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Ateísmo na Blogosfera

  1. «Enquanto o Desenho Inteligente ou neo-criacionismo tenta disfarçar os seus propósitos religiosos sob uma capa de pseudo ciência, os criacionistas puros e duros pelo menos são mais honestos intelectualmente. De facto, assumem abertamente não só os seus pressupostos – nas palavras de Ken Ham «A Bíblia é a palavra de Deus, a sua história é realmente verdade, estes são os nossos pressupostos ou os nossos axiomas» – como o seu desprezo pela ciência, em especial pelo evolucionismo, que asseveram estar «a virar inúmeras mentes contra o evangelho de Cristo e a autoridade das Escrituras», para além de ser responsável por tudo e mais umas botas, da tragédia de Columbine à morte de Steve Irwin, o conhecido “Crocodile Hunter”.»(«Uma crítica construtiva», no De Rerum Natura)
  2. «No meio dos seus delírios religiosos George W. Bush não tem qualquer pejo em confidenciar-nos como vai longe a lucidez que se esperava do governante mais poderoso do mundo, há muito substituída pela irracionalidade e pela loucura fanática de uma fé completament alucinada:

    “Estou a cumprir uma missão que Deus me confiou. Deus disse-me: George, vai combater os terroristas no Afeganistão. E eu fui. E depois Deus disse-me: George, vai acabar com a tirania no Iraque. E assim fiz”
    “E agora, mais uma vez, sinto que ouço as palavras de Deus: Vai arranjar um Estado para os palestinianos e estabelecer a segurança em Israel. E, por Deus, vou conseguir esse objectivo”
    Governar em nome de Deus», no Random Precision)

  3. «A história da igreja católica é conhecida – os factos estão estudados, foram analisados e comentados por estudiosos das mais variadas orientações. Sabe-se das condenações oficiais do lucro, da anatemização do “juro” e da censura clerical dos mais rudimentares princípios da liberdade económica (e não só). De há muitos séculos a esta parte este foi o tom oficial.
    Também se conhece bem a história da Inquisição e os efeitos tremendos que as perseguições e convivência centenária com a intolerância aportaram. A história da igreja católica, certamente, não se resume à Inquisição mas é impossível compreender uma sem a outra – e o caso português, neste particular, constitui um verdadeiro case study.
    »(«O “EQUÍVOCO MOLINA”», no Blasfémias)