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Ateísmo na Blogosfera

  1. «Aliás, seria um exercício jornalístico bem curioso saber o montante dos apoios públicos de que a igreja tem beneficiado nos últimos anos. Por exemplo, quanto dinheiro recebeu a U. Católica e comparar com o que não terão recebido as outras Universidades não públicas.
    Depois há a questão da Concordata – está assinada e ainda não regulamentada. Mas esse acordo nunca devia ter sido feito. Para mim, a Concordata está no sentido oposto da interpretação razoável do espírito do art. 41.º da CRP – julgo-a materialmente inconstitucional já que subalterniza as demais confissões religiosas relativamente à ICAR. Portugal deveria denunciá-la e aplicar integralmente a Lei da Liberdade Religiosa.
    Claro que isso não irá acontecer, todos o sabemos.
    .»(«Pois é, pois é… (III)», no Blasfémias)
  2. «Maomezinho, que não sabia ler, estava na sua caverna, quando ouviu uma voz que disse “Leia, em nome do deus que criou os homens.” À noite, um anjo apareceu para ele em sonho várias vezes, e outras vezes durante o dia, em carne e osso.

    Então, 11 anos depois, o anjo trouxe um cavalo alado, que levou Maomezinho até Jerusalém, e depois o levou para visitar o céu. Depois, o anjo trouxe Maomezinho de volta. O anjo continuou fazendo revelações a ele por 23 anos. Tudo o que o anjo disse ao Maomezinho foi registrado por escribas em um livro chamado Corão»Bolhas de Ilusão», no Godless Liberator)

  3. «Mas eis que o próprio Capelão do Senado se lembrou de convidar um padre hindu, de nome Rajan Zed para ser ele a fazer desta vez as habituais macaquices, louvaminhices e rezas de abertura da sessão do Senado de ontem, dia 12 de Julho.

    E lá foi ele dizer estas lindas baboseiras:
    “Nós meditamos na glória transcendental da Divindade Suprema, que está dentro do coração do mundo, dentro da vida do céu e dentro da alma do Paraíso. Que ela possa estimular e iluminar os nossos pensamentos. Paz, paz, que a paz esteja com todos vós”.

    Enfim: não quer dizer absolutamente nada, mas é bonito à mesma, não é?

    Pois é: mas o pior é que houve muita gente que não gostou!»(«O Monopólio da Imbecilidade», no Random Precision)