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Aterrorizem os inimigos. Alá é grande e Maomé o seu profeta

«O líder radical xiita Moqtada Sadr apelou aos seus apoiantes para «aterrorizarem os inimigos» (…) depois dos confrontos em várias cidades iraquianas, que fizeram pelo menos 24 mortos» – lê-se na TSF.

O Iraque foi invadido por gente pouco recomendável, não o esqueçamos, e ao arrepio do direito internacional, mas merece registo a bondade do apelo «aterrorizem os inimigos», feito por um fanático do islão.

Os que julgam o terrorismo um epifenómeno de grupos radicais minoritários esquecem o potencial de violência que as religiões encerram. O terror é uma arma que a fé cultiva com obstinada violência. Devemos à progressiva secularização das sociedades a paz e a democracia.

Os crentes bons sonham com a conversão dos outros à sua religião (única verdadeira), os maus sonham com a eliminação. É este proselitismo totalitário que faz das religiões um perigo a solicitar um combate cultural profundo e permanente.

A cólera divina é por definição mais obscena do que a dos homens.