A hipocrisia é um apanágio vaticanista elevado ao mais alto terrorismo da desonestidade, pedofilia clerical nunca foi encoberta, claro está, as crianças violadas sempre o souberam e sentiram, 4392 sotainas americanas foram acusadas de violar mais de 11000 crianças segundo o relatório de John Jay, clericais andaram 52 anos a brincar ao gato escondido com o rabo de fora, brincadeiras dos desígnios dos deuses, aqueles que tudo sabem e tudo escondem, mafiosidades manhosas e umas notas silenciam alguns, mas 11000 é número exagerado e incontrolável. Deus tudo veria se não fosse cego, tudo faria não fosse maneta, em todo o lado estaria não fosse perneta, resta apenas a punheta, assim é necessário nos monoteísmos machistas.
Sendo o catolicismo uma das excepções ao Evolucionismo, a estagnação nas pérfidas hipocrisias mantém-se imutável, prova irrefutável do criacionismo, estagnado como um pântano nauseabundo. Ratzinger afirmou veementemente que queria novamente um totalitarismo do cristianismo na Europa, atacando a Laicidade da União Europeia aquando das suas bodas de ouro, de unhas, dentes, bíblias e marretadas na racionalidade. Queria deus e raízes cristãs nas comemorações, não existiriam obviamente comemorações se a árvore não tivesse sido podada.
Mas em 4 meses o mundo dá voltas e voltas, e se aos Homens racionais não afecta, aos encapuzados atordoa, 180º no que dizem, 0º nas convicções materialistas e totalitárias.
Segundo a Reuters, Ratzinger proferiu em 24 de Março de 2007 o seguinte: “A Europa cometeu uma forma de apostasia de si mesma ao esquecer Deus e as raízes cristãs e, assim, estava duvidando da sua própria identidade.“.
Já no Público de 31 de Maio de 2007, Bertone, secretário de Estado do Vaticano, diz: “Na Europa exaltamos o Laicismo, e em nome dele rejeitamos todas as referências às raízes judaico-cristãs da Europa.”.
Virando a página do jornal esperava ver uma qualquer abordagem à reviravolta, o preto passa a branco e parece normal, morte à Laicidade, viva a Laicidade, ámen, nem parêntesis, ressalvas, rodapés ou cabeçalhos com desambiguação, ingenuidade inconsciente de quem tem por hábito frequentar Diários Ateístas e outros poisos tão racionalmente asseados. Não fosse o mundo redondo estaríamos todos de cabeça para baixo.
As escumalhas que usam bonés dezenas de números abaixo do tamanho da cabeça conseguem ver em milhões de mortes uma situação de abordagem pacifica e suscitadora de gloriosas pavoneações, quando o Cristianismo chacinou milhões de indígenas, e pior de tudo, tentou apagar povos das memórias da existência. Apenas 4 livros da civilização dos Maias fugiram aos pirómanos católicos, liderados pelo churrasqueiro chefe Diego de Landa. Pacifismos clericais lembram convites para churrascadas, onde somos o prato principal. Não obrigado.
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A crença religiosa também é assim. Não é a crença de todos os religiosos, porque há muitos religiosos com formas diferentes de crer. Mas a religião apregoa a virtude da certeza absoluta. Os crentes fieis são recompensados. Os que renegam a crença cometem o maior pecado. São traidores. A dúvida é má e condenável.
[…]É isto que me separa mais da religião. Não é a proposição «Deus existe». Acho que é falsa, mas mudarei de opinião se as evidências justificarem. Nem é o problema da certeza absoluta. Já me enganei vezes demais para ter certezas absolutas, mas como duvidar requer algum esforço pode ser que um momento de fraqueza ou aflição me faça esquecer a dúvida. Mas só com uma grande pancada é que consideraria uma virtude ter tal certeza sem qualquer evidência.»
(«Crenças, crenças, e crenças.», no Que Treta!)o agnosticismo é a ausência de racionalização dos problemas, a religião é a transferência desses problemas (passar a batata-quente) e o ateismo é a assunção desses problemas de frente e com a coragem que a vida nos exige.»(«Agnósticos, ateus e religiões», no Croquete-matinal)
Há uma entidade nosológica que nunca vi abordada em tratados de psiquiatria nem ser objecto de comunicações científicas – a demência mística.
Não me refiro às bruxas que a santa Inquisição queimava após confessarem as relações sexuais com o diabo. Os métodos cristãos de investigação podem ter levado, nalguns casos, a falsas confissões enquanto, sob as sotainas, os pios inquisidores entravam em êxtase com divinos orgasmos.
Compreendo o gozo espiritual (não podia ser outro) de Teresinha de Ávila quando Jesus a visitava na cela, entusiasmo que a Irmã Lúcia não sentiu em Tui, por ser mais contida e ter visões mais pudicas.
Se os crentes têm visões que lhes pode valer a canonização, na sequência da clausura, dos jejuns ou de cogumelos, já não se percebe que a mesma síndrome afecte os clérigos.
É ocioso recordar as lucubrações sadomasoquistas dos clérigos medievais da ICAR, mas talvez valha a pena transcrever dois parágrafos do Jornal de Notícias, de hoje, a respeito de um membro do clero islâmico:
Pessoalmente, nada tenho contra. O pior é se têm leite.
O que o Papa propõe não é o aprofundamento da fé dos católicos, é o proselitismo junto dos que se recusam a crença nos milagres que inventa, nos quartos que aluga no Paraíso e nas formas de pagamento.
O Papa é o monarca absoluto e vitalício, nomeado por um anacrónico e corrupto colégio eleitoral, que, após a saída do fumo branco, se torna infalível e adorado pela multidão de fiéis que logo se ajoelham. Se, em vez do Papa, fosse o padeiro a assomar à janela dos aposentos pontifícios, vestido de branco, com a tiara na cabeça, seria o mesmo delírio, a mesma euforia beata, igual irracionalidade a percorrer os convictos do costume.
O regedor do Vaticano não é o único fundamentalista, nem o último, mas é dos mais perigosos. Goza da categoria de chefe de Estado do bairro de 44 hectares que Mussolini lhe outorgou nos acordos de Latrão, tem um exército de sotainas e seitas motivadas para o martírio e arrasta a comunicação social e imensos recursos financeiros.
Cria santos, mártires e cardeais como nas Caldas da Rainha os oleiros fazem lembranças e tem perante a fé a mesma obsessão das multinacionais – o monopólio.
Não é a divulgação de preconceitos aos fiéis que assusta, é o espírito totalitário com que pretende impor a superstição a todos, moldar pessoas de acordo com o seu paradigma e erradicar do planeta os ateus, agnósticos, livres-pensadores e todos os concorrentes.
A laicidade do Estado é a única forma de pôr freio nos dentes à deriva totalitária que contamina os adoradores de Deus e impedir que o mundo se converta numa arena onde se digladiam os idólatras de mitos diferentes ou de diferentes concepções do mesmo.
O museu terá grande valor cultual e será enriquecido com o vasto espólio da freira que tinha queda para vidente e foi a confidente de estimação da Senhora de Fátima.
O Papa Bento XVI recebeu hoje, no Vaticano, os pais de Madeleine McCann, desaparecida no Algarve a 3 de Maio, tendo-os abençoado, assim como à fotografia da menina, e prometeu rezar pela família e pelo regresso da filha.
Pensa-se que em próximas audiências o Papa irá receber os pais das crianças desaparecidas na Índia e no Darfur e abençoar as fotografias de crianças pobres que foram assassinadas ou vendidas como escravas.
Há muito que se diz que Blair é católico, facto que deveria ser do domínio pessoal, não fora a sua decisão de explicitar publicamente a condição de cristão, antes da invasão do Iraque.
O anúncio da eventual visita de Blair ao Vaticano, pela própria Rádio Oficial, é motivo de alguma surpresa e perplexidade, bem como a referência à especulação da imprensa britânica sobre a condição católica do ainda primeiro-ministro inglês.
A suspeita da duplicidade do Vaticano na destruição do Iraque começa a ser um pouco mais do que meras coincidências.
O Papa João Paulo II condenou publicamente a invasão enquanto os líderes católicos que, ao contrário do que é hábito e salubre em Estados laicos, explicitavam abertamente a sua fé, apoiaram entusiasticamente o belicismo protestante evangélico de Bush.
Foram os casos de Aznar, com ligações ao Opus Dei, a seita mais reaccionária da Igreja católica, de Durão Barroso, Berlusconni e dos líderes da Polónia, Áustria e Irlanda. Só faltava Blair para serem todos católicos os que apoiaram Bush na trágica e criminosa aventura iraquiana.
É difícil esquecer, de Robert Hutchison, «O Mundo Secreto do Opus Dei» – Preparando o confronto final entre o Mundo Cristão e o Radicalismo Islâmico.
Só a atitude dúplice do Vaticano permite conceber que os seus mais devotos partidários tenham sido também os mais entusiastas da invasão iraquiana, sem que a mentira, a iniquidade e o sacrifício do direito internacional os dissuadisse.
E o Vaticano, que condenou a invasão, não censurou os invasores! Recebe-os com pompa e circunstância.
A Eritreia proibiu a mutilação genital feminina (MGF), uma prática que consiste na remoção do clítoris e que atinge 89 por cento das mulheres, islamizadas e cristianizadas, deste país africano. […] a decisão do Governo da Eritreia prende-se com o facto de que a MGF “põe em perigo a saúde das mulheres, causa-lhes um enorme sofrimento e ameaça as suas vidas”.
[…] a razão que se encontra por detrás destes atentados à “saúde das mulheres”, a saber, o fanatismo religioso e a obediência cega a preceitos sócio-culturais.»(«Excisão a desaparecer», no Neo-Illuminati)
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.