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25 de Janeiro, 2008 Carlos Esperança

Reflexão sobre o terrorismo islâmico

Tenho grande desconfiança sobre as religiões mas não tenha dúvida de que o terrorismo islâmico existe, como existiu o terrorismo católico das Cruzadas. E, se é verdade que os interesses económicos estão sempre na origem das guerras, não nos iludamos quanto às motivações religiosas. O petróleo e a fé têm andado juntos, é verdade.

Deus disse a Bush para invadir o Iraque e os cúmplices eram todos católicos. Enquanto o Papa condenava a invasão, os grandes entusiastas eram governantes que explicitavam publicamente a sua fé. Todos católicos. Todos amigos da hóstia e do Papa. Até Blair cuja transferência, por razões políticas, só se realizou depois da saída do Governo.

Basta ler a Bíblia ou o Corão para se verificar o manancial de violência que encerram. O Deus abraâmico é um déspota sanguinário, violento e vingativo a que Abraão estava disposto a sacrificar o filho. Uma besta de um pai. E um patife de um Deus.

Valeu-nos o Iluminismo e a Revolução Francesa para que os exegetas começassem a dizer que a Bíblia não dizia o que lá estava escrito.
Pode argumentar-se com a possibilidade de haver uma Reforma no Islão. Não a acho possível pois a laicidade é-lhes absolutamente intolerável. E o fracasso da civilização árabe tornou a religião mais agressiva. O Islão não tolera os direitos humanos nem a igualdade de direitos entre o homem e a mulher nem a democracia, tal como não se conformava Pio IX ao afirmar que a democracia e a liberdade eram incompatíveis com a Igreja católica. E tinha razão.

Não é por acaso que europeus caucasianos convertidos ao Islão se tornam terroristas. Não há povos terroristas mas há ideologias. Não há guerras de civilizações, há guerras entre totalitarismos ou entre a civilização e a barbárie.

Termino a citar o título de um livro interessante: «O Mundo Secreto do Opus Dei», escrito há mais de dez anos, que tem como subtítulo «Preparando o confronto final entre o Mundo Cristão e o Radicalismo Islâmico». Autor: Robert Hutchison.

24 de Janeiro, 2008 Ricardo Silvestre

Ah! A “tolerância” fundamentalista

A Westboro Baptist Church resolveu fazer uma demonstração no funeral do actor Heath Ledger, famoso pelo papel que desempenhou em Brokeback Mountain de Ang Lee (e agora mais recentemente fez de Joker, no novo filme de Batman).

Numa declaração à imprensa, esta igreja disse, “vamos protestar no funeral deste pervertido. Um protesto religioso”. Deus odeia a sórdida, medíocre, carregada de lama, cheia de pus, fita de cinema chamada Brokeback Mountain e todas as pessoas que estão envolvidas nesse filme. Heath está agora a queimar no inferno. Ele (Ledger) foi para o grande écran dizer que Deus é mentiroso e que é OK ser gay”.

Esta entrevista passou na cadeia televisiva FOX News (que surpresa). 

Não, isto não é invenção minha. Vejam aqui

O poster da Igreja

 poster    

Queria terminar este artigo como uma frase qualquer de forma a “aliviar” a leitura. Mas não consigo. É só mesmo sensação de incredulidade e desolação.

O mundo onde vivemos.

24 de Janeiro, 2008 Ricardo Silvestre

“… e agora, desporto”.

A igreja Católica nos Estados Unidos não chega ao fanatismo e perigosidade dos Cristãos (Protestantes) nesse país. Mas como é mais forte que eles, os seus líderes não conseguem resistir a mostrarem a sua intolerância, e a necessidade de colocar todos do “seu rebanho” sob a linha doutrinária.

“Em St Louis, o arcebispo dessa cidade, disse à imprensa que ia pedir à direcção da Universidade de Saint Louis, para “tomar as medidas necessárias” em relação a comentários feitos pelo treinador da equipa de basquetebol masculino.

Rick Majerus, um dos treinadores mais bem sucedidos da história do basquetebol universitário (432 vitórias, 154 derrotas) fez um comentário, num comício em suporte de Hilllary Clinton, sobre os direitos de quem quer fazer uma interrupção voluntária da gravidez.

O arcebispo Raymond Burke disse que, “sendo o treinador parte de uma Universidade jesuíta, o treinador não deve ser apoiante de pontos de vista que sejam opostos ao dos ensinamentos da igreja”. Burke continuou dizendo que “ia ter uma reunião com o presidente da Universidade (ele próprio um reverendo), assim que regressasse a St Louis”.

Entretanto a Universidade já veio dizer que Majerus se encontrava no comício em representação pessoal, e não em representação da Universidade.

O arcebispo Burke é infamemente conhecido nos EU por ter dito que recusaria a comunhão a John Kerry, na altura o candidato Democrata às Presidências Americanas, por este ser católico, mas ao mesmo dar apoio a grupos que defendem o aborto.”

Ver notícia aqui.

Now, look. Para além do mais óbvio, que é, pode-se ser a favor ou não do que uma pessoa diz de sua opinião, não se pode é, mais uma vez, se querer reprimir a liberdade de expressão individual. Um dos argumentos apresentados pelo arcebispo é que “Majerus é um líder de jovens, e tem de ver qual o impacto que pode causar neles”. Mas isto é insanidade. A igreja católica (assim como qualquer outra) não pode almejar controlar os seus crentes até ao ponto de tentar controlar os seus pensamentos. Não o podemos permitir.

bball

23 de Janeiro, 2008 Ricardo Silvestre

oh Canada!

Mais uma vez, Pat Condell coloca o “dedo na ferida”

Pat

  Concordo com Pat. A liberdade de expressão não é negociável!

Para saber mais sobre esta história, visite aqui

23 de Janeiro, 2008 Carlos Esperança

Humor a circular pela NET

A ASAE PRENDEU O CARDEAL PATRIARCA

É a notícia do dia, a ASAE decidiu inspeccionar uma missa na Sé de Lisboa para inspeccionar as condições de higiene dos recipientes onde é guardado o vinho e as hóstias usadas na celebração.

Depois de sugerir ao cardeal que assegurasse que as hóstias têm um autocolante a informar a composição e a validade e se contêm transgénicos e que o vinho deveria ser guardado em garrafas devidamente seladas, os inspectores da ASAE acabaram por prender o cardeal já depois da missa, depois de terem reparado que D. José Policarpo não procedia à higienização do seu anel após cada beijo de um crente.

A ASAE decidiu encerrar a Sé até que a diocese de Lisboa apresente provas de que as hóstias e o vinho verificam as regras comunitárias de higiene e de embalagem, bem como de que da próxima vez que cardeal dê o anel a beijar aos crentes procede à sua limpeza usando lenços de papel devidamente certificados, exigindo-se o recurso a lenços descartáveis semelhantes aos usados nos aviões ou nas marisqueiras desde que o sabor a limão seja conseguido com ingredientes naturais.

22 de Janeiro, 2008 Ricardo Silvestre

Evidência gráfica

data

do blog de XKCD

Tradução

no título : Afirmações de poderes sobrenaturais

No eixo horizontal: confrimadas por experimentação, e refutadas por experimentação

O resto é fácil.

21 de Janeiro, 2008 Carlos Esperança

Humor negro

(sem se rir)

Bento XVI pede respeito pelas opiniões de todos

Lotação esgotada no Vaticano em manifestação de apoio ao Papa

Bento XVI viveu este Domingo um dos maiores banhos de multidão do seu pontificado, com mais de 100 mil pessoas (200 mil segundo o porta-voz do Vaticano) a marcarem presença no Angelus.