Loading

Dia: 14 de Julho, 2004

14 de Julho, 2004 Mariana de Oliveira

Passou a procissão II

As criancinhas são sempre arrastadas para estes eventos. Por sorte, muitas delas vêem a máscara como uma espécie de Carnaval… Outras, chateiam-se, choram, cansam-se, apanham muito calor de tarde e frio à noite. Resultado: uma ida ao hospital pediátrico no dia seguinte.

 

 

 

 

 

 

 

Ainda não consegui encontrar uma explicação para a máscara de D. Dinis. Será por ter atingido a santidade ao casar-se com Isabel?

 

 

 

 

 

Até foi uma procissão bastante concorrida. Os tempos de crise assim obrigam… pena é que fique sempre tudo na mesma.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

14 de Julho, 2004 Carlos Esperança

Escândalo sexual piedoso



A diocese de Viena de Áustria tem sido um sólido apoio da política ultraconservadora de João Paulo II e uma fonte de preocupações para o Vaticano. Há poucos anos, o então cardeal, pilar da moralidade, guardião dos bons costumes, defensor da família, adversário do divórcio e promotor da castidade, viu-se obrigado a resignar à diocese por envolvimento em numerosos actos de pedofilia.

Sua Santidade (SS) aceitou a resignação «com profunda mágoa», sem ter esclarecido se a mágoa se devia aos motivos ou à perda de um influente apoio.

Agora a capital do pacífico e encantador país volta a protagonizar um sério escândalo sexual, com a ICAR no centro do furacão.

Mas onde está o escândalo? Não é na homossexualidade, orientação que as democracias aceitam com o respeito que é devido às minorias.

O escândalo reside essencialmente em 4 aspectos:

1 – No exibicionismo do reitor do seminário, com a mão direita nos órgãos genitais de um seminarista enquanto olha de frente a objectiva da câmara fotográfica, com a mesma satisfação com que cantou a primeira missa ou ministrou pela primeira vez a comunhão;

2 – Na contradição entre o que prega e o que faz a ICAR;

3 – No uso de fotos de pornografia infantil e orgias sexuais pelo reitor e vice-reitor do seminário, nas relações com outros padres e seminaristas, quando se sabe que há pais que ingenuamente lhes enviam filhos menores à confissão ;

4 – Na campanha de intolerância que a ICAR desenvolve contra a homossexualidade, nas perseguições que lhes moveu no passado e na covardia que os impede de denunciarem a bíblia como fonte de violência e iniquidade: “Os actos homossexuais são uma abominação aos olhos do Senhor” Leviticus 18:22, “Os homossexuais devem ser executados” Leviticus 20:13.

Enfim, os mullahs islâmicos têm com frequência rapazinhos ao seu serviço sexual, os pastores protestantes e os rabis exibem as mesmas condutas e, tirando os aspectos do foro criminal, resta-me usar de alguma benevolência para com os algozes, vítimas de um celibato imposto pelo último ditador da Europa – o papa JP2.