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  • 20 de Janeiro, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • Ateísmo

As mutações de Deus

Enquanto os animais, ao longo da história, sofreram modificações genéticas que melhoraram as espécies e transformaram o género humano em seres cada vez mais evoluídos, Deus não sofreu mutações que o fizessem progredir e o tornassem melhor.

As mutações divinas que empobreceram o produto original foram introduzidas pelos charlatães que fabricam Deus, sem terem em conta os benefícios dos clientes, olhando aos seus interesses exclusivos.

O Islão clonou o Deus judaico-cristão, sem conhecer a cultura helénica nem o direito romano. Produziu um aborto que o profeta Maomé, analfabeto e rude, converteu num perigoso inimigo da humanidade e em violento fator de retrocesso civilizacional.

Para piorar as coisas, Deus, per se um produto defeituoso, ficou nas mãos dos clérigos cujo poder depende da subserviência dos fiéis, da autoridade que conseguem impor e do terror que infundem.

É este o dilema da civilização: ou afasta o clero do poder ou perde os homens para a modernidade, a democracia e o progresso. Deus está a mais num processo de transformação social. É um elemento perturbador da felicidade humana.

As mortes diárias do Iraque depois da cruzada dos cristãos contra Saddam Hussein são a medida da ação das crenças ao serviço do extermínio dos crentes da concorrência.