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A morte de Saparmurat Niyazov

O ditador, que se atribuiu o apelido de “Turkmenbashi”, ou “o pai de todos os turcomenos” governou o país com enorme violência desde 1985. Era provavelmente o tirano mais extravagante do mundo, a ponto de ter rebaptizado os meses do ano com nomes de familiares.

Faleceu de ataque cardíaco aos 66 anos e o seu funeral constituiu uma impressionante manifestação de pesar, tendo reunido dezenas de milhares pessoas que choraram a sua morte.

Por que motivo os ditadores mais violentos e irracionais suscitam tão espontâneas e sinceras manifestações colectivas de dor?

Desde a morte de João Paulo II que não me recordo de um funeral tão concorrido.

Perfil de Autor

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- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa

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- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;

- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores

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