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A devoção prejudica gravemente a saúde…

Da Holanda chega-nos a notícia de um estudo científico da poluição dentro das igrejas. Com efeito, o Dr Theo de Kok e os seus colegas do Departamento de Saúde da Universidade de Maastrich analisaram o ambiente numa capela da Basílica de Maastrich, depois de nove horas de velas acesas e incenso. Descobriram que a quantidade de partículas cancerígenas, de radicais livres e complexos aromáticos é cerca de doze a vinte vezes a máxima permitida pelas leis ambientais europeias. Por outras palavras, na capela analisada respiraríamos o mesmo, que respiraríamos se estivéssemos num lugar onde passassem 45,000 carros por dia!

Os riscos são elevados para todos os que passam mais de duas horas no meio de tal nevoeiro. Em situação ainda mais perigosa, ficam os padres católicos e demais pessoas que trabalhem nesse perigoso ambiente.

Creio que estas notícias nos devem levar a profundas reflexões.

Não basta que a extremada devoção dos crentes seja um sinal de vício no divino. Ficamos agora a saber que a devoção também leva a um elevado risco do cancro do pulmão. Creio que, todos os anti-tabagistas, que tanto lutaram para criar avisos nos maços de tabaco e criar regras anti-tabaco para os espaços públicos, estão moralmente obrigados a exigir essas mesmas medidas para o consumo excessivo do divino em ambientes poluídos. Assim, como é fácil de constatar na imagem que acompanha este artigo, dever-se-iam colocar avisos às portas das igrejas, para prevenir os abusadores dos perigos em que irão cair ao franquearem a porta de qualquer igreja.

E os milhares de crentes que morreram de cancro do pulmão durante os últimos dois mil anos? Não foi do tabaco certamente! Que um homem ou mulher pios não abusam de mais de seis cigarros por dia. (número suficiente para não aumentar demasiado as probabilidades de cancro do pulmão em relação a um não-fumador) O lobby antitabagista deveria seriamente contemplar a necessidade de levantar processos nos tribunais a todos os responsáveis! Deus, a santa apostólica madre igreja e o beato que se senta ao lado, do estimado leitor, com aquela maldita vela!

Ao crente menos complacente, resta pois frequentar igrejas com as modernas lâmpadas eléctricas em forma de vela. É verdade que se gasta mais dinheiro e que o crente têm que se levantar para pôr a moedinha, mas é infinitamente mais seguro, do que respirar seguindo a tradição…

Post Scriptum – Além disso… Porque raio é que gastam dinheiro em velas? Deus não sabe o que vai nos vossos corações?! Ou ele não é omnisciente e precisa de sinais de luzes?