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9 de Maio, 2018 Carlos Esperança

O ateísmo e as crenças

Compreende-se a hostilidade dos crentes ao ateísmo, mas é difícil aceitá-la contra os ateus, tal como é intolerável que os ateus visem, em vez das crenças, os crentes, sabendo que estes são as primeiras vítimas.
As acusações mais comuns dos crentes aos ateus, salvo os do islamismo, que pensam logo na decapitação, são três, todas no sentido de fazerem a catarse freudiana dos medos, dúvidas e terrores do inferno que povoam as suas mentes:

1 – A presumida superioridade moral e intelectual ateia, sem que exista ou seja referida.

2 – A referência reiterada a facínoras ateus, Stalin, Mao, Pol Pot e outros, omitindo o cristão Hitler que em «A minha Luta» citava o Génesis deliciado com a violência de Cristo a agredir os Fariseus, referência que procura confundir, e absolver os bispos cristãos, católicos e luteranos, da cumplicidade nazi/fascista.

3 – A afirmação de que há, entre os cristãos, pessoas boas, generosas e beneméritas, como se algum dia os ateus tivessem duvidado ou deixado de admitir a maldade de numerosos ateus.

Há, nas várias religiões, hierarcas merecedores de consideração e respeito pela craveira moral, intelectual e cívica. Há grandes personalidades e pessoas generosas entre os crentes. Ninguém é perfeito.

Mas isso não faz virgem a mãe de Jesus, infalíveis os Papas ou imaculada a conceção de Maria (fertilização in vitro?), nem altera a reputação dos milagres, aparições e exorcismos com que a ICAR ganha a vida e extasia os fiéis.

Os bons atributos dos crentes não tornam verdadeiras as religiões, não expurgam a violência e a crueldade dos livros sagrados nem transubstanciam em corpo e sangue de Cristo o pão e o vinho, sob o efeito de palavras rituais e sinais cabalísticos.

JC deixou a doutrina que justificou a Inquisição, o Índex, a contrarreforma, o genocídio dos ameríndios, dos índios e de todos os que fossem avessos à conversão. Eis a verdade. A ICAR foi o que é hoje o Islão e só se humanizou graças à repressão política sobre o seu clero.

E a cumplicidade nazi/fascista da ICAR? Não há sistema mais totalitário do que a teocracia. Não há religião que não se encoste ao poder quando, de todo, não pode ser ela a detê-lo. Será por acaso que eram católicos Franco, Salazar, Mussolini, Pinochet, Hitler e Pétain e cristãos os coronéis gregos?

Por que motivo a ICAR excomungou a democracia, o socialismo, o livre pensamento, o liberalismo, o comunismo e a maçonaria e nunca excomungou o nazismo? JP2 reiterou a excomunhão ao comunismo, já depois da queda do muro de Berlim, mas nunca fez o mesmo ao nazismo e ao fascismo. E porque recusou o reconhecimento do Estado de Israel até 1993?

Por que preparou o Vaticano a fuga de Adolf Eichmann e outros próceres nazis para os livrar do julgamento de Nuremberga?

Que fez JP2 quando os Hutus católicos do Ruanda massacraram centenas de milhares de Tutsis com a participação ativa do clero no genocídio? Ficou calado e cúmplice. Isto é recente.

Eis a razão:

Os judeus das trancinhas abençoam o assassinato de islamitas, passagens dos Evangelhos justificam a proteção de Pio XII a Adolf Eichmann pelo genocídio cometido contra os deicidas judeus, e os surahs do Corão abençoam o massacre de judeus e cristãos (por esta ordem).

Yavé abençoa a guerra e os guerreiros e promete a destruição total dos palestinianos – a «guerra santa» segundo a expressão do livro de Josué. Jesus mandou «ir e evangelizar», justificando o proselitismo e os horrores de que parcialmente JP2 pediu perdão. Maomé o mais rude e incivilizado recomenda a jihad.

Os ateus são os inimigos comuns a abater pela demência mística dos três monoteísmos.

8 de Maio, 2018 Carlos Esperança

A vitória sobre o nazi/fascismo – 73.º aniversário

A 8 de maio de 1945 a Alemanha capitulou perante os aliados ocidentais, após uma tentativa gorada do Alto Comando alemão para negociar a paz com os ocidentais. Foi o dia em que os nazis, antecipando em 1 dia a rendição à URSS, se renderam em Berlim, e 1 milhão de pessoas festejou em Londres o fim da II Guerra Mundial, com a paz a voltar à Europa, destroçada, ferida e ensanguentada, ainda a preceder a rendição do Japão.

Na euforia da vitória e na cumplicidade de vários países vencedores, puderam continuar vivos e impunes os dois regimes fascistas da Península Ibérica, Espanha e Portugal.

Há 73 anos findou o mais cruel e demente plano genocida da História. Hoje, esquecidos a data, o pesadelo, o racismo, a xenofobia e os milhões de vítimas, parecem ressurgir os demónios que causaram a maior tragédia do século XX. Já se pressente, na deriva neoliberal, na sedução da extrema-direita, até em episódios antissemitas, a trágica repetição das circunstâncias que conduziram à devastadora guerra.

Com grupos económicos e financeiros a dirigirem a política e a recriarem as monstruosidades passadas, o ano de 2017 viu a extrema-direita avançar nos EUA e na Europa, atingindo níveis preocupantes na França, Alemanha, Áustria, Holanda, e a consolidar-se no poder na Hungria e Polónia, ainda que formalmente de forma democrática, já com desprezo dos direitos humanos.

Celebrar o dia 8 de Maio é condenar a violência de Estado, repudiar o antissemitismo e honrar as vítimas, todas as vítimas, de várias origens e de diferentes algozes, que ao longo dos séculos foram perseguidas por preconceitos religiosos, étnicos e culturais.

8 de Maio, 2018 Luís Grave Rodrigues

Mensagem

7 de Maio, 2018 Luís Grave Rodrigues

Genesis

7 de Maio, 2018 Carlos Esperança

A Liberdade Religiosa

Considerações, regime e soluções

Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião.

Declaração Universal dos Direitos Humanos

1. Um Mundo Plural

Actualmente, sempre que se fala em liberdade religiosa, somos de imediato remetidos para o desafio de se conviver num mundo plural. Por força da globalização e da maior facilidade de circulação de pessoas, as sociedades são cada vez mais multiculturais, compostas de indivíduos de diferentes origens, religiões, costumes e identidades. É neste contexto que a protecção contra a discriminação, em particular a discriminação directa ou indirecta baseada na religião ou nas convicções, assume um papel de grande relevo: trata-se, reconhecidamente, de um dos principais factores de sustentação e promoção da coesão económica e social, da solidariedade, da livre circulação das pessoas e do aumento do nível e qualidade de vida das populações.

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6 de Maio, 2018 Carlos Esperança

Do meu arquivo

Winston Churchill disse em 1.899:

«Os muçulmanos podem mostrar qualidades esplendidas, mas a influência da religião paralisa o desenvolvimento social de aqueles que a seguem. Não existe nenhuma força tão retrógrada mais forte no mundo.»

Ainda mais surpreendente é que isto não tenha sido publicadas mais cedo e que algumas pessoas não vejam razão para se preocuparem.

O breve discurso foi feito por Winston Churchill, em 1.899, quando ele era um jovem soldado e jornalista. Provavelmente explica a opinião atual de muitos, e foi expressa na maravilhosa frase de Churchill a usar o idioma Inglês, do qual era mestre.

Sir Winston Churchill foi um eminente homem dos séculos XIX e XX. Foi um valente jovem soldado, jornalista brilhante, político, um extraordinário estadista durante a segunda guerra mundial e um ótimo Primeiro-Ministro.

Era como um profeta no seu próprio tempo. Ele morreu em 24 de Janeiro de 1.965, com a idade de 90 anos e depois de uma vida de serviço ao seu país, foi-lhe concedido um funeral de chefe de Estado.

Eis aqui o seu discurso:

«Quão terrível são as maldições que o islamismo coloca aos seus devotos!

Além do frenesim fanático, que é tão perigoso num homem como hidrofobia num cão, não existe essa apatia fatalista do medo. Os efeitos são evidentes em muitos países, hábitos imprevistos, desleixados, não há sistemas para a agricultura, métodos lentos de comércio e insegurança da propriedade existem sempre que os seguidores do Profeta são instalados ou vivem.

O sensualismo degradado priva as suas vidas de graça e requinte, a distância da sua dignidade e da santidade.

O facto de, em direito maometano cada mulher dever pertencer a um homem como sua propriedade absoluta, seja como uma criança, uma mulher ou uma concubina, atrasa a extinção final da escravidão de fé do Islão deixar de ser um grande poder entre os homens.

Os Muçulmanos individualmente podem mostrar qualidades esplêndidas, mas a influência da religião paralisa o desenvolvimento social daqueles que o seguem. Não existe nenhuma força retrógrada mais forte no mundo.

Longe de ser moribundo, o islamismo é uma fé militante e proselitista. Já se espalhou por toda a África Central, criando guerreiros destemidos a cada passo e se não se cuidar o cristianismo que está abrigado nos braços fortes da ciência, ciência contra a qual eles lutaram em vão, a civilização da Europa moderna pode cair, como caiu a civilização da Roma antiga.»

(Sir Winston Churchill; (Fonte: “O rio da guerra”, primeira edição, Vol. II, páginas 248-250 Londres).

4 de Maio, 2018 Luís Grave Rodrigues

Religion

2 de Maio, 2018 Carlos Esperança

A mentira das religiões

Quando Deus ordenou a Abraão para lhe sacrificar o filho, o estúpido preparava-se para obedecer ao monstro que trazia em si. Valeu a Isaac que o pai, demente e subserviente a Deus, acabou por vê-lo substituído por outro animal que a cegueira mística projetou no altar do sacrifício.

É desse tresloucado que as religiões do livro se reclamam herdeiras, do louco capaz de imolar o filho por uma ilusão, disposto a derramar o sangue do inocente para obedecer à vontade de um patife imaginário.

Foi o Deus que, no Monte Sinai, havia de obrigar Moisés a descalçar-se antes de revelar a sua vontade e lhe ditar o futuro da humanidade, em data cuja falsificação é hoje uma evidência, e sentenças que só os doidos acolheriam. Mas o negócio à volta dos livrinhos sagrados originou falsificações ainda mais toscas e a perpetuação do deus abraâmico.

No fim de cada ano, em Meca, mais de três milhões de intoxicados pelo Corão prestam vassalagem a Maomé, um rude pastor de camelos que acreditava falar com Deus. Ainda hoje há indivíduos assim, desde a liderança de grandes nações até – o mais frequente –, aos serviços de psiquiatria dos hospitais. Têm em comum conversas com o Divino.

Aliás, não é monopólio de uma religião o curto-circuito dos neurónios dos crentes. Uns odeiam o porco porque o profeta, que não era um modelo de asseio, embirrou com o bicho; outros não usam preservativo porque o almocreve de Deus o condena na teologia do látex; muitos fazem jejum; quase todos viajam de joelhos e viram o rabo em sentido contrário ao altar onde presumem um deus que julgam omnipresente.

Os muçulmanos não podem urinar virados para Meca; os católicos não o podem fazer nos bispos; todos temem os padres e receiam duvidar de Deus.

A religião é o pântano da fé onde os homens perdem o senso e ganham medos, onde a razão dá lugar à superstição e a dignidade se esvai de joelhos ou de rastos.