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4 de Novembro, 2007 Ricardo Silvestre

as pulgas do ateísmo

Do sítio
http://richarddawkins.net/

Ora bem, quem não tem nada para dizer de novo, escreve livros sobre o trabalho dos outros.

As «pulgas» do ateísmo: em grande forma, como se pode ver.

Para ver mais «pulgas» visite o NOVA

4 de Novembro, 2007 Carlos Esperança

Paquistão – Uma ameaça global

O mundo está cada vez mais inseguro. As ogivas nucleares estão ao alcance de qualquer ditador e de todos os alvos. Não há boas mãos nem países de confiança, mas o perigo é maior quando a fome, o desespero e a fé se juntam numa mistura explosiva potenciada pelo ódio.

No Paquistão, o presidente Pervez Musharraf acaba de declarar o estado de excepção para evitar que, dentro de dias, o Supremo Tribunal se pronunciasse sobre a legalidade da sua recente reeleição e promete, a partir das próximas eleições gerais, previstas para Janeiro de 2008, a restauração das liberdades democráticas, como se pudesse restaurar o que nunca existiu e acaba de impedir.

No Paquistão só existe um poder – o militar -, acossado por bandos tribais que detêm armas sofisticadas, relações de poder medieval e a convicção inabalável de que podem destruir os infiéis. É aqui que a civilização, os países democráticos e os bem instalados cidadãos do hemisfério Norte se encontram desafiados.

A cumplicidade das democracias com as ditaduras é o pecado original do pragmatismo. No Paquistão o general Musharraf está tão intranquilo como a União Europeia e os EUA. Não há tempo para esperar que das montanhas onde floresce a papoila e o Corão brote o Iluminismo, a Reforma e a Revolução Francesa, e que a cultura helénica e o direito romano influenciem o plágio grosseiro do cristianismo que guia os líderes tribais e religiosos do Islão.

Na Europa, a Guerra dos Trinta Anos foi há quase quatro séculos e terminou, depois de sangrentos combates, com a Paz de Westfália onde nasceu a liberdade religiosa e a modernidade.
Não podemos esperar tanto tempo e nem eles nos deixam esperar.

DA/Ponte Europa

4 de Novembro, 2007 Carlos Esperança

Bispos portugueses vão a Roma

Enquanto o Papa B16 reza pelos pontífices mortos, certamente necessitados da remição dos pecados, e denuncia as «ameaças» que atacam a instituição da família, um assunto em que o celibatário se julga especialista, os bispos portugueses vão em peregrinação a Roma, ao beija-mão do ditador vitalício e de visita à Cúria Romana.

Portugal tem 49 bispos: 21 titulares de diocese, 8 ajudantes e 20 eméritos, estes com o prazo de validade caducada. Mas, dos quase dois quarteirões de bispos, só 35 vão ao Vaticano. Não sei se os outros ficam de piquete para a confirmação que algum devoto solicite ou para o funeral de um defunto importante que se esqueça de respirar.

Bispos não faltam, apesar de não se reproduzirem, devido à idade e ao medo. De padres é que a reserva vai minguando e já começam a chegar a recibo verde alguns exemplares polacos, brasileiros e dos PALOPs.

Neste momento, por motivos diferentes, tal como sucede com os funcionários públicos, por cada dois que morrem só entra um padre. Falta de vocações, quebra nos baptismos, menos casamentos religiosos, fuga de alguns padres na flor da idade e do cio, são os dados catastróficos com que os bispos portugueses vão prestar contas ao Papa.

Os ventos não vão de feição para a ICAR. É altura de arranjarem um Deus mais humano e menos troglodita.

3 de Novembro, 2007 Carlos Esperança

As religiões e a paz

A alegada promoção da paz pelas religiões é dos mais torpes boatos que os panegiristas de diversas crenças propalam para esconder o passado sangrento que esteve na origem da sua seita, na divulgação dos seus mandamentos e na disputa das almas.

Poder-se-ia dizer que foi uma tara da infância mística se novas guerras das religiões não viessem perturbar a paz e lançar a humanidade em outras e cada vez mais assustadoras discórdias, numa febre de proselitismo.

Se o Deus dos protestantes evangélicos não tivesse mandado invadir o Iraque a Bush, segundo confessou este (tão digno de crédito como a Irmã Lúcia), e lhe tivesse dito que Saddam não tinha armas de destruição maciça, evitaria a mentira, o crime e a tragédia de um país devastado.

Se Jeová não fosse um déspota cruel, ansioso por conquistas, não existiria o sionismo. E os cristãos fundamentalistas, que aguardam que os judeus conquistem a «Terra Santa» para erguerem o Templo de Salomão, não os apoiariam agora para depois os destruírem, quando o Messias regressar de novo à Terra, sabe-se lá donde.

Se um erro de tradução não tivesse mudado «uvas brancas e cristalinas» para «virgens», os mártires islamitas que julgam ter 72 virgens à espera no Paraíso, meditariam antes de se imolarem por um enorme tabuleiro de fruta.

A maldade não está nos crentes. A desumanidade está na doutrina que os intoxica, nos clérigos que vivem da pregação do ódio e, sobretudo, nos livros atribuídos a Deus – o maior embuste e o pretexto mais demente que os homens criaram para se matarem.

2 de Novembro, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

Em busca perpétua do fascismo católico romano


A Laicidade e consequente Democracia portuguesa enfrentam um grave e perigoso inimigo, o fascismo católico romano, após ajoelhamentos consecutivos do Estado português às birras e imposições clericais, os bandos de bispos assumem os poderes que não lhes foram conferidos pela sociedade portuguesa e procuram as linhas de conduta para a colónia vaticanista portuguesa nas palavras do maior déspota residente no continente Europeu. O ajoelhamento do Estado português perante as vontades católicas romanas é mais facilmente perceptível depois do tratamento a Dalai Lama, as infâmias proferidas pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros de não recepção do líder do Budismo Tibetano por “motivos óbvios” e por “razões que são conhecidas”, por motivos óbvios serão os ajoelhamentos perante o catolicismo romano despótico como é óbvio pela obviedade das coisas.

O fascismo é notório em alusões como: “A Igreja em Portugal terá que olhar, com serenidade e calma, para determinadas zonas e aspectos da vida portuguesa que estão a afastar-se de modo claro da mensagem cristã.”, e o perigo é facilmente discernível em frases como: “Neste preciso momento, a Igreja terá que apresentar a sua verdadeira identidade.”, ou “Esperamos, ansiosamente, que a Concordata seja regulamentada em alguns pontos para evitar tantas coisas que estão a surgir.”.

Os bispos portugueses irão encontrar-se com o fascista Ratzinger durante este mês, onde serão debatidas as melhores formas de vergar a Democracia portuguesa aos despotismos vaticanistas, “A Igreja em Portugal terá que apostar num modo mais convincente na evangelização.”.

Palavras enviesadas e totalitárias do fiel déspota católico romano Jorge Ortiga advertem a Democracia portuguesa para o fascismo vaticanista, “Isto não pode ser destruído por meia dúzia de pessoas.”, e que “Se alguns não acreditam na dimensão transcendental do homem não a podem negar nem obstruir.”, pois “Cristo é o fermento para uma sociedade mais fraterna e evangélica.”. A mentira, a hipocrisia e obscurantismo católico romano atingem cumes de demência excessivamente perigosos.

Mas afinal Portugal é um país independente ou uma colónia vaticanista?

Links úteis:
Agência Ecclesia: Portugal menos cristão
Agência Ecclesia: Transmissão da fé preocupa Bispo de Santarém
Agência Ecclesia: D. Manuel Quintas e D. Manuel Madureira Dias representam Igreja algarvia na visita Ad limina
Agência Ecclesia: Bispo de Setúbal leva Diocese ao Papa
Agência Ecclesia: Igreja de Beja apresentada a Bento XVI

Também publicado em LiVerdades

2 de Novembro, 2007 Carlos Esperança

É mais fácil divulgar a razão

A Igreja de Santarém tem «dificuldade na transmissão da fé», confessou à Agência ECCLESIA D. Manuel Pelino, Bispo da diocese scalabitana.

Comentário: É mais fácil acreditar no Teorema de Pitágoras do que na santidade dos 498 mártires espanhóis.