Loading

Dia: 29 de Janeiro, 2011

29 de Janeiro, 2011 Ricardo Alves

Turcos unidos contra o fundamentalismo

De bebida alcoólica na mão, os turcos reúnem-se hoje nas praças das cidades para desafiar as leis islâmicas fundamentalistas dos «islamistas moderados» do partido AKP (no poder).

Ergam um copo à saúde deles…

29 de Janeiro, 2011 Carlos Esperança

Coreografia ao serviço da fé

Renovação Carismática contém fuga de católicos

As missas da paróquia de Nossa Senhora Mãe da Igreja atraem milhares de fiéis na Vila Paris, em Belo Horizonte, onde padre Danilo Mamede Campos Rodrigues aderiu há 25 anos à Renovação Carismática Católica (RCC).

São missas de cura e libertação, com intensa participação de homens, mulheres e crianças, que cantam e agitam os braços com entusiasmo, voz forte e rosto alegre, no mesmo estilo das celebrações de padre Marcelo Rossi e da Canção Nova, cujos santuários e programas de televisão são demonstrações de fé e devoção.

29 de Janeiro, 2011 Carlos Esperança

A coerência de B16 está ao nível da ICAR

Papa assinou documento a questionar celibato

A carta é datada de 1970, quando Joseph Ratzinger tinha 42 anos. O jornal “El País” publicou a notícia citando um diário alemão.

O Papa Bento XVI assinou um texto, datado de Fevereiro de 1970 e juntamente com outros teólogos, onde questionava o celibato. A notícia é publicada hoje no jornal “El País” e cita o diário alemão “Süddeutsche Zeitung”. Joseph Ratzinger tinha na altura 42 anos.

29 de Janeiro, 2011 Carlos Esperança

A ICAR e o preservativo_1

A ICAR está para o preservativo como o islão para o toucinho. O bom senso não é o forte das religiões e a compaixão não consta dos seus valores. Bastaria o drama de África, onde a epidemia da SIDA grassa de forma devastadora, encaminhando o Continente para uma hecatombe, para abdicar de um dogmatismo estulto e criminoso.

Há tempos este Papa parecia reconhecer a eficácia do preservativo como método para a prevenção do terrível flagelo e aceitá-lo. Perante a estupefacção de alguns e a satisfação de muitos, dado o poder de que goza a Igreja católica, parecia assistir-se a uma pirueta de 180 graus na posição tradicional do Vaticano.

Foi sol de pouca dura. Até a Conferência Episcopal Espanhola (CEE) imediatamente reagiu, desautorizando o Papa, e reiterando que a castidade e a fidelidade matrimonial eram os meios adequados à prevenção da SIDA tendo insistido na canónica linguagem: «o uso do preservativo é imoral».

Os beatos preconceitos da santa malta celibatária são, uma vez mais, um obstáculo às campanhas de saúde pública, um entrave à prevenção das epidemias e um estorvo ao bem-estar humano. Intérpretes encartados de um Deus cujo prazo de validade há muito se extinguiu, arautos de uma moral anacrónica, zeladores intransigentes do sofrimento, continuarão a ser cruéis, obsoletos e hipócritas.

Combater a SIDA é uma obrigação para salvar vidas humanas. Desacreditar as Igrejas é uma medida sanitária imprescindível à felicidade humana.  Dentro de poucos anos um Papa qualquer pedirá perdão pelos crimes do actual, tal como o anterior pediu pelos dos seus antepassados, sempre sobre os escombros das sociedades a que levaram a angústia, a dor e a morte.