Loading
17 de Abril, 2007 Carlos Esperança

ICAR opõe-se à nova lei da IVG

O presidente do Sindicato das Mitras, conhecido por Conferência Episcopal Portuguesa, Sr. Jorge Ortiga, declarou ontem na cidade dos embustes (Fátima) que a Igreja Católica vai fiscalizar a aplicação da Lei n.o 16/2007 de 17 de Abril.

O Sr. Jorge pode, e deve, como qualquer cidadão, zelar pelo cumprimento das leis mas não pode, em nome de um minúsculo Estado estrangeiro — o Vaticano — criar entraves às leis da República Portuguesa ou tentar limitar a sua soberania.

Agitam-se as sotainas e erguem-se os báculos contra uma lei que resultou do referendo e cujo resultado expressivo foi também uma resposta à campanha terrorista do clero e dos seus lacaios. O medo do Inferno já não obriga crianças a comerem a sopa quanto mais a genuflectir um povo ao esvoaçar das sotainas.

O Sr. Jorge Ortiga pode, e deve, proibir o aborto às freiras e devotas da Virgem Maria, só não pode impedir-lho até às dez semanas, a seu pedido. Quanto às outras mulheres não é da sua conta e nem umas nem outras precisam de autorização do confessor.

A pouco e pouco, Portugal emancipa-se do incenso e da água benta e quando o Sr. Jorge Ortiga exige «um maior reconhecimento pelo Estado do trabalho social feito pela Igreja em Portugal» já se sabe que quer mais dinheiro do erário público.

Fontes: S I C; C M

17 de Abril, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

Prisma visto de outro prisma

As consequências e seus actos associados são as fontes relacionadas de bem e mal, vistas como o todo de um conjunto de percepções e realidades, assim como um todo a ser criticado positiva ou negativamente. Nas situações de malefícidade à Humanidade, as acções poderão ser criticadas indiscutivelmente, se bem que o prisma de percepção seja tido como único, sendo esquecido o prisma das convicções para as quais as acções tomam sustentabilidade.

As convicções Humanas, tal quais as suas acções, derivam de relativismos que carecem de interpretações coerentes e intelectualmente honestas. Relativizar perante uma conclusão anteriormente definida retorna o erro lógico da inviabilização de tal linha de pensamento, sugerindo uma clara interpretação vista de um prisma erróneo, que deturpa a realidade tal qual ela se nos afigura. Encontrando a face do prisma correcta para criticar as acções, é necessário ir mais longe, encontrando posteriormente a outra face do prisma que nos leva às convicções semeadas das quais florescem determinadas acções.

Toda a situação de avaliar correctamente as faces dos prismas necessita de honestidade intelectual, raciocínio que começa com a recolha de evidências e não pela meta das conclusões. Conclusões antecipadas de um pensamento reduzem-se a tentar rodar prismas até que se situem na almejada meta final da conclusão. Tal conclusão nunca será válida, provavelmente até relativamente lógica, mas nunca verosímil como um todo. Tomar como ponto de partida as convicções assegura-se como a mais necessária forma de avaliar algo, as correspondentes acções.

Ao ser avaliada determinada acção, e esta recair sobre convicções idênticas, a ser maléfica, deverá ser criticada e enclausurada tal qual aprisionadas serão as pessoas que cometem acções nefastas perante a sociedade Humana. Sancionar acções danosas é obviamente correcto, assim como será correcto sancionar convicções erróneas e potencialmente transformadas em acções criminosas. Remeter convicções erróneas e nefastas à inexistência antevê uma impossibilidade lógica de acções erróneas.

Excessivas vezes assistimos a acções erradas a serem admoestadas de ainda mais erradas acções. A exponenciação de erros torna-se difícil de travar, pelo que o surto de explosões negativas se torna incontrolável, gerando causas e consequências que se ramificam indefinidamente, deixando bem longe as alusões e percepções de quais convicções nefastas estiveram na origem da formação da bola de neve. Certamente será acessível a qualquer pessoa interessada pelas situações de benefício Humano e das suas sociedades, determinar as acções como erros, e julgá-las. Tal não será tão acessível no prisma das convicções, visto estas se encontrarem atrás do prisma das acções, e muitas vezes excessivamente recuadas nas situações de causa consequência. Para tal dissecação da causa inicial, a causa de convicções das quais brotam acções danosas, será necessário um aprofundamento racional elevado, assim como uma correcta averiguação dos nevoeiros dos relativismos, acrescidos das por vezes complexas associações de causa efeito.

As acções Humanas devem ser tidas como manifestações de determinadas convicções, pelo que é imperioso ver o prisma de outro prisma.

Publicado também em Ateismos.net e LiVerdades

17 de Abril, 2007 Helder Sanches

Ratzinger: 80 anos de (senil)idade


Ratzinger fez ontem 80 anos. Felizmente, poderemos dizê-lo, porque não se deseja o mal a ninguém.

Fruto do percurso normal da vida, é natural que os próximos anos de Ratzinger venham a ser duros: doenças, enfraquecimento, perca de lucidez, por aí fora… Pergunto-me: a quem recorrerá Ratzinger quando tiver que diminuir a dor, baixar a tensão arterial, controlar a taquicardia ou a incontinência? Ao seu deus todo-poderoso, através de umas rezas e orações? Ou recorrerá aos químicos e aos métodos estudados pela ciência à qual passa um atestado de incompetência noutras matérias?

Desculpem-me a curiosidade…

(Diário Ateísta / Penso, logo, sou ateu)

17 de Abril, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

Dragões de Komodo e a virgem Maria

Viva. Esta é a minha primeira entrada no Diário Ateísta. Espero poder contribuir qualitativamente e quantitativamente para este espaço com os meus textos.

Dragões de Komodo e a virgem Maria


A partenogénese é um fenómeno biológico extremamente interessante. Fêmeas conseguem procriar sem qualquer necessidade de um macho. Este fenómeno ocorre naturalmente em invertebrados e em certas plantas, sendo muito mais raro a sua ocorrência em seres vertebrados. Dentro dessas raras ocorrências, encontramos alguns casos em salamandras, peixes, perus e lagartos.

Uma das mais fenomenais ocorrências de partenogénese associou-se aos Dragões de Komodo. Em 2006, duas fêmeas evidenciaram o fenómeno. Flora, uma fêmea que vive no jardim zoológico de Chester, no norte da Inglaterra, colocou 11 ovos sem nunca ter tido contacto com um macho da sua espécie. 5 desses ovos transformaram-se em 5 pequenos dragões.

Também em Inglaterra, mas desta vez em Londres, uma fêmea de nome Sungai deu à luz 4 pequenos dragões, depois de estar separada de machos há mais de 2 anos. No caso da virgem Flora a partenogénese assumiu-se como evidente, mas o mesmo não se passou com Sungai. Testes efectuados procuraram evidências de uma armazenagem de esperma que possibilitasse a fecundação após mais de 2 anos sem actividades sexuais, num fenómeno conhecido como super fecundação. Tal situação não foi confirmada, pelo que Sungai, embora não sendo virgem, conseguiu tal como Flora, ser mãe e pai ao mesmo tempo. A partenogénese em Dragões de Komodo demonstra uma enorme eficácia evolutiva face a pressões de ecossistemas.

Devido às duas únicas hipóteses de emparelhamento cromossomático, uma partenogénese em Dragões de Komodo apenas poderá produzir machos, pela presença do emparelhamento de cromossomas Z, ou caso se defina emparelhamentos de cromossomas W, não existe desenvolvimento. Essa procriação de machos é a suficiente para a preservação da espécie, visto a possibilidade de reprodução sexuada entre a mãe e os filhos. Este incrível fenómeno demonstra inequivocamente as defesas naturais de uma espécie em perigo relativo de extinção.

Estes animais só foram conhecidos pelos Europeus em 1910, por intermédio de Peter Ouwens. Os Varanus komodoensis são os maiores lagartos vivos conhecidos, que conseguem atingir os 3 metros e meio e pesar até 125 Kilos. Alimentam-se de cabras, veados, búfalos, cavalos, porcos e macacos entre outros. A sua cauda consegue derrubar os mais pesados e ágeis animais, para além de possuir garras letais, e bactérias na sua mandíbula que matam animais por infecções, como por exemplo os enormes búfalos. Estes factores fazem do maior lagarto do Mundo um predador extremamente letal, factores esses exponenciados pelas suas estratégias e pela paciência. Nas ilhas Komodo estes lagartos gigantes são uma enorme atracção turística, passeando livremente pelas praias e convivendo pacificamente com os habitantes locais.

A capacidade ancestral da partenogénese em Dragões de Komodo conferem-lhes uma forte arma de subsistência da espécie, possibilitando que uma fêmea seja deixada sozinha numa ilha e que consiga procriar. Os dois casos vieram trazer uma hipótese plausível de a partenogénese ser mais frequente do que anteriormente se considerava.

A nível Humano a partenogénese é apenas conseguida artificialmente. Uma mulher pode artificialmente gerar um filho com a participação dos seus próprios genes. O óvulo teria de ser enucleado, e após isso seria colocado em seguida o seu próprio DNA. Todas as restantes procriações Humanas envolvem impreterivelmente a acção de um macho como forma de continuidade da espécie.

Um dos mais estranhos fenómenos de reprodução Humana sem envolvimento de um macho é o do dogma da virgem Maria, a mãe de Jesus Cristo. O cristianismo quer que se acredite numa reprodução Humana sem intervenção masculina, numa altura em que obviamente não existiam técnicas de reproduções artificiais. A análise do caso insólito não envereda por grandes estudos científicos, pois assenta numa afirmação sem o mínimo vestígio de evidência. O próprio livro considerado como a palavra do deus judaico-cristão nada fala sobre uma partenogénese ou reprodução assexuada durante o Antigo Testamento. A tentativa de virgação de uma hipótese altamente improvável falha desde o começo. Lucas e Mateus tentaram introduzir um acontecimento cuja probabilidade deverá rondar uma probabilidade semelhante à de uma pessoa ganhar 100 vezes consecutivas a lotaria.

Maria teria concebido um filho sendo virgem, palavra essa cuja tradução em grego é pathernos, palavra grega também usada na constituição da palavra partenogénese. Ora as palavras de Lucas e Mateus baseadas numa suposta virgindade remetem para o Antigo Testamento, nos escritos de Isaías. Tais escritos foram erradamente traduzidos, pois Isaías define Maria como uma jovem mulher e não como virgem. Lucas e Mateus traduziram a palavra alma, que significa jovem mulher, para pathernos, que significa virgem.

Todos os dogmas cristãos de repressão sexual e de grande parte das humilhações feminina caem por terra, apenas e só por uma palavra mal traduzida. A virgem Maria não era virgem, tanto pela falta de evidências em favor dessa suposta virgindade, como pelas quantidades enormes de evidências que comprovam a reprodução sexuada de Maria.

Afigura-se um caso extremamente problemático, a associação de uma única palavra com uma religião que leva biliões de pessoas a acreditarem em algo que é falso, que é comprovado como falso por todas as evidências que temos, e que nem sequer assenta num pretenso livro que revela a palavra de um pretenso deus.

As invenções religiosas são uma nódoa no intelecto Humano, e um insulto à Natureza. A Natureza consegue que fêmeas virgens procriem, e a religião não, a não ser na mente dos menos informados e mais conformados com verdades falsas. A imaculada concepção existe. A virgem Flora é a prova dessa possibilidade, com a sua concepção imaculada de 5 pequenos messias de poucos centímetros que se desenvolvem para lagartos com 3 metros e mais de 100 Kilos de peso. A Natureza é que define leis, não a religião.

Artigo também publicado em Ateismos.net e LiVerdades

16 de Abril, 2007 jvasco

Ateísmo na Blogosfera

  1. «O pensamento científico não parte deste ou daquele pressuposto para depois aceitar as suas consequências. Isso é o que faz o pensamento religioso: aceita, por exemplo, que um determinado livro tradicional, registo escrito de tradições orais anteriores, emana directamente de Deus – e raciocina a partir daí. Na ciência interroga-se tudo. Na religião aceita-se por fé mitos fundadores – que um homem nasceu de uma virgem, que esse homem depois de morto ressuscitou, no caso do cristianismo – cuja veracidade não pode ser colocada em causa sem se ser considerado blasfemo e contra a ortodoxia. Filosofar e fazer ciência é ser heterodoxo, interrogar e pôr tudo em causa. Dar respostas fechadas, que confortam os crentes, é o que faz a religião. São atitudes muito diferentes.» («Os pressupostos», no De Rerum Natura)
  2. «É assim que sabemos que os Blin existem. Podemos conceber algo tão Blin que nada pode ser concebido que seja mais Blin. Ora se esse algo não existisse, poderíamos conceber algo idêntico mas existente, e que, por existir, seria mais Blin que o Blin que não existe. Daqui se prova, a priori, que os Blin existem. É uma prova irrefutável por duas razões. Por não estar dependente do conhecimento empírico, que sabemos ser sempre falível, e por ser tão obscura e confusa que ninguém a pode refutar.» («A Blinologia do Supra-Empírico», no Que Treta!)
  3. «Bento XVI aceita com relutância a teoria da evolução, que diz que todas as espécies modernas surgiram por um processo natural, cego, sem propósito. Ao mesmo tempo diz que há outra dimensão da razão em que foi exactamente o contrário. É tão absurdo como aceitar a astronomia moderna e defender que, noutra dimensão da razão, a Terra está no centro do universo, é plana, e assenta em quatro elefantes e uma tartaruga.

    Não há várias dimensões da razão. Há apenas a necessidade de alguns de arranjar um cantinho onde esconder as suas superstições das evidências que as refutam. E isso não é razão; é precisamente o contrário.» («Dimensões da Razão.», no Que Treta!)

16 de Abril, 2007 jvasco

O Rei vai nu

Todos conhecem a história: dois indivíduos fazendo-se passar por alfaiates prometem ao Rei criar o fato mais extraordinário alguma vez visto. O fato é tão belo que os tolos serão incapazes de o ver. Os alfaiates alegam necessitar de ouro, prata, diamantes e outras joias para produzir o fato, mas trabalham sem usar qualquer material. Os conselheiros do Rei ou membros do governo que os vêem a trabalhar sem usar qualquer tecido ou material, têm medo de passar por tolos por não ver tecido nenhum. Alguns deles mentem deliberadamente dizendo que o vestido é deslumbrante; enquanto outros se enganam a si próprios e começam a imaginar as belas cores e formas do fato, tomando-as como reais.
Quando os indivíduos apresentam ao Rei o fato, afirmando estar completo, o Rei também não vê nada. Mas por medo de parecer tolo diante de toda a sua corte que via o fato com clareza, afirma vê-lo e considerá-lo extraordinariamente belo.
O Rei decide então desfilar na rua com o alegado fato vestido. Ninguém quer reconhecer que está a ver o Rei nu, pois sabe que isso será visto como uma limitação da sua parte. Uma criancinha não liga a este problema e diz clarmente que o Rei vai nu.

No conto de Hans Christian Andersen as pessoas reconhecem então o óbvio: tinham sido enganadas – a criança tem razão.
Mas logo da primeira vez que ouvi esta história sempre achei esta última parte muito pouco plausível. Ainda me lembro, quando era eu próprio uma criança, de perguntar «mas então porque é que eles não pensam apenas que a criança é tola?»

A verdade é que quem protege uma crença ao ponto de imaginar um fato que não existe não vai reconsiderar apenas porque uma criança não partilha de tal crença – a explicação dada pelos alfaiates seria mais do que suficiente para que o episódio não constituisse qualquer problema.
Aquilo que me pareceria plausível, face a tal situação, é que todos aqueles que alegassem ver o fato do Rei o continuassem a fazer. Rir-se-iam um pouco das limitações da criança e o Rei continuaria o seu caminho – nu.

Nem o facto dos conselheiros e ministros verem cores e formas diferentes no fato tinha desmotivado a crença geral na beleza do mesmo. Não seria aquela criança que o faria.

E até tenho um bom exemplo: a religião.
O clero alega que existe um Deus que responde às orações, mas tudo indica que nenhum Deus responde a qualquer prece. Todos os efeitos que as pessoas alegam advir das orações poderiam acontecer sem as mesmas, e não acontecem com mais frequência com quem reza.
A verdade é essa: o cancro não poupa mais os crentes do que os ateus, nem nenhuma doença conhecida. Na verdade já se sabe que rezar por um doente não tem qualquer efeito na probabilidade deste se curar.
O mundo e a vida tem coisas maravilhosas e coisas terríveis, e para todas elas uma explicação natural mais convincente que qualquer explicação religiosa.

No entanto, mesmo que alguns ateus digam «estão a ver coisas que não existem e a enriquecer o clero inutilmente» – muitas pessoas encaram isso apenas como uma limitação dos ateus, que não conseguem ter acesso à «dimensão espiritual».

É como a limitação da criancinha que não conseguia ver o fato que não existia…

16 de Abril, 2007 Carlos Esperança

Os marginais do Estado de direito


Dura lex sed lex


O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Sr. Jorge Ortiga, prometeu hoje em Fátima oposição da Igreja Católica à nova lei da Interrupção Voluntária da Gravidez, que transformou o aborto num direito, com “colaboração activa do Estado”.

16 de Abril, 2007 Ricardo Alves

Miscelânea de notícias (16/4/2007)

  1. O líder da maioria (democrática) do Congresso dos EUA, Steny Hoyer, encontrou-se no Cairo com um dirigente da Irmandade Muçulmana. A Irmandade Muçulmana está proibida no Egipto desde 1954. Um dos seus dirigentes, Sayid Qutb, foi o principal teórico do islamo-fascismo sunita. A jihad islâmica egípcia e outros grupos armados islamistas, como a Al-Qaeda, tiveram a sua origem em dissidências na Irmandade Muçulmana, que constitui hoje algo de semelhante a uma internacional islamista sunita. Não é claro se no encontro do Cairo se discutiu um possível plano de tréguas.
  2. Numa convenção, os sindicatos de professores do Reino Unido votaram uma moção pedindo que o governo deixe de financiar as escolas religiosas, muitas das quais sobrevivem à custa de subsídios do Estado, embora discriminem os alunos por critérios religiosos. A moção avisa que as escolas religiosas (anglicanas, católicas, muçulmanas, judaicas…) têm agravado a segregação social (um caso típico é a Irlanda do Norte). Algumas destas escolas parecem ser também uma das causas das gravidezes na adolescência, devido à sua insistência em programas de educação sexual irrealistas e contrários à própria natureza humana, em que se defende a total abstinência sexual.
  3. O ateísmo tem cada vez maior notoriedade e influência na Europa ocidental (talvez a região mais secularizada do mundo desenvolvido). Michel Onfray, o filósofo francês ateu e hedonista, acaba de publicar um novo livro, «La puissance d´exister». Em declarações à imprensa, diz que a fundação de toda a moral é «gozar e fazer os outros gozar sem fazer mal a si próprio ou aos outros». Não está mal como princípio.
16 de Abril, 2007 Carlos Esperança

Ordem dos advogados condenada

«O Tribunal Central Administrativo do Norte condenou a OA por violação da liberdade religiosa.

Em causa estava o pedido de alteração da data do exame de uma advogada estagiária, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia (cujo dia santo é o sábado). A OA recusou, mas foi obrigada pelo tribunal a marcar nova prova».
Fonte: Público, hoje.

Comentário: Ainda bem que nem todos os dias são santos.