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Mês: Agosto 2012

12 de Agosto, 2012 Ludwig Krippahl

Treta da semana: especial silly season.

As seitas mais ortodoxas do judaísmo consideram pecado qualquer contacto entre homens e mulheres fora do casamento. Por isso, em Israel, exercem muita pressão para segregar homens e mulheres nas filas das lojas, nos transportes públicos e assim por diante. Como disparate não paga imposto, por “contacto” entendem também olhar para as mulheres. Mas aqui, finalmente, tomaram uma opção mais justa. Agora os homens judeus ortodoxos podem comprar óculos especiais que obscurecem a visão (1), evitando assim o perigo de ver alguma mulher. Correm mais perigo de serem atropelados, é verdade, mas, no cômputo geral, não é uma grande desvantagem.

Além de ser uma bonita metáfora para a forma como as religiões lidam com a realidade, estes óculos são também um bom exemplo para todos os religiosos. Em vez de chatearem os outros com as suas crenças religiosas resolvem o problema na origem: se não querem ver mulheres, tapam os olhos e não as mulheres. Simples, eficaz e, dentro da insanidade que as religiões invariavelmente são, é certamente o mal menor.

Infelizmente, suspeito que, se fosse por eles, em vez de serem os homens a usar os óculos de ver pior, punham era as mulheres em sacos de lona ou coisa assim. É a solução consensual noutros lados em que conseguem fazê-lo. Suspeito que é apenas a crescente tendência dos seus conterrâneos para troçar destes disparates religiosos, e para opor os abusos da fé, que tem obrigado esta mudança de atitude (2). Mas, por sua vez, este pequeno passo, mesmo contra vontade, poderá contribuir para reduzir o fervor religioso. É que, se a religião deixa de servir para mandar nos outros, perde logo quase todo o interesse. Se é assim mais vale ficar só pela fé, e mesmo isso só quem quiser.

1- Daily Mail, Orthodox Jewish men given a new weapon in the war against sexual temptation… blurred glasses so they can’t see women
2- Frum Satire, Charedi technology to fight the war on pritzus
Em simultâneo no Que Treta!

11 de Agosto, 2012 Carlos Esperança

Uniões proibidas, citadas por Deus a Moisés

Por

Leopoldo Pereira

Estava eu a fim de resumir os conteúdos, quando me apercebi de que o melhor seria mesmo copiar na íntegra o texto bíblico, por certo bem mais apetecível na sua forma original.

Antes disso e concretamente para os que teimam em não ler o Livro Sagrado, quero relembrar que nos tempos antigos Deus falava muito, especialmente com os Profetas. Moisés terá sido, em meu entender, o mais solicitado, isto a avaliar pelas conversas que chegaram até nós! É de admitir que a maior parte delas se tenha diluído no tempo, lamentavelmente.

Aqui fica um apontamento desses inúmeros contactos, que Deus começava quase sempre de forma idêntica e com a modéstia que Lhe era característica:

“Diz aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor, o vosso Deus. Não vos comporteis como na terra do Egipto, onde habitastes, nem como costumam comportar-se na terra de Canaã, para onde vos levo; não sigais os seus estatutos, mas praticai as minhas normas e guardai as minhas leis, deixando-vos guiar por elas. Eu sou o Senhor, vosso Deus. Guardai os meus estatutos e as minhas normas, que dão vida a quem os cumpre. Eu sou o Senhor.

Ninguém de vós se aproximará de uma parenta próxima, para ter relações sexuais com ela. Eu sou o Senhor. Não tenhas relações sexuais com a tua mãe. Ela é de teu pai, e é tua mãe; não tenhas relações sexuais com ela. Não tenhas relações sexuais com a concubina de teu pai, pois ela pertence ao teu pai. Não tenhas relações sexuais com a tua irmã, seja por parte de pai ou de mãe, nascida em casa ou fora dela. Não tenhas relações sexuais com as tuas netas, pois elas são a tua própria carne. Não tenhas relações sexuais com a filha da concubina de teu pai, pois ela é tua irmã. Não tenhas relações sexuais com a tua tia paterna, pois ela é do sangue de teu pai. Não tenhas relações sexuais com a tua tia materna, pois ela é do sangue de tua mãe. Não ofendas o teu tio, irmão de teu pai, tendo relações sexuais com a mulher dele, pois ela é tua tia. Não tenhas relações sexuais com a tua nora, pois ela é a mulher do teu filho. Não tenhas relações com a tua cunhada, pois ela pertence ao teu irmão. Não tenhas relações sexuais com uma mulher e com a filha dela, nem com a neta dela. São parentes e isso seria uma infâmia. Não cases com uma mulher e com a irmã dela, criando rivalidades. Não tenhas relações sexuais com uma mulher durante a menstruação.
Não sacrifiques um filho teu a Moloc, profanando o nome do teu Deus. Eu sou o Senhor.
Não te deites com um homem, como se fosse com uma mulher: é uma abominação. Não te deites com um animal, pois ficarias impuro. A mulher não se entregará a um animal, para ter relações sexuais com ele, pois seria uma depravação. (…)

Todas estas abominações foram cometidas pelos habitantes que habitaram nesta terra antes de vós, e a terra ficou impura. Todo aquele que cometer uma destas abominações será excluído do seu povo.

Portanto, respeitai as minhas proibições, não seguindo nenhuma dessas práticas abomináveis, que eram feitas antes de vós chegardes. Não vos torneis impuros com elas. Eu sou o Senhor vosso Deus”.
NOTA: Fica-se admirado como a malta da “velha guarda” era tão maldosa! Creio que os egípcios não apreciarão esta parte da sua História (a ser verdadeira…).
Sacrificar um filho ao ídolo Moloc não, mas ao Senhor… (o filho de Abraão conseguiu fugir ao pai, lembram-se?).

L. Pereira, 11-8-12

11 de Agosto, 2012 Carlos Esperança

A CASTRAÇÃO SACERDOTAL

Por

ONOFRE VARELA

Os sacerdotes católicos começam por ser (e são-no por toda a vida) homens. Uma boa parte deles, provavelmente, constituirá uma colecção de homens frustrados. E isto porque a condição sacerdotal que assumiram na juventude, operou desvios nos seus modos de pensar e comportar.

Um dos desvios foi-lhes imposto pela proibição de darem uso ao sexo que, quer o papa queira, quer não, os padres possuem. O sexo tem uma função específica que vem escrita no caderno de encargos de cada um, que é o código genético, e negá-lo… é um berbicacho!…

O instinto sexual é uma condição natural. Funciona como mola impossível de conter para perpetuar a espécie. E todos os seres vivos (vegetais incluídos) o fazem das mais variadas maneiras e nas mais incríveis situações. Alguns deles até morrem depois da missão cumprida, como o louva-a-deus e o salmão. Os homens também estão,
incontornavelmente, abrangidos por essa lei natural.

Os padres católicos, porém, estão impedidos de serem homens biológica e psicologicamente inteiros, o que, se em alguns indivíduos acaba por ser uma condição pacífica, em muitos outros não o será, já que a condição de macho, de uma espécie inteligente e erótica (e o erotismo é importante), é-lhes negada, proibida e censurada.
A lei clerical que os impede de se realizarem sexualmente pode modificar (e modifica) o comportamento social de alguns indivíduos de sotaina e cabeção.

Dir-me-ão que há quem consiga viver casto, sem actividade sexual. É verdade que sim. (Ó p´ra mim!… À porta dos 70, já não me afadigo como aos 20 e aos 40!…). O cérebro dos humanos opera milagres! As possibilidades comportamentais do Homem são imensas, como ser inteligente e racional que é. O Homem é o único ser que se adapta a
quaisquer condições, inclusive àquelas onde as possibilidades de vida são impossíveis (como, por exemplo, navegar o espaço para lá da camada protectora da atmosfera), graças ao seu poder inventivo, à técnica e às capacidades específicas do cérebro que possui.

Há quem viva sexualmente casto e em harmonia, quando a condição da castidade parte de si mesmo. Sendo assim, a sua situação psicológica, muito provavelmente, será perfeita, porque se trata de uma opção pessoal. É como viver só, rejeitando a compartilha do apartamento.

Quem assim se comporta está a cumprir a sua vontade e a viver de acordo com ela. A sua condição de macho — o instinto sexual desse indivíduo —, não está a ser violentada, já que ser casto é uma opção própria, ditada pelo seu cérebro, por isso, intrínseca ao seu modo de pensar e de sentir. É o seu desejo. O mesmo não se poderá dizer quando a condição de castidade lhe é imposta; lhe chega de fora de si, em forma de lei escrita e com superiores hierárquicos fiscalizadores, como polícias de trânsito a
avaliarem o seu modo de conduzir. As reacções psicológicas desse indivíduo — interno de um seminário e rodeado de machos com os mesmos instintos sexuais a serem, coercivamente, refreados —, não será, certamente, as mesmas do outro que não é casto por imposição, mas por opção.

A Igreja é cheia de homens a quem foi imposta a castidade contra a sua vontade natural, e que transportam esse dilema nos seus cérebros, convivendo mal com ele todos os dias das suas vidas. Má convivência que, necessariamente, se reflectirá nas suas atitudes comportamentais. Mas a Igreja também tem sacerdotes que se relacionam sexualmente, numa situação obrigatoriamente clandestina, compensando o seu lado afectivo (e erótico) na relação sexual como prémio do desejo.

Estas relações, para os seus intervenientes, só têm a negatividade de serem clandestinas, imprimindo-lhes algo de relação incompleta e “pecaminosa”. Como relação secreta, não se pode mostrar aos outros a felicidade que se sente por amar fisicamente aquela pessoa!
Quanto à relação em si, desde que partilhada com parceiros (mulher ou homem, tanto dá) de maioridade e por vontade própria, ela é perfeita!

E como todos nós sabemos, por notícias que às vezes vêm a público, a Igreja enferma do crime de pedofilia, a juntar a tantos outros crimes e atitudes prepotentes que brotam do seu útero parideiro de desgraças, juntamente com mais uma colecção enorme de abusos de vária ordem contra a sociedade onde a Igreja se estabeleceu, e principalmente
contra as mulheres que são as eternas e preferidas vítimas do conceito do deus patriarcal, arcaico, homófobo e castigador.

Dirão os religiosos, na condição de advogados do diabo, que os crimes de pedofilia na classe clerical não são da Igreja, enquanto instituição, mas, apenas e só, de alguns sacerdotes.
Claro que sim! Mas um só que fosse, já era demais para a santidade de que a ICAR se apregoa. Um só energúmeno padre que abuse sexualmente de uma criança, é uma aberração da instituição, mercê da moral que a Igreja diz representar!

Na realidade, o número de padres pedófilos e abusadores sexuais de menores e de portadores de deficiência, é imenso!
E estes crimes são, habitualmente, silenciados pela hierarquia da Igreja. Os casos que chegam às páginas dos jornais serão, apenas, uma gota de um oceano de maldades.
A condição de “animal-predador-sexual”, no homem comum, é limada pela ética comportamental aprendida no meio que o formatou desde o berço como animal gregário que é, e pela lei instituída na sociedade, o que o impede de, quando estimulado pelo instinto sexual, violar todas as mulheres com que se cruza na rua.

Mas este homem comum, foi educado para se insinuar, escolher mulher, conquistá-la, namorar, e, por vontade dos dois, viver em comum e envolver-se numa troca de sexo, de saliva e de outros fluídos corporais numa dádiva mútua. Disto (que é bom!…), os padres estão proibidos de usufruir!

A Santa Madre Igreja e o papa, que é seu parceiro (B16, não esqueçamos, provém da ala mais extremista, direitista, estúpida, retrógrada, prepotente, arcaica, medieval e tenebrosa da ICAR), batem o pé para que assim continue a ser, permitindo-se os desvios que a Natureza opera nas cabeças sacerdotais (há religiosos que também são autores de actos positivos? Um dia falarei sobre isso).

A Igreja esquece que os padres, lá por serem padres, não deixam de ter erecções… e reprimi-las é anti-natural, embora esteja de acordo com o sacro-sadismo de infligir auto-sofrimento para atingir a santidade (!) e, se calhar, por essa via, conseguir um orgasmo…

Coibir a sexualidade é um acto psicologicamente violento, não sendo, por isso, um bom princípio para se ser uma pessoa de bem e conviver em harmonia consigo e com os outros.
Tenho para mim que quem não tem uma relação sexual que o satisfaça, não pode ser boa pessoa. E mais: provavelmente será azedo no modo de se expressar e conviver. Azedume que se nota em alguns recados de rodapé que estes textos às vezes suscitam… não é?!…

A esses espíritos azedos de fel, permito-me sugerir-lhes que conquistem uma mulher e se deitem com ela (*).
Vão ver que é bom!… e vão-me agradecer a sugestão!…
Vá… experimentem!…

(*) – Não sei se terão estaleca para isso. Se calhar só têm força na língua para vomitar insultos…

Onofre Varela.

10 de Agosto, 2012 Carlos Esperança

De José Estaline a Santo Escrivà

Zita Seabra saiu do PCP quando a URSS se desmoronava, por altura da Perestroika, e interrompeu a longa caminhada que a levou da clandestinidade, durante a menoridade, até à Comissão Política do Comité Central do PCP, em 1983. Podia ter entrado num convento mas preferiu à clausura pia a hipoteca ao PCP onde a herança estalinista se mantinha viva.

Ao acusar o PCP de fazer espionagem não surpreende ninguém com uma prática que era comum às grandes potências durante a guerra fria. Só surpreende a sua cumplicidade de 22 anos até pouco antes da sua expulsão, em 1988. Já a espionagem através do ar condicionado parece uma metáfora de quem recusa o ar livre.

Zita Seabra saiu do PCP e renegou o estalinismo mas nem um nem outro saíram dentro de si. O cilício que a mortificava na clandestinidade é o instrumento de tortura com que se faz acompanhar a caminho do Opus Dei.

No PCP recebeu todos os sacramentos marxistas-leninistas-estalinistas até chegar à comissão política do mais alto areópago do mais ortodoxo dos partidos comunistas da Europa ocidental. Deu-lhe a vingança para reiniciar nova carreira no PSD e na Igreja católica. Ao batismo cavaquista seguiu-se a pia batismal de uma igreja católica e, logo a seguir, a eucaristia, a penitência, o casamento religioso e o crisma. Anda agora em jejuns e penitências para imitar o santo Escrivà, cúmplice do genocida Francisco Franco e silencioso perante as execuções sumárias de centenas de milhares de espanhóis.

Se tivesse optado pelo islamismo já não seria viva porque a jihad não deixa que morram de velhice e nada agradaria mais ao Profeta do que vê-la imolar-se rodeada de bombas na reunião do Comité Central do PCP. Começou com Marx e acabou a ler o Caminho. Que percurso sinuoso e invulgar a trouxe dos amanhãs que cantam em direção ao coro de anjos e querubins que a aguardam em lugar incerto na mansão celestial!

Termino com uma citação profética de José Saramago:

“Chegaram-me ecos do desastre que terá sido a participação de Zita Seabra no programa de Manuela Moura Guedes. Entristece-me verificar como afinal valia tão pouco, intelectual e eticamente falando, alguém a quem os acasos e as necessidades políticas colocaram em funções e confiaram missões de responsabilidade dentro e fora do Partido. Que Zita Seabra se tenha desempenhado delas, nesse tempo com coragem e dignidade, não pode servir para disfarçar nem desculpar o seu comportamento actual. Zita Seabra é hoje o exemplo perfeito e acabado do videirinho, palavra suja que significa, segundo os dicionários e opinião de gente honrada, “aquele que para chegar aos fins não olha aos meios nem hesita em humilhar-se e cometer baixezas”. Oiço, leio e chego a uma conclusão: esta mulher vai acabar mal.”
In Cadernos de Lanzarote: Diário – II pg. 14 e 15 de José Saramago.

10 de Agosto, 2012 Carlos Esperança

Mulher e vítima, uma herança religiosa e tribal

A MULHER NA HISTÓRIA DA EUROPA…

DOS HOMENS…

Parirás com dor.
Bíblia.

A mãe não saberia dar vida. Ela é somente o vaso onde o germe vivo do pai se desenvolve. É ao pai que são devidos o respeito e o amor das crianças. Quem mata a mãe não é parricida.
Ésquilo.

Há um princípio bom que criou a ordem, a luz e o homem. Há um princípio mau que criou o caos, as trevas e a mulher.
Pitágoras.

A mulher é fêmea em virtude de uma certa falta de qualidades
Aristóteles.

Mulher, tu és a porta do Inferno, a via da corrupção, a aliada de Satanás. Deverias sempre vestir de luto e não te cobrires senão de andrajos e teres os olhos inundados de lágrimas. Tu és responsável pela a do género humano.
Tertuliano.

A mulher menstruada estraga as colheitas, devasta os jardins. mata as sementes, faz cair a fruta, mata as ovelhas e faz azedar o leite se lhe toca.
Plínio.

Um ser ocasional e acidental, a mulher
São Tomás de Aquino.

A gravidez não é mais do que a tumefação do útero.
São Tomás de Aquino.

É através da mulher que nos foi enviada a destruição; é através da mulher também que nos foi enviado o parto.
Santo Agostinho.

Nascemos entre os excrementos e a urina.
Santo Agostinho.

A mulher é feita para ceder ao homem e suportar-lhe as injustiças
Jean-Jacques Rousseau.

Ela foi dada ao homem para que ela faça filhos e ela pertence-lhe, como uma árvore com frutos pertence ao jardineiro.
Napoleão.

A mulher é uma propriedade que se adquire por contrato. Deveis ter horror às raparigas com instrução
Balzac.

Não tenham a mínima inquietação com os seus queixumes, os seus gritos, as suas dores. A natureza fê-la para suportar tudo. Filhos, pancada e desgostosos do homem.
Balzac

Devemos alimentá-las bem e vesti-las bem mas não as meter na sociedade. E não devem senão ler livros de piedade e de cozinha.
Byron.

Uma mulher, ao usar a sua inteligência torna-se feia, louca, macaca
Proudhon.

Não se pode imaginar uma olimpíada feminina. Seria impraticável, inestética e incorreta.
Pierre de Coubertln

O destino da mulher deve permanecer o que é: na juventude uma coisa adorável e deliciosa; na idade madura, o de uma esposa querida. (…) o desejo do êxito numa mulher é uma neurose, o resultado de um complexo de castração do qual só se curará através de uma total aceitação do seu destino passivo. A mulher… um homem falhado.
Freud.

Citações recolhidas em .Sexologia, de Gilbert Tordjman, e em Assim seja Ela, de Benoite Grautt.

(Citações enviadas pelo leitor CF)

9 de Agosto, 2012 José Moreira

Religiões?

Uma seita religiosa viveu, durante anos, debaixo da terra. Quando foi interceptado pela polícia e lhe disseram que as instalações iriam ser demolidas, o mentor, que se intitula califa, não se coibiu de garantir que Alá destruirá as máquinas.

Vou ficar sentado à espera de ver.