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As religiões e a liberdade

Os estados industrializados exportam mercadorias, os totalitários ideologia.

O Irão desenvolve a bomba atómica, quer erradicar Israel e curvar o mundo a Maomé.

A Arábia Saudita usa as divisa do petróleo para divulgar o Corão e sustentar os mullahs que deviam estar no manicómio e se encontram, sem tratamento, à frente das mesquitas.

O Vaticano exporta moral e escândalos, impondo a primeira e escondendo os segundos.

Os protestantes evangélicos exigem o ensino do criacionismo e a guerra em defesa da bíblia e na promoção do seu Deus.

Os cristãos ortodoxos agarram-se aos Estados como as lapas à rocha e não prescindem dos privilégios que ao longo dos tempos conquistaram.

Todas as religiões pretendem o monopólio porque – dizem -, há um só Deus verdadeiro. A teocracia é para as religiões o modelo de Estado ideal , condescendendo estas que o Estado seja laico desde que se submeta à vontade do Deus de cada uma.

É neste caldo de cultura que os homens e mulheres livres têm de impor a Deus os princípios democráticos e ao clero o respeito das leis que os povos livremente decidem.

Deus pode ser uma ideia tolerável, como as fadas e os duendes, se não interferir com a vontade dos povos e os ideais de liberdade que se devem ao secularismo e à laicidade.

O ódio do clero à liberdade, em qualquer religião, rivaliza com a embirração de Maomé com a carne de porco.