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Publicidade blasfema (2)


Como já foi assinalado pela Mariana no seu artigo «Publicidade blasfema», o fundamentalismo católico, representado por uma associação episcopal francesa, conseguiu que o Tribunal da Grande Instância de Paris interditasse uma campanha publicitária que fazia alusão à Última Ceia (um quadro referente à suposta reunião de Cristo com os 12 apóstolos, à volta de uma mesa recheada de vitualhas.

O blogue «o uno e o múltiplo» reproduz o cartaz que aqui deixamos à consideração dos leitores do Diário Ateísta.

A vocação censória da ICAR reaparece no seu máximo esplendor, mesmo em França. Os parasitas de Cristo querem rivalizar com os mullahs islâmicos. A religião é uma maldição em permanente luta contra a liberdade.

Se permitirmos que a ICAR se aproprie do aparelho do Estado ou que exerça aí a sua influência deletéria, é a liberdade, a democracia e os direitos humanos que ficam em causa. O cadáver de um Deus não pode asfixiar os direitos, liberdades e garantias que os Estados laicos têm obrigação de garantir aos cidadãos.

A blasfémia era um crime medieval que julgávamos erradicado.