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Dia: 22 de Julho, 2014

22 de Julho, 2014 Carlos Esperança

E ao sétimo dia o homem descansa. Ou não?

Face à defesa papal do domingo, como dia de descanso, o DN de 20 de junho, pág. 20, publica, sob o título em epígrafe, um artigo de Ana Bela Ferreira, em que se lê:

«Trabalho – Sociólogo, teólogo e ateísta concordam com o descanso. O dia defendido pelo Papa Francisco é que já não reúne consenso. E há até quem considere que esta atitude é marketing.»

O artigo, depois de citar Moisés do Espírito Santo, sociólogo, que se refere à defesa do descanso ao domingo, como «um discurso um pouco arcaico e ruralista de quando o mundo era simples», expõe a opinião do padre Anselmo Borges, teólogo, e termina com a posição de um ateísta:

[Mais crítico das palavras de Jorge Bergoglio é o presidente da Associação Ateísta Portuguesa. Carlos Esperança entende que o Papa “está a defender os interesses comerciais do Vaticano. A existência de um dia de descanso é uma ideia que me agrada e que defendo, mas é impossível ter toda a gente a parar ao domingo”. E critica Francisco por “não estar preocupado com os trabalhadores a quem são roubados dias de descanso, mas defender apenas que se pare no dia que definiu para as celebrações eucarísticas”. Daí que veja essas declarações como “uma atitude de marketing”]