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Mês: Julho 2025

20 de Julho, 2025 Onofre Varela

Moral, Ética e destruição de barracas

O nosso comportamento social deve obedecer a uma moral e a uma ética. A Moral reúne valores e costumes de uma cultura, para orientação comportamental dos indivíduos; a Ética é a reflexão filosófica sobre a Moral, procurando princípios universais na avaliação do nosso comportamento.

Daqui se conclui que muitas atitudes políticas (e também religiosas) podem ser “morais” perante a moralidade da lei vigente, mas não serão “éticas” (como é exemplo a destruição das barracas de quem não tem tecto… o que, para a autarquia que assim actua, poderá ser legal; mas não há quem, em qualquer lugar do mundo, garanta ser uma atitude moral e ética).

Não haverá sociedade sem um sentimento religioso entendido como normalizador do pensamento colectivo. Entre nós, essa “normalização” pertence ao Cristianismo na versão Católica que toma conta das mentes religiosas. Se ao Cristianismo retirarmos os preceitos puramente de fé (como Jesus ter sido clonado por Deus num útero de empréstimo, e em criança ter dado lições a doutores, e depois ter transformado água em vinho, curado leprosos, ressuscitado mortos e a si próprio)… o que sobra desta crença é o amor (o respeito) devido aos outros; e por aí, o que encontramos é filosofia ateísta pura.

A ética religiosa nem sempre é validada pela moral universal e laica. Por exemplo: no Alcorão (III, 157) a ética religiosa muçulmana manda matar os descrentes (segundo alguma interpretação da “Jihad”). No Catolicismo a ética cristã manda adorar a Deus sobre todas as coisas… o que quer dizer que, no tão humano Cristianismo, os nossos semelhantes estão a um nível inferior na escala do respeito; primeiro há que considerar um mito, só depois será observada a real existência das pessoas nossas iguais!…

Fonte: Sapo

Sendo a fé fruto de um pensamento colectivo, ela é, também, uma opção pessoal. Cada qual terá a sua; e a minha, que considero ter muitíssima importância, na verdade é tão estapafúrdia como a tua que para mim não tem valor algum, mas que para ti é a razão do teu viver.

Um dos males que consomem a Humanidade poderá ser o de se dar demasiada importância à crença num deus fictício, permitindo-se a exploração de mentes menos avisadas, e ao mesmo tempo se desrespeite o semelhante. Desrespeito que leva a guerras, matando gente e destruindo tanto património, só porque um líder vaidoso e malvado quer que seja assim e tem armamento bastante para se sentir seguro da “sua vitória”, por muito injusta que (sendo conseguida) ela venha a ser reconhecida pela História.

O filósofo espanhol Fernando Savater, num dos seus textos, lembra Immanuel Kant para dizer que o mestre “acreditava já ser chegada a hora de a Humanidade abandonar a sua menoridade intelectual”. É esta “menoridade intelectual” que, mais de 200 anos depois de Kant, impede o Humanismo que faria do “Homo” um verdadeiro “sapiens” sem invadir países vizinhos nem destruir barracas antes de se dar habitação digna a quem em tais casebres tem o seu lar.

(O autor não obedece ao último Acordo Ortográfico) 

19 de Julho, 2025 Carlos Silva

FDLS

Imagem: Internet

Vi, casualmente, um documentário (já com alguns anos) sobre um jovem, ex-membro da Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (FDLS) que, sob efeito de drogas, assassinou a namorada, por esta se ter recusado a ter relações sexuais.

O jovem (por lhe ter sido incutido pela FLSD) pensava que a mulher (namorada) tinha obrigação de o saciar sexualmente sempre que desejasse.

Qualquer um dirá que se trata apenas de mais um crime, como tantos outros…

Poucos dirão que é mais um crime hediondo de cariz religioso, perfeitamente identificado relativamente ao autor material e moral.

Poucos dirão que é mais um evidente exemplo do mal que uma religião pode fazer a uma criança… do “monstro” em que a pode transformar!

Christopher Hitchens disse que “se a instrução religiosa não fosse permitida nas escolas até que a criança atingisse a idade da razão, estaríamos vivendo num mundo bem diferente.”

Concordo plenamente com as suas palavras… estaríamos certamente!

Neste caso em concreto, nem sequer se trata de Ensino Público, mas de uma das muitas organizações religiosas que vivem em clausura total, completamente alheia ao mundo real. Não estaríamos certamente falando de um crime hediondo cometido por um jovem que, depois de ser condenado pela justiça (já antes estava pela religião!), disse humildemente, que “amava a namorada que matou” … e posteriormente, já na prisão, que… “é no culto que devo estar… e lá voltarei!”

A sociedade onde não se conseguiu inserir é agora a sua prisão!

Quando sair das grades da sua prisão estará pronto para viver em liberdade?

Não! O culto é e será a sua liberdade!

Urge questionar…

Que futuro poderá ter uma criança criada em absoluta clausura religiosa ou num meio tradicionalmente religioso, com regras absolutamente rígidas e restritas, algumas absolutamente inúteis, ridículas e irracionais?

Têm os líderes religiosos, ou em alguns casos concretos os progenitores o direito de impor a religião aos “seus filhos”?

Não é a liberdade de escolha um direito fundamental?

Rowan Atkinson disse que “criticar uma pessoa pela sua raça é manifestamente irracional e ridículo, mas criticar a sua religião é um direito. A liberdade de criticar ideias, qualquer que elas sejam, é uma das liberdades fundamentais da nossa sociedade. Uma lei que diz que posso criticar e ridicularizar ideias, exceto aquelas de carácter religioso, é, no mínimo, uma lei estranha.

Não sei se é ou não “estranha”, mas a atual lei portuguesa diz o seguinte:

CRIME DE ULTRAJE A SENTIMENTOS RELIGIOSOS E PROFANAÇÃO DE OBJETO DE CULTO

Constitui crime a ofensa ou o escárnio público às crenças ou funções religiosas de outra pessoa, bem como a profanação de locais e objetos de culto, em termos que perturbem a paz pública.

1. O n.º 1 do artigo 251.º do Código Penal (CP) pune com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias a conduta de ofensa a crenças religiosas tal como foi acabada de descrever.

(…)

É, pois, perante esta “estranha” lei, que reivindico e invoco este direito, esta liberdade de criticar (não especificamente o autor material, mas principalmente o autor moral) a Religião!

A Religião que tem estado na origem deste e tantos outros crimes hediondos!

É, pois, perante esta “estranha” lei, que reivindico e invoco este direito, esta liberdade de criticar mais um crime de cariz religioso cometido por um jovem que fazia parte da Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (FLDS), de onde foi expulso e excomungado.

A FLDS é uma das maiores organizações religiosas, fundamentalistas, existentes nos Estados Unidos, cujos membros praticam a poligamia e expulsam alguns dos seus membros masculinos mais jovens que, supostamente, farão concorrência ao harém do seu líder e profeta espiritual que detém dezenas de esposas (muitas delas menores) e a outros líderes mais velhos…

Tradicionalmente o presidente da igreja FLDS era também o seu líder e profeta religioso.

“O número exato de membros da Igreja FLDS é atualmente desconhecido devido à natureza relativamente fechada, no entanto, estima-se ter 6.000 a 10.000 membros que residem em templos situados em cidades americanas.”

O seu ex-líder religioso, Warren Steed Jeffs, é um criminoso norte-americano e está atualmente a cumprir uma sentença de vinte anos devido a abuso sexual de crianças.

São possivelmente insignificantes estas linhas de revolta…

Linhas inúteis e inaudíveis que não libertarão sequer um único membro dos que estão agora enclausurados nos templos da Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias…

Mas precisava soltá-las da minha consciência…

Precisava soltá-las a todas as consciências…

Assim, pelo menos, sei que se perpetuarão noutras consciências que eventualmente as assimilem e ressuscitem…

Assim, pelo menos, sei que servirão de memória futura a gerações vindouras para que este passado não se repita no futuro!


AGORA ATEU (I), 2021-07-13

16 de Julho, 2025 Carlos Silva

Deus – Eu

Imagem gerada por IA

Deus?!

Sou Eu!

Sim, Eu!…

Num determinado momento da minha vida que já não consigo precisar, o intelecto permitiu-me “reparar”[1] que o ser com quem diariamente falava e a quem chamava deus, era, afinal, eu próprio!

Foi precisamente nessa altura que acabaria por assimilar que a minha consciência de deus é precisamente a mesma que eu, ser humano, tenho de mim próprio!

Tal significa logicamente que o meu-deus, ou o conceito que dele tenho, é precisamente o mesmo que o da imagem abstrata que obviamente morrerá quando eu morrer; tal como morrerão todos os deuses de todos os seres humanos, sejam eles crentes ou não!

“O pior cego é aquele que não quer ver…”

É um facto que a maioria das pessoas não aceita… não quer ver a realidade que vê. Algumas não admitem não ver… e a maioria não consegue realmente ver. São as que “vêm e não reparam” porque cegaram.

O intuito destas duras palavras, que decerto incomodarão algumas mentes mais dormentes, não é desrespeitar; não é ferir nem ridicularizar pessoas ou crenças com as quais se identificam; muito menos tentar convencer alguém!

O intuito destas palavras é apenas expressar livremente a minha opinião.

O intuito destas palavras é apenas expressar livremente a minha opinião, que vale o que vale; ou seja, o mesmo que as demais; sejam elas convergentes ou divergentes. Todas são suscetíveis de crítica!

É uma mera opinião sobre o que considero completamente despropositado e intolerável na sociedade atual: a Religião -eventualmente a maior mentira da humanidade que, “por mil vezes repetida” se transformou na maior verdade adquirida.

Tivera eu proferido estas palavras há 500 anos atrás e no dia seguinte decerto estaria amarrado a um poste para ser queimado vivo em plena praça pública!

Não tenho a menor dúvida!

José Saramago, escritor marcadamente ateísta, foi “crucificado” e “queimado” simplesmente por dizer publicamente que “não acreditava em nenhum deus nem em mundos imaginários, como o céu e o inferno…”.

A forma incisiva como o fez, acabaria por colocar a nu algumas das mais aberrantes barbaridades da religião, nomeadamente nas obras ‘O Evangelho Segundo Jesus Cristo’ e ‘Ensaio sobre a Cegueira’, gerando um autêntico mar de críticas, que em abono da verdade, mais pareciam inocentes tempestades de verão lideradas por pastores e virgens ofendidas a caminho do céu.

A sua longa experiência de vida permitiu-lhe prematuramente alcançar que esse “deus não precisa do homem para nada, exceto para ser deus[2]. Mais do que destacar a frase, importa salientar a sua extraordinária genialidade e lucidez de raciocínio.

Realmente, poucos “podem olhar e ver[3]”… e muito poucos “podem ver e reparar[4]”!

Que me perdoe” quem lê, mas também me apetece repetir:

“Se puderem ver, reparem!”

Sentir, sinta quem sente!

Pensar, pense quem quiser!

Continuar a ler… siga quem gostar… ou não…

Faz algum sentido (e cito novamente Saramago), que “antes da criação do universo, deus não tenha feito nada, e um dia, não se sabe bem porquê, decida criar o universo. Segundo a Bíblia, fez o universo em seis dias. Seis dias só! Descansou ao sétimo dia… e até hoje nunca mais fez nada. Isto faz algum sentido?”

Faz algum sentido que exista um deus invisível, criado à imagem humana, que viveu na terra e mora no céu… (que céu?) que tudo sabe e vigia… que criou uma lista de mandamentos completamente ancestrais que exige que se sigam na atualidade, e simultaneamente ameaça quem não os cumprir?

Faz algum sentido que exista na realidade um deus invisível que ama se for seguido e odeia ou mata se for recusado? Um ser autoritário que além de amor, adoração e dedicação incondicional, precisa constantemente de dinheiro, de muito muito dinheiro!… -esse vil metal que o líder máximo[5] invocou como “fonte de pecado”?

Não faz sentido!…

Não só não faz sentido, como desperta em qualquer mente minimamente pensante um mar de interrogações…

Não é fácil a qualquer ser humano aceitar esta realidade!

Não é fácil recusar ou refutar o ideal do divino, porque implica, desde logo punição, negação de expectativas de perfeição e imortalidade!

Não é fácil reduzir a vida a simples partículas de matéria… -poucos são os que aceitarão esta realidade. Poucos são os que aceitarão o fim.

Não é fácil aceitar o falecimento absoluto do ser… do Eu.

Não é fácil aceitar o falecimento do corpo, da mente (também ela um órgão) e sobretudo da “alma”, porque também a sua casa morre!

Não é fácil!

Eu diria que é dramático para todos os seres. Crentes e não crentes.

A natureza, alheia a todas estas questões, é obviamente implacável com todos os seus seres… humanos e não humanos.

Dá-lhes vida…

Alimenta-os, alimenta os seus sonhos e desejos…

Ajuda-os a reproduzir…

Ajuda-os a viver e a sobreviver…

Mas…

Não os ouve!

Não os vê!

Não os distingue!

Não os compreende!

E mata-os!

É, pois, no mínimo incoerente, procurar encontrar um “espírito divino” fora da natureza humana!

É perfeitamente compreensível que por todo o planeta existam as mais diversas formas, teorias e explicações para todo o tipo de crenças…

Já não o será, a criação humana de “deuses” para serem e representarem o que não é, ou para explicar o que não sabe ou não consegue saber… é um perfeito absurdo!

Não se trata de reduzir a crença a um mero conceito antropológico; trata-se de raciocinar, de reparar, de perguntar… e sobretudo aceitar a realidade seja ela qual for… nua e crua!

A humanidade terá tido origem num processo perfeitamente natural (tal pode-se constatar através das ossadas dos nossos antepassados… de todos os fósseis descobertos…).

A cultura foi-se enraizando em cada tribo… as sociedades foram evoluindo moldadas pelo ambiente, pela necessidade de sobrevivência, dando origem às mais diversas civilizações nas mais diversas regiões do planeta…

Muitas destas civilizações extinguiram-se, algumas chegaram aos nossos dias com as suas normas, as suas tradições, os seus usos e costumes adaptados à realidade atual. A própria religião é uma dessas evidências culturais, que marcou e ainda continua a marcar catastroficamente toda a história da humanidade, tal a forma viral como se propagou praticamente por todo o planeta sobretudo nos dois últimos milénios.

Para que possamos entender qualquer crença, temos previamente que “reparar” que a consciência que temos de qualquer divindade é a mesma que temos de nós próprios. Todas as crenças não são mais do que o reflexo material e imaterial do mundo interior do ser humano…

O exteriorizar de medos e desejos vitais e elementares…

O exteriorizar de aspirações que não consegue realizar ou materializar como consequência da sua limitação…

A ânsia de saber ou de não poder saber tudo…

A ânsia de poder, de dominar, do que não tem ou não consegue alcançar…

O medo do ser mortal e consequentemente limitado no tempo… que lhe foge.

A criação, a adoração, a projeção, a relação com o ser divino, ou com a sua imagem… é precisamente a mesma que temos com os nossos semelhantes!

Os seus “mandamentos divinos” não são mais do que as regras de conduta humana elaboradas por humanos em nome da liberdade e da justiça social… da moral e do respeito que têm que ter para com os demais para que socialmente possam coexistir… hoje consideravelmente melhoradas em algumas democráticas “constituições”.

É inevitável que um dia todos “reparemos” um pouco melhor nesta realidade.

Tal como um dia disse o nosso Fernando Pessoa…

Que todos possamos “ouvir o olhar” e com esse “olhar adivinhar os sentimentos”!


AGORA ATEU (I), 2020-01-01


[1] “Reparar” (Saramago). Retirou-me a venda… capacitou-me a visão… conferiu-me a perceção.

[2] Saramago

[3] Idem, anterior

[4] Idem, anterior

[5] Papa

9 de Julho, 2025 Onofre Varela

A guerra de Trump contra o mundo incidindo no desprezo pelas crianças

Segundo a Organização Mundial da Saúde, os casos de poliomielite que condenavam os menores à paralisia, ou mesmo à morte, retrocederam 99% desde 1988. É a segunda grande doença infecciosa que se pode extinguir, depois da erradicação da varíola em 1980. Outras doenças, como o sarampo e a difteria, também foram limitadas drasticamente à medida em que foi aumentando a imunidade colectiva graças às vacinas e aos programas de vacinação elaborados pelas entidades sanitárias em cada país. 

É milenar a luta do Ser Humano contra as doenças, especialmente aquelas que se manifestam nas crianças. Porém, contra tudo quanto a história da luta médica em favor da saúde recomenda, hoje assiste-se a um retrocesso em todo o mundo, como se a experiência não nos ensinasse nada e regredíssemos no tempo, negando a ciência médica. Pior do que isso é termos orgulho de retrocedermos nas boas práticas médicas e científicas, mesmo condenando à morte ou à invalidez centenas ou milhares de crianças em todo o mundo. 

Um estudo médico publicado na revista “The Lancet” no último mês de Junho alerta para o retrocesso das práticas médicas que permitem a sobrevivência às doenças que podem ser evitadas pela vacinação, especialmente em crianças. O estudo em causa foi elaborado com base em dados recolhidos em cerca de 200 países (praticamente todo o planeta). 

É uma péssima notícia para todos nós. E o que é mais grave, é que o problema vai acentuar-se nos próximos anos. Na base de tal gravidade está a ordem de Donald Trump para se cancelar a ajuda dos EUA ao desenvolvimento da vacinação em dezenas de países, pondo fim ao progresso conseguido até aqui, condenando à morte, ou ao sofrimento crónico, milhões de crianças. 

Gerado por IA

A cimentar tal desfecho, que contraria todo o humanismo que já conseguimos na prevenção e eliminação das doenças, está o problema (crescente em todo o mundo) da desinformação massiva acerca das vacinas, como consequência do ataque à Ciência feito através das redes sociais. É conhecido o resultado trágico dos efeitos do COVID no Brasil dirigido por Bolsonaro, e do mesmo efeito nos EUA durante o “primeiro acto” da dramática presença de Trump na Casa Branca, com os malefícios da recusa dos conselhos médicos, substituindo-os por pseudoterapia sem qualquer base científica. 

A prevenção do contágio de doenças epidemiológicas requer a participação de todos e a ajuda técnica e económica dos governos realmente interessados na saúde pública. As muitas décadas de trabalho entre as autoridades e os cidadãos, reduziram para valores mínimos as doenças infecciosas que no princípio eram letais. Recordar este avanço das ciências médicas é fundamental para todos termos a noção da necessidade de continuarmos no bom caminho da prevenção. 

O pior de tudo isto são os ouvidos surdos dos responsáveis que preferem ficar na História da Humanidade como os monstros defensores de uma economia gananciosa, quase criminosa, em desfavor da economia socialmente responsável, como se verifica no “segundo acto” do dramático desempenho da presidência de Trump.