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18 de Dezembro, 2007 Ricardo Silvestre

os quatro «cavaleiros»

Richard Dawkins, Daniel Dennett, Sam Harris e Christopher Hitchens reuniram-se para uma conversa de duas horas onde trocaram histórias pessoais sobre reacções aos seus livros recentes, o sucesso inesperado do seu trabalho, e as criticas e má representações que têm sofrido nos últimos tempos.

A primeira hora da conversa está aqui, e a segunda hora pode ser vista aqui.

Também introduzidos na conversa foram temas sobre a acção da religião no mundo de hoje, e estratégias para o avanço do ateísmo.

Este encontro foi patrocinado pela Richard Dawkins Foundation for Reason and Science.

A conversa inteira foi colocada num DVD que se pode comprar aqui.

O dinheiro das vendas reverte para o Fundo de Segurança para Ayaan Hirsi Ali, a brilhante e corajosa mulher ateísta que se libertou da opressão da religião islâmica.

Oiçam estes cavalheiros, e depois tracem as respectivas diferenças com os Ratzingers, os Pat Robertsons, os Al-Abrashi, e os Menachem Begin do mundo.

O (novo) ateísmo no seu melhor.

Para ver mais, visite o NOVA

17 de Dezembro, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

IURD e a venda de banha da cobra


Panfletos em circulação em caixas do correio próximas de si.

«Protecção divina contra: inveja, olho grande, bruxedos, desemprego, acidentes, separação, falência, desavenças, brigas, vícios, medo, dores, insónia, doenças, desânimo, nervosismo.

Não te assustarás do terror nocturno, nem da seta que voa de dia, nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio-dia. Salmos 91, 5-6

Se você tem notado que a sua vida está andando para trás ou está amarrada, e tem visto que algo está acontecendo sem encontrar uma explicação para os acontecimentos: participe da oração de poder e libertação.»

Imagem enviada por Luís Correia

Também publicado em LiVerdades

17 de Dezembro, 2007 Carlos Esperança

Quantos patifes foram canonizados?

[Bento XVI falou hoje da necessidade de «competência profissional e capacidade de discernimento» de todos os que apresentam ao Vaticano processos de beatificação e canonização.
O Papa insistiu na necessidade de os postuladores agirem de um «modo irrepreensível», com «rectidão» e «absoluta probidade» em todo o processo das causas].

Comentário: O Papa terá medo de canonizar mais um cão (S. Guinefort) ou teme descobrir entre os novos santos algum velho assassino?

17 de Dezembro, 2007 Ricardo Silvestre

para breve, um perto de si

«Em Lancashire, Reino Unido, vai ser construído um parque temático cristão. Este parque terá (entre outras coisas) duas salas de cinema interactivas e um estúdio de televisão que vai permitir a produção de filmes e documentários cristãos. Vai custar à volta de 3.5 milhões de libras. Ver aqui.

A empresa que está por detrás desta ideia, é a AH Trust, liderada por «empresários que estão alarmados com a direcção que a sociedade está a tomar». Peter Jones, um destes empresários, diz que «a Evolução tornou-se a fundação da nossa sociedade, e isto é falso. Nós precisamos de defender o Génesis, como forma de evitar a destruição da fundação da igreja».

Este grupo tenciona candidatar-se a bolsas governamentais, assim como fundos Europeus, de forma a promoção do estúdio para um «líder internacional na produção de programas cristãos que sejam orientados para a família».


Este parque será o primeiro na Europa. Irá seguir o desenho de outros que existem nos Estados Unidos, nomeadamente em Orlando, Florida, onde milhares de visitantes vão ao «Holy Land Experience», onde podem ver uma animação de um Jesus ensanguentado, a carregar a sua cruz, forçado por soldados Romanos enraivecidos.»

Ai que bom. Divertimento e educação para toda a família. Dinossauros e homens lado a lado, jesus ensanguentando a carregar um objecto de tortura, deus a criar o Universo em 7 dias.

Também vamos ter na Europa este lixo agora?

Lá terá de ser apropriado mais uma parcela de terreno nesse grande espaço de «prostituição da fé» que é Fátima, para termos uma parque destes em Portugal. Já deve ter faltado mais, aposto. Não esquecer que, para esta gente, são as “fundações da igreja” que estão em causa. E quem acredita nisso, acredita noutra coisa qualquer.

16 de Dezembro, 2007 Carlos Esperança

A ICAR e o preservativo

A Igreja católica embirrou com o preservativo com a mesma obsessão paranóica de Maomé ao toucinho e com o ódio adicional à sexualidade, comum às duas religiões.

Houve quem julgasse que as mentiras arrojadas do arcebispo católico do Maputo contra o preservativo eram declarações exóticas de um fanático à revelia do antro do Vaticano: «Eu conheço dois países na Europa que fabricam preservativos contendo o vírus da sida. Eles querem acabar com os Africanos, é o programa. Se nós não nos prevenirmos, seremos exterminados dentro de um século.»

Estas afirmações não são disparates isolados do mais destacado bispo moçambicano no País que tem quase 18% dos seus 19 milhões de habitantes seropositivos, são um crime contra a humanidade em que se encontra acompanhado pelo cardeal Alfonso Lopez Trujillo, presidente do Conselho Pontifical para a Família no Vaticano (Estado onde os cidadãos estão proibidos de constituir família). Este cardeal avisou os católicos de que todos os preservativos são fabricados secretamente com muitos buracos microscópicos através dos quais o vírus da Sida pode passar. Em vez de pedir emprego numa fábrica de preservativos, na secção do controle de qualidade, dedica-se ao terrorismo verbal.

Rafael Llano Cifuentes, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, explicou durante um sermão o facto de a sua Igreja ser contra o preservativo com um argumento demolidor: «nunca vi um cãozinho usar um preservativo durante uma relação sexual com uma cadela».

Altos membros da ICAR têm dito aos crentes que os preservativos transmitem a SIDA: o cardeal Obando y Bravo da Nicarágua, o arcebispo de Nairobi, no Quénia, e o cardeal Wamala do Uganda. Nenhum deles se distinguiu pela inteligência ou bondade mas têm em comum a piedade e a devoção ao Papa. Constituem um perigoso grupo de facínoras que contribuem para a propagação da SIDA e para o aumento da mortalidade.

Fonte principal dos nomes dos malfeitores: «deus não é Grande», de Christopher Hichens

16 de Dezembro, 2007 Carlos Esperança

Suspensão do Natal

Corre o boato de que este ano não haverá Natal porque foi proibido o presépio. A ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) exigiu o encerramento do estábulo por falta de condições higiénicas e o Tribunal de Menores mandou entregar o menino Jesus aos pais biológicos.

15 de Dezembro, 2007 Carlos Esperança

O Kosovo, a Europa e a porcaria das religiões

A última tragédia balcânica começou com o reconhecimento da Croácia pelo Vaticano e Alemanha, esta dirigida por um político de grande dimensão, o chanceler Helmut Kohl, que terá cometido aí um grande erro histórico que arrastou o resto da Europa.

Sabe-se o que foi depois o desmembramento da Jugoslávia até terminar na guerrilha dos nacionalistas do Kosovo, verdadeiros bandos terroristas que assassinavam sérvios, e na repressão sangrenta e genocida dos sérvios sobre as populações não sérvias do Kosovo até à intervenção da NATO e ao julgamento de Slobodan Milošević,

Não vale a pena discorrer sobre o que podia ter sido e o que não deveria ter acontecido. Os factos são o que são e, neste momento, a secessão do Kosovo é irreversível. Os ódios são violentos e o sangue ainda está quente mas é inaceitável que as religiões e as etnias separem os povos e os tornem incompatíveis e irreconciliáveis.

A Sérvia tem no Kosovo o seu berço histórico, tinha ali numerosos conventos (cristãos ortodoxos) e os sérvios sentem a secessão como uma alienação do território nacional, com a cumplicidade da União Europeia e dos EUA. Definitivamente a Sérvia tem sido maltratada pela Europa a que ligou a sua história e cuja civilização ajudou a moldar.

O que vai acontecer não é a independência do Kosovo, é a vitória da Grande Albânia, cujos demónios ressuscitam, a humilhação da Sérvia e a decepção da Grécia. Muitos dos albaneses do Kosovo não passam de sérvios islamizados e o território, longe de constituir um espaço de paz e liberdade, começa por ser uma fonte de ressentimentos regionais e acabará num quebra-cabeças a 27.

A situação é injusta mas irreversível.

14 de Dezembro, 2007 Carlos Esperança

Diálogo de civilizações (2)

VATICANO O Vaticano publicou uma Nota Doutrinária que reafirma o dever de todos os fiéis de evangelizar os não-católicos, incluindo membros de outras religiões cristãs. Pregar o Evangelho aos não-católicos não significa ter “atitudes de intolerância” nem é um “perigo para a paz”, além de ser “um dever e também um direito irrenunciável”, diz a nota.