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2 de Setembro, 2014 Carlos Esperança

Pio XII – o Papa de Hitler

(Perdi o autor do texto mas os factos são factos)

Pio XII – o Papa de Hitler

Quando Franco venceu a sua santa “Crujada”, o papa Pio XII (1939-1958) lhe enviou um telegrama felicitando-o por sua “vitória católica”. O divórcio tornou-se ilegal, o adultério se tornou uma ofensa criminal, a educação religiosa católica foi tornada obrigatória com a Igreja passando a controlar os livros didáticos. Os nomes de registro das crianças tinham que conter pelo menos um nome com conotação religiosa. Cerca de 25.000 casamentos civis foram declarados inválidos. Na Espanha, um acordo com o Vaticano em 1953, tornou ilegal a publicação de obras de religião ou filosofia, sem a aprovação da Igreja Católica Romana.

A Igreja romana teve um tempo um pouco menos fácil com a Alemanha nazista, mas ainda assim, não encontrou muita dificuldade nesse relacionamento. Em 1933 os bispos católicos romanos na Alemanha, numa conferência em Fulda, votaram contra uma resolução crítica do nazismo. Em vez disso, emitiram uma carta pastoral expressando gratidão a Hitler por sua postura moral, suas ideias de moralidade e por se preocupar com questões como planeamento familiar e banho misto *. Como muitos outros líderes cristãos, o Cardeal Faulhaber, arcebispo da diocese de Munique, declarou que Hitler estava no caminho para ser um bom cristão, embora tivesse dúvidas sobre alguns de seus “companheiros”.

Em geral, a Igreja Romana adotou uma atitude positiva para com o regime de Hitler. Assim que ele chegou ao poder em 1933, o Vaticano informou que não haveria de sua parte uma política de oposição. Um acordo entre a Alemanha nazi e o Vaticano, que foi concluído no mesmo ano, tranquilizou os católicos romanos de que o estado alemão era legítimo e aceitável. O Papa Pio XI teve pouca dificuldade em negociar seu acordo com a Alemanha nazi. Como anteriormente, seguiu-se um acordo no modelo estabelecido com governos autoritários dos tratados de Latrão .

Explicitamente documentada, a relação de parceria entre a Igreja romana e o estado nazi, os uniu na forma tradicional. No Artigo 16 do acordo, por exemplo, incluiu um juramento dos bispos católicos de lealdade ao estado nazi, e no artigo 30 uma oração para o Terceiro Reich *.

Como um católico assumido, Hitler tomou decisões fundamentais relativas à Igreja Católica Romana, pessoalmente deixando as Igrejas protestantes em segundo plano. Vale salientar que nenhuma igreja evangélica fez oposição séria contra Hitler aliás, muitos evangélicos o apoiaram, alguns até o consideravam como um redentor novo, enviado por Deus. Em 1936, Hitler advertiu o Cardeal Faulhaber de que:.. “como o nacional-socialismo (nazismo) era melhor que o comunismo, tudo na Europa seria favorável ao cristianismo e a Igreja” .

Hitler tinha sido criado como um católico romano, e teria absorvido o antissemitismo desde seus primeiros anos. Em um discurso feito em abril de 1922 ele havia falado sobre seus próprios sentimentos Cristãos , e disse que não era apenas possível para um cristão ser antissemita, mas na verdade era necessário . Mais uma vez, ele escreveu em sua autobiografia Mein Kampf:
“… Eu acredito que estou agindo de acordo com a vontade do Criador Todo-Poderoso: defendendo-me contra os judeus, estou lutando para afirmar a palavra do Senhor”.
Idéias nazis sobre os judeus e as medidas contra eles não foram uma invenção da mente contemporânea, elas eram o que a Igreja católica vinha dizendo e fazendo há séculos. Não havia nada de novo no antissemitismo nazi. Era simplesmente a nova embalagem do tradicional antissemitismo cristão. No estatuto da Ordem dos Jesuítas, era proibido qualquer membro que não conseguisse provar que ele não tinha “sangue judeu” dentro de cinco gerações. Este facto foi citado em 1930 por ambos, nazis e fascistas, como base de apoio para suas ideias antissemitas.

As intenções de Hitler não eram secretas. Ele prometeu a aniquilação dos judeus, por exemplo, em um discurso bem documentado em 30 de janeiro de 1939. A filosofia de Hitler na perseguição aos judeus foi fundamentada em precedentes cristãos. As diretrizes que Hitler revelou em Nuremberga, em 1935, tinham sido modeladas em parte, nos decretos dos Papas Inocêncio III e Paulo IV.

Na Alemanha nazi, os judeus foram novamente privados de direitos civis, e o casamento entre cristãos e judeus alemães foi novamente proibido. Quando os nazistas confinaram os judeus em distritos específicos, conscientemente chamados de guetos, para manter a respeitabilidade diante da população, enfatizavam que o que eles estavam fazendo era exatamente o que a Igreja Romana tinha feito. A referência foi explícita. Antes da guerra, Hitler havia dito ao Bispo de Osnabrück Berning que ele não faria nada que a Igreja não tinha feito ao longo dos últimos 1.500 anos .

 

1 de Setembro, 2014 Carlos Esperança

A ICAR, Franco e o genocídio espanhol

Franco gostava de manter relações mais do que cordiais com o papado. O Papa criticou a separação entre Igreja e o estado na Espanha republicana, e Franco o apoiou quando começou a Guerra Civil Espanhola em 1936. Pessoalmente o ditador Franco sentiu-se nomeado por Deus, e considerou a guerra civil espanhola como uma guerra santa.

Franco, um cristão devoto, perseguiu os ateus. Ele até mesmo concedeu a Santíssima Virgem Maria o posto de marechal de campo no exército espanhol. A Igreja Romana apoiou Franco em toda parte. A derrota do governo eleito democraticamente foi saudada como La Crujada – “A Cruzada”.

(Texto de origem desconhecida com factos conhecidos).

1 de Setembro, 2014 Carlos Esperança

Misoginia bíblica

O valor das mulheres segundo a Bíblia

Uma bela coletânea extraída diretamente da Palavra do Senhor!

Colossenses 3,18: Mulheres, sede submissas aos vossos maridos, como convém no Senhor.

Coríntios 11,3: A cabeça do homem é Cristo, a cabeça da mulher é o homem e a cabeça de Cristo é Deus.

Coríntios 11,9: O homem não foi criado para a mulher, mas a mulher para o homem.

Coríntios 14, 34-35: Que as mulheres fiquem caladas nas assembleias, como se faz em todas as igrejas dos cristãos, pois não lhes é permitido tomar a palavra. Devem ficar submissas, como diz também a lei. Se desejam instruir-se sobre algum ponto, perguntem aos maridos em casa;

Coríntios 14,33-35: Como em todas as igrejas dos santos, as mulheres estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar; mas estejam submissas como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, perguntem em casa a seus próprios maridos; porque é indecoroso para a mulher o falar na igreja .

Deuteronómio 22, 13-15: Se um homem se casa com uma mulher e começa a detestá-la depois de ter tido relações com ela, acusando-a de atos vergonhosos e difamando-a publicamente, dizendo: ‘Casei-me com esta mulher mas, quando me aproximei dela, descobri que não era virgem, o pai e a mãe da jovem pegarão a prova da virgindade dela e levarão a prova aos anciãos da cidade para que julguem o caso.

Deuteronómio 22,20-21: Se uma jovem é dada por esposa a um homem e este descobre que ela não é virgem, então será levada para a entrada da casa de seu pai e a apedrejarão até a morte.

Deuteronómio 24, 1: Quando um homem se casa com uma mulher e consuma o matrimônio, se depois ele não gostar mais dela, por ter visto nela alguma coisa inconveniente, escreva para ela um documento de divórcio e o entregue a ela, deixando-a sair de casa em liberdade.

Eclesiastes 25, 24: Foi pela mulher que começou o pecado, e é por culpa dela que todos morremos.

Eclesiastes 42, 14: É melhor a maldade do homem do que a bondade da mulher: a mulher cobre de vergonha e chega a expor ao insulto.

Eclesiastes 9, 2: Não se entregue a uma mulher, para que ela não o domine.

Efésios 5,22-24: Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.

Génesis 3,16: Deus disse à mulher: ‘Multiplicarei grandemente os teus sofrimentos e a tua gravidez; darás à luz teus filhos entre dores; contudo, sentir-te-ás atraída para o teu marido, e ele te dominará’.

Levítico 12,2-8: Se uma mulher der à luz um menino ela ficará impura por sete dias. Mas se nascer uma menina, então ficará impura por duas semanas.

Levítico 15,18-33: Quando um homem e uma mulher se unirem com emissão de sêmen, se banharão e ficarão impuros até a tarde. Se uma mulher menstruar, ficará impura até sete dias após o término do fluxo, sendo que tudo o que ela tocar ficará impuro até a tarde. Se alguém tentar tocá-la ou tocar em um móvel deixado impuro por ela, ficará impuro até a tarde. Quem se juntar a ela durante este período ficará impuro por sete dias.

Pedro 3,1: As mulheres têm de ser submissas aos vossos maridos.

Pedro 3,7: Os maridos devem permitir que as suas mulheres, que são de um sexo mais frágil, possam orar.

Timóteo 2,11-13: A mulher aprenda em silêncio com toda a submissão. Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.

Quem quiser conferir, e contextualizar, pode consultar uma versão online:

www.bibliadocetico.net

www.bibliaonline.com.br

www.bibliacomentada.org

http://despindomitos.blogspot.com

 

31 de Agosto, 2014 Carlos Esperança

O Estado Islâmico e o pavor

Quando os celerados cruzados invadiram o Iraque, para abater um ditador laico, nunca pensaram que a mentira, que lhes serviu de pretexto, traria consequências tão trágicas.

A inteligência de Bush, o maquiavelismo de Blair, a piedade de Aznar e o oportunismo de Barroso levaram a mais trágica sementeira do ódio ao mais fértil terreno da vingança, produzindo a crueldade e o pavor para cuja colheita se oferecem europeus e americanos, caucasianos e cristãos islamizados, numa alucinante sedução assassina.

Depois da destruição do país e da desarticulação das forças que o aglutinavam, persistir na ocupação era agravar o desastre e sair, era apressar a tragédia. Derrubaram a ditadura laica, apoiada por sunitas, que oprimia os xiitas, para criar um estado teocrático onde os xiitas não prescindiram de oprimir todos e, em particular, os sunitas, até que se criaram os sunitas de laboratório, apostados em criarem um sangrento califado.

A lei de Murphy cumpriu-se. Tudo o que podia correr mal, correu efetivamente mal e da pior maneira, sem solução à vista. O pavor, em doses obscenas, com metódica firmeza e insensibilidade de robots, tolhe as democracias e a neutraliza quem devia pará-los.

30 de Agosto, 2014 Carlos Esperança

O Islão misericordioso e o terrorista

Corre por aí que há um Islão benevolente e outro terrorista. O primeiro é o que se baba de gozo nas madraças e aparece compungido em público em cada ato de violência pia, a reiterar a benevolência do Corão, a execrar o terrorismo e a reclamar a paz. O outro é o que ulula, crocita e uiva na rua islâmica por cada infiel decapitado ou adúltera lapidada.

O Islão, o benevolente, oprime as mulheres, evita a modernidade e recusa a democracia. Ignora direitos humanos que o coíbam de cumprir a vontade de Alá e do Profeta, exulta com lapidações, folga com chibatadas e excita-se com decapitações. Não precisamos de olhar para o Islão terrorista, basta-nos o benévolo, aquele que há vários séculos impede, onde conquista o poder, que alguém despreze a religião ou tenha qualquer outra.

Os povos não são dementes, é o Islão que, à semelhança de outras religiões, contém em si o germe do crime. O terrorismo é a aplicação dos preceitos do livro sagrado contra os infiéis e a crueldade o método prescrito.

Seria trágico que se abrisse a caça ao muçulmano numa explosão de xenofobia baseada em sentimentos religiosos rivais, o desejo perverso do Islão que põe o terror ao serviço do proselitismo. O racismo é o sentimento piedoso do crente, a tolerância é a atitude de quem se libertou da religião. É por isso que o combate não deve ser dirigido aos crentes mas contra o proselitismo troglodita dos seus próceres e o carácter retrógrado do Corão.

As armas nas mãos dos homens são um perigo, nas de Deus uma catástrofe. O clero não deseja a felicidade humana, aspira apenas satisfazer a crueldade de Deus. Não podemos condescender com quem despreza os direitos humanos. Há um combate cultural a travar em defesa da liberdade que não pode deter-se nos véus, nas mesquitas e madraças.

O Corão não é apenas o baluarte inexpugnável dos preconceitos islâmicos, é a fonte que legitima toda a iniquidade. No mundo islâmico, os mullahs procuram ocupar os devotos, nos intervalos das cinco rezas diárias, com o sofrimento dos infiéis. É preciso travá-los.

execucao

29 de Agosto, 2014 Carlos Esperança

Evangelização espanhola

Em 26 de agosto de 1533 foi estrangulado o último rei Inca do Peru, por ordem do conquistador católico Francisco Pizarro.

29 de Agosto, 2014 Carlos Esperança

A ‘golpada’ imoral

Madeira Por

E – Pá

A golpada do PSD-Madeira à volta de um regime excepcional, com piedosos laivos pretensamente ‘autonómicos’, para o ensino de educação moral e religiosa naquela Região, não passou no Tribunal Constitucional link.

De facto, as forças retrógradas não desarmam. Agora, o pretendido, no diploma emanado da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM), seria o enveredar pelo campo da omissão (permissão) esquecendo que a regra do Estado Português é outra, i. e., a laicidade como consequência da Liberdade.

Esta tentativa de inversão da ordem de valores democráticos e republicanos concebendo como ‘natural’ a educação religiosa ‘universalmente’ (regionalmente!) aceite e a excepção (a ‘desobriga’) como um privilégio individual carente de requisição, teve uma resposta adequada do TC.

Num Estado democrático o que, de facto, poderia existir em substituição desta anacrónica disciplina seriam aulas de Educação Democrática. Espaço formativo onde se abordariam conceitos como: a consciência da liberdade, o respeito pelas diferenças, os ‘sentimentos’ cívicos (deveres, direitos, responsabilidade e confiança), a ciência como matriz do progresso e fundamento da cultura, o desenvolvimento do espírito crítico, a aprendizagem da tolerância, etc.

A ICAR, com o apoio de instituições públicas (como é o caso do Parlamento Regional) quer, à viva força, transformar a fé num assunto público. Todavia, num Estado democrático e laico, as crenças são questões do foro privado.

Aos poderes públicos compete zelar para que os cidadãos – de qualquer idade, raça e religião – desfrutem de boas condições para o livre desenvolvimento da sua personalidade. Livre, sublinhe-se.

Por último, a questão do ensino de educação moral e religiosa na Madeira pode ter outros contornos ou viver de outras fantasias. Para quem deve parte substancial da sua ascensão política à diocese pode parecer normal que para além de sustentar com dinheiros públicos um jornal paroquial, criar um fantasioso quadro de excepção no terreno da laicidade, não deixa de ser um gesto de reconhecimento pessoal a uma velha dívida, feito à boleia de competências regionais (públicas). Uma ‘imoralidade’!

29 de Agosto, 2014 Carlos Esperança

Espanha – Movimento eclesiástico

Enquanto o arcebispo de Valência vai para Madrid, onde substituirá o cardeal franquista Rouco Varela, de 78 anos, Antonio Cañizares (na foto) regressa de Roma onde tem sido prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, desde 2008, para presidir à diocese de Valência.

 

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