm os jagunços da fé e os toxicodependentes da hóstia, cheios de missas e novenas, a ameaçar com o Inferno e a sugerir os churrascos que usavam na Idade Média. Deus abandonou-os à sua sorte e ao ridículo enquanto o Papa continua a explorar, como bom proxeneta, a Virgem e as casas de alterne da fé – conventos, santuários, catedrais e outros locais pios.

No Islão a demência agrava-se. Julga-se a única religião verdadeira. O Papa pensa o mesmo da sua, tal como os evangélicos, os ortodoxos e os judeus das trancinhas. Não há religiões boas. Há apenas máquinas de poder ao serviço do clero e de privilegiados que vivem na ostentação como parasitas de Deus.

O Diário Ateísta vai continuar a ser a voz que desafia Deus e os seus lacaios a provarem que há um ser supremo, para que os livres-pensadores o possam julgar pelos seus crimes no pelourinho da opinião pública.