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18 de Dezembro, 2013 José Moreira

Estão a ensandecer…

…ou é só este padre?

Depois de ler esta notícia, muitas perguntas me acorrem à mente, mas todas elas vão desaguar no mesmo mar: por que raio quer, esta gente, “outro padre”? Ou antes, querem afastá-lo, porquê? Mas será que esta, ou outra criatura de igual jaez, faz alguma falta seja onde for? Porque “afastá-lo” significa substituí-lo por outro, certo? E pergunto: para quê, se para fazer o funeral basta um cangalheiro devidamente habilitado? E se nunca foi demonstrada a utilidade de missas e outras actividades religiosas?

Sinceramente, não tenho palavras para descrever a atitude deste energúmeno que, ao que parece, está zangado com o mundo em geral, e com as mulheres e crianças em particular. Ou o bispo tem um lampejo de lucidez, ou as simpáticas malaguenhas não tardarão a vestir burca. Quanto às crianças, em breve passarão da catequese para a madrassa.

18 de Dezembro, 2013 Carlos Esperança

Correio dos amigos

Recebido de Armindo Silva:

E não só na Índia …

Temos que fazer contas aos milhões de mulheres que, ao longo de toda a história, foram barbaramente violadas ou assassinadas em nome e por culpa de ideais “muito santos”…

Aconteceu há bem pouco tempo e foi grande noticia, o caso da turista violada e que faleceu pouco tempo depois. Devido ao qual o quadro legal indiano foi alterado e o julgamento mais mediático condenou à morte, os quatro violadores.
Isto é tudo uma condenação à emancipação da mulher, perpetrada por os quatro jovens agressores.

E o Francisco, que exemplos é que ele dá !..?  “Lava os pés a doze humanos, (dez homens e duas mulheres )…”

Esta é a proporcionalidade que Ele julga certa. Ele não achou que lavando os pés a dez mulheres e a dois homens, daria uma GRANDE lição à sua comunidade.  E isto do lava-pés não é mais do que uma encenação, pois para limpar a “casa”, Ele e a mentalidade dos seus seguidores, terá que fazer muito mais.

Um dia, as pessoas irão perceber, que a religiões são uma invenção de uns tantos retardados mentais, que ao longo dos séculos se entretém a dizerem asneiras. 

16 de Dezembro, 2013 Carlos Esperança

Presa por atentado ao pudor

Annette Kellerman promove o Direito das mulheres ao usar um maiô em 1907.

Ela foi presa por atentado ao pudor.


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11 de Dezembro, 2013 Carlos Esperança

Portugal trai a laicidade

Portugal privilegia religião e discrimina ateus                 e livres-pensadores

Portugal privilegia religião e discrimina ateus e livres-pensadores
10 de Dezembro, 2013 Carlos Esperança

10 de dezembro – efemérides – o melhor

1520 – Martinho Lutero queima, em público, a bula papal que o excomungava da Igreja católica. Condenado ao Inferno católico deve ter emigrado para o Paraíso protestante.

1836 – Um decreto real determina a abolição do comércio de escravos nos domínios portugueses. O rei acabou com direitos bíblicos milenares.

1984 – O Bispo Desmond Tutu, dirigente da campanha antiapartheid na África do Sul, recebe o prémio Nobel da Paz.

1998 – José Saramago recebe o Prémio Nobel da Literatura, perante o azedume do Vaticano, as diatribes do Sr. Duarte Pio, a euforia dos leitores e o orgulho de Portugal.

Fonte: DN

9 de Dezembro, 2013 Carlos Esperança

09 de dezembro: Efemérides – O melhor

1905 – Em França é decretada a separação entre a Igreja e o Estado;

1931 – A Espanha adota a Constituição da II República e o Governo recebe poderes para nacionalizar as propriedades da Igreja;

1999 – A pena de morte é abolida na Albânia.

Fonte: DN

9 de Dezembro, 2013 José Moreira

A árvore de natal

Quando, em 380, Teodósio I instituía o cristianismo como religião oficial de Roma, a Igreja começou a tratar o assunto com pinças, hábito que mantém ainda hoje, e sempre que lhe convém. Na verdade, não era fácil mudar hábitos pagãos, nem mesmo por um Édito de Tessalónica. Por isso, adoptou a teoria do mamar doce. Desde logo, e por mais que a Bíblia berrasse que Jeová descansou a um sábado, decidiu louvar o Senhor ao Domingo. Era assim que os pagãos faziam, adorando o Sol, pelo que fez uma mistura inteligente; talvez seja mais correcto dizer mistura esperta: deixavam de adorar o Sol, passavam a adorar Deus, mas ao Domingo. Era o chamado “acordo bilateral”. Atitude que tomou ao apropriar-se de outras festividades como, por exemplo, a Páscoa, em que se passava a festejar a ressurreição de Cristo, mas continuava-se a imolar o cordeiro, como nos festejos do Equinócio da Primavera.

O Natal não escapou: foi travestido de nascimento do Cristo já referido, em substituição das festas do Solstício de Inverno, sim senhores, mas os hábitos pagãos não foram eliminados. Aliás, duvido de que qualquer cristão seja capaz de dar uma plausível explicação litúrgica para a árvore de Natal. Porque a árvore de Natal é um ritual pagão, e nada tem a ver com o cristianismo.

6 de Dezembro, 2013 Carlos Esperança

O Vaticano, o Papa e a tradição

O Vaticano recusou informações a uma comissão da ONU sobre investigações internas de abusos sexuais de menores, cometidos pelo clero, sob o pretexto de que é política da Igreja manter sigilo sobre tais casos.

Ao recusar partilhar informações com a ONU, o Vaticano revela uma duplicidade que pode anular a gigantesca campanha de promoção do Papa, ajudada pela figura retocada de simplicidade e determinação onde o despojamento pessoal, a atenção aos crimes do clero e as investigações ao Banco do Vaticano eram as linhas de força para o branqueio da imagem do Vaticano.

O Papa Francisco é uma fonte de contradições. Perante uma imagem de sinceridade e de bondade, permanece subjugado à Cúria que parecia estar a caminho da cura. Face a uma ideia de modernidade, insiste nos milagres e exorcismos que são mais mortíferos para a credibilidade da Igreja do que um PIM de Almada a fustigar o Dantas.

O Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que a fé na “ressurreição da carne”, referida no Credo, é uma “verdade”, que está ligada à ressurreição de Jesus. A fé e a razão detêm um litígio de difícil solução mas não se entende que a leitura literal de uma crença possa ser promovida sem reflexão crítica.

A antiguidade da Terra, biliões de mortos, 7,5 mil milhões de vivos e muitos biliões que ainda nascerão, são números colossais que o Antigo Testamento não previu. Como se convence um mortal, no pleno uso das suas faculdades, que no Vale de Josafá, ora Vale de Megido, terá lugar a Batalha do Armagedão, apenas para não deixar mal colocado o profeta Daniel, que a previu?

Quem pode crer na ressurreição física de todos os mortos no exíguo espaço do Vale de Megido, onde aos transplantados serão reclamados os órgãos de corpos alheios?

Do pavor que a Igreja insiste em infundir, escapam três anos e meio em que o anticristo, personagem escatológica que dominará provisoriamente o mundo, fará um reino de ‘paz mundial, estabilidade económica e liberdade religiosa’ antes do fim dos tempos ou Armagedão, a tragédia fatal para derrotar Satanás, como se o importante fosse dar razão ao profeta Daniel ou a Mateus (24:3, 21) cujas profecias eram o seu modo de vida.

Quem quererá a Igreja católica convencer, para além dos que se habituaram a crer nela desde o nascimento?

5 de Dezembro, 2013 Carlos Esperança

Espanha – Considerações sobre o Golpe 23-F de 1981

Com quase 94 anos, faleceu no dia 1 de dezembro o general franquista Alfonso Armada, nono Marquês de Santa Cruz de Rivadulla, envolvido na tentativa de golpe de Estado de 23 de fevereiro de 1981 (23-F).

Da tentativa de interrupção do processo democrático e regresso ao fascismo puro e duro do cruel genocida do século XX, Francisco Franco, ficou a imagem do grotesco tenente-coronel Tejero Molina, de tricórnio, aos tiros, com 200 guardas civis, no Congresso dos Deputados. Alfonso Armada foi esquecido, como se não fosse o chefe do golpe que teve como efeito mais visível o sequestro dos deputados, na tentativa de impedir a posse do governo de Calvo-Sotelo, para dar lugar a um governo presidido por si.

Alfonso Armada foi o perceptor indicado pelo ditador Franco para educar o futuro rei Juan Carlos, de quem se tornou amigo e assessor. Foi um dos generais mais influentes de Espanha e, durante 17 anos, secretário-geral da Casa Real, lugar de que abdicaria por confrontos com o primeiro-ministro, Adolfo Suarez, e pelo hábito de enviar cartas com o selo da Casa Real a solicitar o voto na Aliança Popular, nas eleições 1977.

Em 1983 foi demitido e condenado a 30 anos de prisão, sendo perdoado pelo Governo em 1988, alegando razões de saúde. Viveu ainda mais 25 anos.

Se o regresso à monarquia foi um ato ignóbil do cruel genocida Francisco Franco, a sua continuidade ficou a dever-se à narrativa do golpe 23-F, onde Juan Carlos aparece como paladino da democracia, esquecidos os discursos de bajulação ao ditador e a formação fascista nas madraças franquistas às mãos de fascistas como Afonso Armada.

A memória da Guerra Civil, a conivência entre a Igreja católica e o franquismo, o medo e a urgência da transição pacífica fizeram democrata o rei e de Franco um estadista.

Mas já é tempo de julgar os crimes de Franco e de se contar a verdade sobre a atuação de Juan Carlos antes de se dedicar às várias espécies de caça, dos negócios aos elefantes e a outra espécies cinegéticas em que a rainha e a galinha não eram as únicas da sua ementa.

4 de Dezembro, 2013 Carlos Esperança

Sá Carneiro – aniversário da sua morte

Decorreu nesta quarta-feira a missa que assinalou o 33.º aniversário do desaparecimento de Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, vítimas da queda de um avião em Camarate, que ocorreu a 4 de dezembro de 1980.

Esta é a notícia comum da comunicação social. Ninguém se lembrou de referir que o bispo de Braga, D. Eurico Dias Nogueira, afirmou que, segundo o direito canónico, não tinha direito a cerimónias litúrgicas, por ter vivido amancebado, situação em que morreu na trágica queda do avião.

Enquanto o bispo de Braga defendia o direito canónico, o cardeal-patriarca, os bispos e numerosos padres deram colorido à mórbida encenação com que quiseram levar a PR o general Soares Carneiro, adversário de Ramalho Eanes.

E nunca mais lhe faltaram missas, apesar de ter morrido em pecado mortal.