2 de Dezembro, 2007 Carlos Esperança
Amor com amor se paga
Bento XVI critica ateísmo na sua segunda encíclica, com que já tinha ameaçado os devotos.
Bento XVI critica ateísmo na sua segunda encíclica, com que já tinha ameaçado os devotos.
JP2, além de acreditar em Deus, uma excentricidade polaca, era um político pouco recomendável.
A editora Planeta lança no Brasil «O Poder e a Glória», espécie de biografia não-autorizada do pontificado de João Paulo 2º, e reacende a discussão sobre o lado obscuro do Vaticano.
Excerto da “Natural World Symphony” do músico inglês Nitin Sawhney. Uma exuberante celebração da vida, da sua beleza e diversidade.
Salvo o comunismo (sob Estaline e Mao), ele próprio transformado em religião, que glorificava o ditador de serviço a quem era rendido culto, nenhum sistema repressivo levou tão longe a opressão sobre os povos, a violência sobre os adversários e a limitação das liberdades individuais como as religiões.
Não é por acaso que as ditaduras se apoiaram quase sempre no poder das Igrejas, que o trono e o altar viveram em união de facto e de direito nas monarquias absolutas, nos impérios e nas numerosas ditaduras de pendor fascista que assolaram o mundo e nas que estão para durar.
Os homens que criaram as religiões foram certamente os piores do seu tempo no tempo em que os homens foram piores. Entre os ditadores destacam-se pela crueldade, ódio e espírito vingativo os dignitários religiosos. Dizia Pascal: «Os homens nunca fazem o mal tão completa e alegremente como quando o fazem por convicção religiosa».
Os ditadores laicos, por mais execráveis que sejam, limitam-se a ser cruéis, violentes e repressivos nos limites geográficos da ditadura que exercem mas os ditadores religiosos não se contentam com os antros em que se acoitam, lançam a peçonha através do mundo e castigam ou abençoam sem respeito por limites territoriais ou ideológicos.
O Papa excomunga um cidadão onde quer que viva, seja qual for a sua nacionalidade, a partir do Vaticano, tal como o aiatola Khomeini, do Irão, produziu idêntica sentença contra o escritor Salman Rushdie, que era britânico, neste caso com oferta pública de dinheiro para estimular a fé assassina de qualquer muçulmano que se prezasse.
Não sei se é a posição de joelhos, ou de rastos, que vai transformando lenta e eficazmente os líderes religiosos em répteis e em peçonha os seus actos.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.