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O Irão e a pornografia

Sem me atrever a dizer que as outras são boas, o Islão não é uma religião recomendável, é um anacronismo entre a crueldade e a demência, o sistema de valores de primatas que sofreram mutações genéticas e perturbações mentais.

Uma religião que discrimina a mulher não é um caso de fé, é um problema de polícia. O clero que aceita casamentos de meia hora e condena à morte quem se prostitua não é um corpo religioso, é uma associação de malfeitores com requintes de hipocrisia e laivos de malvadez.

Se 148 imbecis, com apenas 5 votos contra e 4 abstenções, votam no parlamento, um decreto-lei que pode condenar à morte quem trabalha no cinema pornográfico, não se limitam a impor a moralidade, aplicam a barbárie do totalitarismo religioso.

Se não combatermos ideologicamente a imbecilidade mística que brota dos antros da fé, corremos o risco de oferecer o pescoço ao cutelo, o corpo à lapidação e a liberdade aos fanáticos de Deus. O mundo regressará à Idade Média com fogueiras em nome de Cristo e apedrejamentos para glória de Maomé.

Deus é grande, do tamanho da insânia dos homens e da maldade dos clérigos. Se não pudermos vencer a demência dos seus padres é a civilização que entra em agonia e as sociedades livres e tolerantes que estão condenadas.

Deus é a grande maldição da modernidade, o mito abjecto que odeia a felicidade e que dispõe de exércitos de sotainas capazes de nos tirarem, mais do que a vida, a liberdade que o mundo penosamente conquistou em luta contra as Igrejas.