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A Igreja católica negoceia com menores

O COMPROMISSO QUE NASCE DO BAPTISMO É O DE OUVIR JESUS E SEGUI-LO, DISSE BENTO XVI.

Um pouco antes de rezar a oração mariana do Angelus, um espectáculo encenado para entreter os crentes e alimentar a fé, o Sapatinhos Vermelhos referiu o baptismo como o compromisso assinado entre a ICAR e o baptizado.

As pessoas sérias não confundem o ritual com um acto notarial, um sinal cabalístico e uma borrifadela de hissope com uma escritura e não amarram crianças indefesas a uma hipoteca.

Para B16, uma criança com um mês de idade, levada à pia baptismal com a candura de um boi a caminho do matadouro, fica obrigada a ouvir o mudo e a seguir um cadáver com dois mil anos – Jesus.

O Papa reivindica como válido um negócio feito com um bebé. Para a Igreja católica é um contrato, para um tribunal é uma burla com a conivência dos pais e a intermediação clerical.

As religiões começam cedo a manipular as consciências e a transformar os inocentes em crentes. Aproveitam a generosidade das crianças para as compelir ao ódio, à xenofobia e ao proselitismo.

O desaforo com que B16 afirma uma tal insanidade é a prática corrente das religiões do livro. O Papa não é pior do que os mullahs que treinam crianças para o martírio e para matar infiéis. São faces da mesma moeda, parasitas de um Deus concorrente.