13 de Abril, 2014 Carlos Esperança
Francisco com o vestidinho da comunhão

O Papa disse hoje na homilia da Missa na capela de Santa Marta, no Vaticano, que os cristãos devem aprender com o Evangelho a “combater o diabo”.
“Devemos aprender com o Evangelho a combater o diabo, porque ele também existe no século XXI”, afirmou.
Por
Seja chico, seja ratzinger, seja paulo, ricardo ou luís, isto é que importa: “Em 1927, através de um Tratado que se chamou de Latrão, a Santa Sé, do falecido Papa Pio XI, em troca do apoio ao sistema fascista italiano, em todas as vertentes, recebeu das mãos de Benito Mussolini um valor de cerca de 100 milhões de dólares, que os financeiros do Vaticano aplicaram em negócios em todo o Mundo. Primeiro, em Itália, depois, na Inglaterra e Nos Estados Unidos.
Esse dinheiro foi aplicado em investimentos rentáveis imediatos e títulos de Tesouro (uma parte substancial do Tesouro inglês pertence ao Papado). O Banco do Vaticano, o Instituto per la Opere de la Religione (IOR), tornou-se um banco sem controlo, com completa imunidade nas transacções, de acordo com o Tratado citado.
O Tratado estipulava ainda que três alíneas (29, 30 e 31) que isentavam de impostos as chamadas “instituições eclesiásticas”, incluindo o IOR, ou seja as nossos Instituições de Solidariedade Social e Misericórdias, entre outras, bem como o pagamento de salários aos padres
Com a permissão de Mussolini, o Papado começou a tomar conta de grandes empresas, principalmente das que ficavam sob a alçada do IRI – Istituto di Reconstruzioni Industriale, entidade criada para gerir os fundos estatais destinados a salvar empresas e bancos.
As empresas de águas das principais cidades saltaram para as mãos do Vaticano, bem como as redes de gás e grande parte da indústria automóvel e petrolífera e praticamente de mais de 3/5 do sistema bancário.
A Santa Sé interligou com a finança judia internacional, especialmente norte-americana, e hoje tem uma quota-parte significatica do investimento de Wall Street e da City Londrina (J.P.Morgan, General Electrics, Hambros Bank, Chase Manhattan, First National Bank, etc etc. Não falando já no Barclays Bank, o Santander, O Crédit Suisse,
O Vaticano tem uma supremacia acentuada, em parceria estratégica com o capital judeu (Rotschild/Rockfeller), no Banco Central Europeu.
Domina, praticamente, o Banco Central Italiano ( com bancos accionistas como as Cassa de Risparmio, Intesa saoPaolo, Unicredit, Assicucurazioni General e Unibanca), para não falar em bancos dispersos por outros países que são accionistas do BCE: como o grupo Allianz, Deutschbank, Commerzbank, Abn Amro, Barclays Bank, BNP Parisbás, grupo Santander, Royal Bank of Scotland e Bankia.”
O teólogo dominicano Frei Betto pediu ao papa Francisco a reabilitação de Giordano Bruno, o filósofo e astrónomo italiano condenado à fogueira pela Inquisição em 1.600 por considerar heréticos seus postulados filosóficos.
A revelação foi feita pelo teólogo em entrevista concedida ao jornal italiano ‘La Repubblica’ divulgada nesta quinta-feira. O encontro entre Frei Betto e Francisco ocorreu na residência do pontífice, a casa Santa Marta.
O cardeal Crescenzio Sepe, arcebispo de Nápoles, e o ex-ministro das Obras Publicas e dos Transportes do Governo de Berlusconi, Pietro Lunardi, são arguidos por corrupção agravada num processo de luvas ligado a operações imobiliárias e à renovação de igrejas
Segundo a Reuters, as actividades delituosas atribuídas ao cardeal Sepe ocorreram no período em que este dirigiu a Congregação para a Evangelização dos Povos, a congregação, entre outras funções, encarregue de gerir os trabalhos de construção civil do Vaticano fora do bairro de 44 hectares
http://www.lexpress.fr/actualites/2/le-vatican-mis-en-cause-dans-une-affaire-de-corruption_900526.html
Banco do Vaticano suspeito de lavagem de dinheiro
A justiça italiana está a investigar o banco do Vaticano por suspeita de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro, avançou hoje o jornal La Repubblica.
O diário adianta que os alvos da investigação são o Instituto das Obras Religiosas (IOR), nome como é conhecido o banco oficial do Vaticano, e dez outros bancos italianos, incluindo grandes instituições como a Intesa San Saolo e a Unicredit. Segundo o jornal, os investigadores desconfiam que pessoas que têm residência fiscal em Itália estão a usar o IOR como uma “cortina” para esconder diversos crimes, como fraude e evasão fiscal. O IOR gere contas bancárias das ordens religiosas e associações católicas e beneficia do estatuto off-shore do Vaticano. Os investigadores descobriram que foram feitas transacções de cerca de 180 milhões de euros, num período de dois anos, numa das contas geridas pelo IOR. Em Setembro de 2009, o representante do Santander em Itália, Ettore Gotti Tedeschi, foi nomeado presidente executivo do IOR. O arcebispo norte-americano Paul Marcinkus, que liderou o banco entre 1971 e 1989, esteve envolvido numa série de escândalos, entre os quais a falência de um banco privado, o Banco Ambrosiano, em 1982, entre acusações de ligações à máfia e terrorismo politico
http://economia.publico.pt/Noticia/banco-do-vaticano-suspeito-de-lavagem-de-dinheiro_1440048
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