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O crucifixo mata

A partir do séc. III, em que os peixes começaram a ser substituídos como símbolo do cristianismo, o crucifixo passou a ser mais do que um simples instrumento de tortura onde supostamente Cristo morreu, para se tornar uma ameaça a quem recusasse a conversão.

Crucifixos há-os de todos os tamanhos e feitios. Estão no cimo dos montes e nas torres dos campanários para lembrarem o poder da ICAR. Povoam os cemitérios e os sítios onde ocorreram óbitos para lugubremente aterrorizarem os vivos. Servem para espantar o demo e são o instrumento de trabalho para o laborioso clero cristão que se dedica à evangelização. Aparece em brincos como adorno ou dependurado ao pescoço a seguir as delícias de um decote. Os padres dizem que o crucifixo salva. A história mostra que oprime. A notícia que divulgo prova que mata.

Mulher morre ao ser atingida por crucifixo no sul da Itália

«Um mulher morreu nesta quarta-feira depois de ser atingida na cabeça por um crucifixo de dois metros, que caiu de um monumento que estava sendo restaurado. Maddalena Camillo, 72, caminhava no principal quarteirão do vilarejo de Sant’Onofrio, região da Calábria, a cerca de 600 km da capital Roma, quando o crucifixo se soltou e caiu sobre sua cabeça, matando-a na hora».