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  • 19 de Julho, 2011
  • Por Carlos Esperança
  • Ateísmo

Ateus e créus

Nunca me permiti fazer um comentário desprimoroso ou ofensivo num site religioso. Jamais seria capaz de denunciar as sua mentiras num local pio ou de negar a eficácia da água benta e do incenso ainda que veja ataques pessoais contra mim.

Não me permitiria denunciar o passado crapuloso de vários papas e numerosos santos nem a superstição e embustes promovidos pelo negócio dos milagres. Seria de mau gosto e uma intolerável provocação escrever num sítio pio que Maomé era apreciador de crianças ou que Cristo nasceu da relação de uma pomba (ou pombo?) com uma judia.

No entanto o Diário Ateísta, cujo nome não engana ninguém, está cheio de insultos de intrusos cuja linguagem de sacristia contraria o boato cristão de dar a outra face como dizem ser seu dever. Mais uma mentira que 2 mil anos de páginas negras desmentem.

Vêm aqui, cheios de proselitismo, a dizer que o fundador da seita veio ao mundo para «nos» salvar, como se alguém lhe tivesse pedido, e sem se perceber o atraso no negócio da salvação, com pouco mais de dois mil anos. Antes desse judeu, que ganhou a vida a fazer milagres, já tinham vivido milhões de seres humanos que não foram salvos e que não souberam o que era o baptismo ou a eucaristia, sacramentos rentáveis para a ICAR –  multinacional da fé.

O Diário Ateísta é, como o nome indica, um espaço de denúncia das mentiras e crimes das várias religiões. Assim continuará enquanto existir. A referência comum dos seus colaboradores é a Declaração Universal dos Direitos do Homem.