O Ministério Público do Piauí solicitou a retirada de símbolos religiosos dos prédios públicos no Estado, atendendo a uma representação feita por 14 entidades da sociedade civil. O promotor Edílson Farias, que está tratando do caso, deve propor um Termo de Ajustamento de Conduta para que os governos municipal, estadual e federal retirem imagens e fechem capelas dentro de edifícios públicos.
Caso não façam isso, provavelmente serão alvo de um ação civil, baseada no inciso I do artigo 19 da Constituição, que diz ser proibido ao poder público estabelecer cultos religiosos ou igrejas.
Depois da crítica que aqui deixei é altura de me retractar face à alegada censura do blog da Agência Ecclesia.
O comentário da Associação Ateísta Portuguesa já está publicado na respectiva caixa de comentários.
A verdade acima de tudo.
O texto apresenta Calvino como um “cristão” que acredita na Igreja “Santa, Católica (preferem dizer universal) e Apostólica”, na Trindade, no pecado original e nos actuais, na salvação através de Jesus Cristo.
É ainda referida a “criação brilhante” da organização calvinista, que resistiu a “todas as alterações e as revoluções da modernidade“.
Comentário: Resistir a “todas as alterações e as revoluções da modernidade” é, para a ICAR,BRILHANTE. A intolerância calvinista é outro motivo de admiração, certamente.
A propagação e solidificação da fé são os principais objectivos do encontro anual do movimento de pregadores islâmicos Tabligh Jamaat. Reunião decorre até domingo, 5 de Julho.
(…)
O Tabligh Jamaat tem sido referenciado a nível internacional como estando infiltrado por facções mais radicais do islamismo. Mas, os responsáveis portugueses do movimento têm garantido que se trata de um grupo «tolerante e pacífico». O movimento está presente em Portugal desde 1979, no seio da comunidade islâmica portuguesa.
Comentário: Apesar da origem da fonte.
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