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Categoria: Não categorizado

27 de Junho, 2007 Carlos Esperança

Vaticano – A ditadura consentida

Só perde a vergonha quem algum dia a teve. Não é o caso do Vaticano e da Cúria. Não é o caso de B16.

A canonização de Pio 12 nada acrescenta ao cão, às duas mulas e a outros pios enganos que fizeram a glória dos altares romanos e o gáudio dos incréus. Não desbota o lustro de numerosos biltres que fugiram à justiça humana mas não escaparam à canonização.

Pio 12 é mais um cúmplice do nazismo com que a ICAR atrai o ridículo e vergonha. É a prova de que o crime compensa e a cumplicidade pia com os algozes é uma virtude que o Deus romano aprecia.

Quando B16, disse que a evangelização da América Latina foi pacífica alteou um coro de protestos. Esqueceu as vítimas, as torturas com que a ICAR convencia os índios da bondade do Deus que viajava nas caravelas levado pelos jesuítas.

Pio 12 deve ser canonizado com urgência, enquanto houver vivos que recordem o Papa pusilânime e anti-semita que trocava uma concordata pela vida dos judeus, que nunca condenou o nazismo, que protegeu os criminosos nazis com passaportes do Vaticano e os albergou em conventos antes de os pôr a bom recato na América latina.

Livros recomendados:
– O Vigário de Rolf Hochhuth
– A Santa Aliança de Eric Fratini
– Uma dívida moral de Daniel Jonah Goldhagen
– O Papa de Hitler de John Cornwell

27 de Junho, 2007 jvasco

Deus é mau? Nem pensar nisso!

Muitos descrentes olham para a mitologia judaico-cristã, e encaram o Deus da Bíblia como sendo uma entidade imaginária muito pouco agradável. Levam em conta as injustiças, as crueldades, o machismo e homofobia, as cidades destruídas, os dilúvios, os inocentes punidos, e consideram que se esse Deus existisse, ele seria mau.
Muitos mas não todos.

Com os crentes isto não se passa: discordam em muitas coisas – em quase tudo, na verdade – mas nenhum crente considera que Deus é mau. É virtualmente impossível encontrar alguém que diga: «Eu acredito no Deus da Bíblia, e acho que esse Deus é mau: criou um mundo cheio de sofrimento e dor, e é-lhe indiferente; puniu inocentes pelas falhas de outros; criou um lugar de sofrimento eterno, coisa própria do mais sádico e cruel dos seres; gosta de ser louvado e glorificado, mostrando uma vã e fútil vaidade, indigna de um ser com tanto poder; criou Satanás e as ferramentas para que alguns de nós fossem tentados a desobedecer-lhe, sabendo que isso aconteceria necessariamente; e castigou-nos a todos por isso; é mau. Mas enfim, é o mundo que temos: fomos criados por um Deus maldoso».

Nem tão pouco alguém que diga: «Repara: nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus, por isso Ele não pode ser tão diferente. Nós muitas vezes somos vaidosos, egoístas, injustos, desagradáveis; e podemos ser piores se tivermos muito poder nas mãos e não tivermos de prestar contas a ninguém. Deus é assim: um tanto impulsivo, às vezes parece uma criança mimada. Mas tal como nós, Deus também faz coisas boas. As flores, as montanhas, a lua, a natureza é tão bela. Claro que depois existem os escaravelhos, os mosquitos, as bactérias. Mas a verdade é que se Deus faz coisas más e um tanto parvas umas vezes, também faz coisas boas e brilhantes outras vezes».

Os crentes só dizem algo do tipo: «Deus é Amor infinito. Deus deu a sua vida por nós, ninguém tem tanto Amor! Deus é mais poderoso e magnificiente dos seres. É infinitamente sábio, infinitamente misericordioso, infinitamente justo. Nós não somos ninguém para questionar as suas acções. Ele é Amor, Ele é Bondade, Ele é a fonte de toda a Santidade, Ele é a Verdade e a Vida».

Eu entendo bem a razão de tal concordância. Se eu acreditasse em Deus, confesso que pensaria da mesma forma.
É que alguém fez constar que ir para o Inferno corresponde a passar a eternidade num sofrimento inconcebível. Eu não sei quanto aos leitores, mas a mim a eternidade parece-me muito tempo, e um sofrimento tão grande que eu não consiga sequer imaginar parece-me um tanto desagradável.
Eu nunca diria que Deus é mau, pois teria medo que Ele, ofendido, me fizesse pagar pelas minhas palavras. Tenho a minha dignidade, e não vendo a minha liberdade de expressão por nenhuma bagatela, mas a ideia de passar a eternidade no Inferno poria as coisas em perspectiva… Ficar calado seria uma proposta que eu «não poderia recusar».
O pior seriam os pensamentos. Consta que Deus os conhece. Eu não poderia sequer pensar que Deus é mau. O que é complicado, quando tanto aponta nesse sentido. Teria de me enganar a mim mesmo. Teria de encontrar forma de me convencer a mim próprio que Deus é bom. Muito bom. Excelente! A própria bondade!
Teria de repensar ou compartimentar a minha visão da justiça. Teria de menorizar certas passagens importantes da Bíblia, e o que delas decorre. Teria de deixar de procurar que tudo fizesse sentido e batesse certo, apelando a «mistérios» ou à ideia de que «Deus terá as suas razões que eu não consigo compreender» para justificar o injustificável e acreditar que Deus é bom.

E quando alguém me viesse mostrar que Deus é mau? Eu nunca poderia aceitar tais raciocínios, sob pena de me arriscar à punição eterna. Para isso teria de bloquear alguns argumentos, principalmente os mais pertinentes. Se me parecessem sensatos, sentiria algum medo, encarando-os como tentações. Não poderia ponderar, pensar seriamente no que me estivesse a ser dito, e muito menos assimilar e concordar.
Se não tivesse por onde argumentar, refugiar-me-ia na ideia do «mistério», de como não devemos julgar Deus e apenas acreditar que Ele é bom, citaria algumas passagens da Bíblia, se as soubesse, mesmo que a despropósito, e encaixaria mais algumas palavras para louvar a Bondade e o Amor de Deus como se estivesse a dar graxa a um megalómano, sabendo que se me tivesse passado por breves momentos a ideia de que o meu interlocutor tivesse razão, Lhe teria de pedir muitas desculpas.

Curiosamente, é assim que muitos crentes se comportam quando se discute a bondade do seu Deus. O historial é diferente, claro! Cresceram a acreditar que Deus era bom, e os indícios de que assim não era só terão surgido bem mais tarde. Nunca chegaram a acreditar que Deus não era bom, porque ter-se-ão cegado a cada indício de cada vez, com o medo de ofender ao seu Deus a desempenhar um papel do qual os próprios não se apercebem. Nunca notaram que fora o medo a deturpar os seus julgamentos passo após passo, e que só ele permite que não considerem injustas e crueis grande parte das acções que atribuem a Deus.

A crença treinou assim o auto-engano. E promoveu o medo de certas ideias e pensamentos.

É bom de ver o quanto isto é pernicioso. As ideias devem ser pensadas, discutidas, ponderadas, debatidas, consideradas, refutadas, se for o caso. Na sociedade do conhecimento, é mau ter medo de ideias.
E este é (mais) um mal que o Cristianismo faz ao mundo: educa muita gente para ter medo de pensar certas coisas. Educa muita gente para se enganar a si própria.

26 de Junho, 2007 Carlos Esperança

Os 10 mandamentos do trânsito, segundo o Vaticano



VATICANO – O gabinete do Vaticano emitiu os 10 mandamentos para os motoristas na última terça-feira, 19. Aqui ficam:

1. Não matarás.

2. A estrada deve ser para ti um meio de relação entre pessoas e não um local com risco de vida.

3. Cortesia, sinceridade e prudência ajudar-te-ão a lidar com ocorrências imprevistas.

4. Seja caridoso e ajude o próximo em necessidade, especialmente vítimas de acidentes.

5. Os carros não devem ser para ti uma expressão de poder e dominação, e uma ocasião para pecar.

6. Caridosamente convença os jovens e os menos jovens a não conduzir quando não estiverem em condições de fazê-lo.

7. Ajude as famílias das vítimas de acidentes.

8. Una motoristas culpados e as suas vítimas, no momento oportuno, para que possam passar pela libertadora experiência do perdão.

9. Na estrada, protegei os mais vulneráveis.

10. Sinta-se responsável pelos outros.
(Associated Press)
*****
Os 10 mandamentos resumem-se em dois:
a) Conduzir sem atropelar;
b) Não fazer amor dentro do carro (N.º5).
26 de Junho, 2007 Carlos Esperança

Efeméride

Em 1975, no dia de hoje, faleceu o cúmplice do franquismo Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei.

Depois disso já fez três milagres, foi beatificado e canonizado.

Para ser santo não é preciso fazer o bem, basta fazer o que convém.

26 de Junho, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

Madre Teresa e os genocídios sádicos cristãos

Quando o cristianismo se introduz como virose nos contextos sociais provoca atrocidades. Durante toda a História cristã se repetem consecutivamente casos e mais casos de genocídios hediondos e sadismos esquizofrénicos cuja negatividade e flagelos à Humanidade são monstruosos. Madre Teresa e os seus missionarismos cristãos trouxeram genocídios e sofrimentos inconcebíveis a qualquer Ser Humano digno de nomenclatura e uma quantidade de dinheiro brutal que entrou para os cofres do Vaticano e para a construção de igrejas e outros edifícios que facilitem o imperialismo cristão. A caridade cristã é desprezível e deve ser contida sob a imperatividade da felicidade e bem-estar Humano. Um minúsculo exemplo da demência pode ser vista no vídeo seguinte.

26 de Junho, 2007 Carlos Esperança

H. U. C. – A gula dos católicos (3)

Sr. Carlos Esperança,

Adiciono algumas informações para que a sua informação seja correcta:

1. Na citada capela não há “sessenta cadeiras e genuflexórios”, mas sim 62 cadeiras e 2 genuflexórios”.

2. O panfleto não era A8, mas sim A5.

3. não é nos “anexos que dois capelães ganham a vida a meter medo com a morte”, mas sim em todo o hospital que os capelães vão ajudando a viver com a dignidade possível aqueles e aquelas que se encontram em situação debilitada e em grande sofrimento.

4. o vencimento dos capelães não é igual aos “chefes de clínica”. Um chefe de serviço da carreira médica ganha pelo índice 175 da carreira médica (sem serviço exclusivo), a que equivalem 2573.45 euros (imagine quanto não ganhará o “grau mais elevado da carreira médica”!); um chefe de secção da carreira administrativa ganha pelo índice 337 da carreira administrativa a que equivalem 1101,15 euros; um capelão ganha pelo índice 311 da carreira administrativa a que equivalem 1016,19 euros.

a) Um dos capelães
Cidade: coimbra – Segunda-feira, 25 Junho, 2007 05:36:51

Apostila – Agradeço ao pio capelão as correcções feitas.

25 de Junho, 2007 Carlos Esperança

H. U. C. – A gula dos católicos (2)

Mandaria a ética e a defesa dos interesse público que se realizasse um concurso, nos seguintes termos:

A V I S O
Hospitais da Universidade de Coimbra

CONCURSO PÚBLICO Nº ___
CONCESSÃO DA EXPLORAÇÃO DE ESPAÇO DESTINADO À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELIGIOSOS
***

Está aberto concurso para concessionar a exploração de um espaço destinado à prestação de serviços religiosos que será adjudicado à proposta economicamente mais vantajosa, por um período de cinco anos (a fim de poder ressarcir-se o concessionário dos investimentos iniciais).

O concurso é válido pelo prazo de 60 dias a contar de hoje (V/ Boletim Informativo N.º ___ de __/___/___.

Observações:

1 – O Programa de Concurso e o Caderno de Encargos podem ser levantados nos Serviços de Aprovisionamento, dentro de horário de expediente, mediante a caução de 20 euros.

2 – Os concorrentes terão de apresentar documentos comprovativos de que não têm dívidas ao fisco, nem à Segurança Social, nem foram demandados criminalmente por burla nos últimos dois anos.

3 – As propostas serão apresentadas em carta fechada e lacrada e abertas em sessão pública cuja data será comunicada aos concorrentes.

4 – Este aviso será publicado em dois diários de âmbito nacional e em dois semanários de grande audiência.

§ único: Serão excluídas as religiões que tenham ao seu serviço mão-de-obra infantil ou ilegal.

25 de Junho, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

Christopher Hitchens vs. Sean Hannity

Christopher Hitchens faz com que Sean Hannity, presumivelemente um jornalista de renome, se pareça com uma criança a quem lhe roubaram o chupa-chupa. A ignorância teísta enfrenta o ateísmo anticlerical demolidor de Hitchens, e só poderia levar à goleada!

Também publicado em LiVerdades