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Tietmeyer no Banco do Vaticano

O arcebispo Paul Marcinkus transformou o Banco do Vaticano em caso de polícia e em antecâmara da morte para os principais comparsas do escândalo. O Papa B16 procurou agora um especialista do ramo bancário que aliasse conhecimentos das finanças e devoção religiosa.

O Banco do Vaticano é a caixa central das esmolas que pagam prestações da assoalhada da alma com sede no condomínio do Paraíso. Outras verbas pias lá vão parar, oriundas da lavagem de dinheiro ou de relações suspeitas, como outrora o ouro nazi extorquido aos judeus.

Para reabilitar o Banco (IOR) das patifarias que JP2 consentiu, desde empréstimos ao ditador Somoza à lavagem de dinheiro do tráfico de armas e à subvenção do sindicato Solidariedade, B16 vai nomear Hans Tietmeyer, o antigo presidente do banco central alemão – Bundesbank.

Além de ser um banqueiro respeitado, incapaz das patifarias de um arcebispo, estudou teologia, é um católico com sacramentos em dia, membro da Academia Pontifícia de Ciências Sociais e com dois irmãos padres.

Desta vez o banco do Vaticano vai passar a ser uma instituição séria apesar da localização da sede.